Como ir de Milão ao Lago Maggiore

Como fazer um bate-e-volta redondinho de Milão ao Lago Maggiore

 

 

 

 

 

 

 

São cerca de 90 quilômetros que separam a urbana Milão dos idílicos vilarejos de um dos mais famosos lagos italianos,  o lago Maggiore. Como a viagem é curtinha e muitíssimo bem servida de trens, não é raro turistas hospedados na cidade italiana fazerem passeios bate-e-volta para curtir ao menos um pouquinho os encantos do lago.

Hospedar-se às margens do lago é muito mais gostoso, é claro; mas quem tem roteiro de viagem mais apertado pode muito bem, sim, aproveitar um dia perfeitinho no lago – sem precisar madrugar e voltando a Milão ainda a tempo do jantar.  Em julho último, refiz esse bate-e-volta para checar horários de trens, barcos, preços e infra-estrutura em geral e continuo achando que pode ser mesmo um ótimo passeio bate-e-volta – mas escolha dias bonitos, se puder, que o sol interfere bastante na cor do lago.

 

Para os passeios do gênero, a melhor opção é rumar à Stresa – há ampla oferta de trens rápidos desde a estação Milano Centrale (com custo de cerca de 20 euros ida e volta) e para quem prefere ir de carro alugado (que eu só recomendo para quem for fazer um roteiro mais longo pelos lagos italianos) as estradas são muito boas também. Para quem vai de trem, como Stresa não costuma ser o destino final dos itinerários, para garantir que você tome o trem certinho basta conferir horário e número do trem que estão no seu bilhete com horário e número do trem mostrados no painel central e na plataforma.

Localizado entre as regiões italianas do Piemonte e da Lombardia, o Maggiore é o segundo maior lago italiano, perdendo apenas para o lago de Garda. Da estação de trens de Stresa são necessários pouco mais de cinco minutos de caminhada para chegar à beira do lago, tomada por restaurantes, terraços, prainhas públicas e jardins. Minha sugestão é começar o dia no lago contemplando sua visão surreal do alto das montanhas: o teleférico de Stresa leva visitantes ao topo da montanha Mottarone em 20 minutos (17,50 euros ida e volta). Lá do alto a gente avista não apenas o Maggiore como outros lagos menores e os belos Alpes.

Depois de contempla-lo do alto, hora de contempla-lo a partir de suas próprias águas: suas maiores atrações são suas onze ilhotas, com destaque para as belíssimas ilhas Borromeu/Borroméias: Bella, Madre e dei Pescatori. As três ilhas, que já pertenceram à família homônima, são parada obrigatória para curtir bem o lago – compre o bilhete de barco de um dia (mas olho: eles só aceitam cash – 15 euros por pessoa) que permite trânsito circular livre entre elas, para poder aproveitar cada uma no seu próprio tempo e ritmo – os barcos circulam pelo lago a cada meia hora.

Isola Madre, frequentemente ignorada pela maioria dos turistas, garante bela visita ao palácio da família Borromeo e seu jardim botânico para quem tiver mais tempo. Isola Bella, a mais famosa, tem o castelo barroco da família Borromeo e incontáveis bares e restaurantes – e, por isso mesmo, é também a mais cheia e com preços mais inflacionados. A Isola dei Pescatori, minha favorita, foi uma ilha de pescadores e até hoje é famosa pelos peixes e frutos do mar que serve – belíssima parada para o almoço – e é farta em ruelas, escadarias e becos encantadores, além das prainhas à beira lago.

Antes de pegar o trem de volta a Milão, aproveite para curtir o centrinho de Stresa, cheio de ruelas de pedra estreitas, restaurantes, bares e lojinhas. Quem preferir ficar para dormir, encontra boas opções de hospedagem nos hotéis Verbano (com ótimo restaurante também, na Isola dei Pescatori), Grand Hotel Majestic e La Palma.

 

 

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