Opções de hospedagem testadas e aprovadas em Ubud (Sayan), Jimbaran e Kuta na ilha indonésia
Minha semana em Bali foi espalhadinha pela ilha. Eu queria “cobrir” o máximo possível da ilha nos meus sete dias inteiros por lá e escolhi me hospedar em 3 regiões diferentes (hoje, pessoalmente, tenho recomendado aos amigos e leitores que escolham apenas 2 regiões diferentes – uma no interior e outra na beira-mar – já que ficar mudando de hotel também cansa muito).
Os locais escolhidos foram Jimbaran, a praia mais sossegada; Sayan, no interior, vizinha a Ubud e rodeada de arrozais; e Kuta, que aparecia nas coisas que eu andava lendo como a praia mais moderninha e com mais vida noturna.
FOUR SEASONS BALI AT JIMBARAN BAY
Jimbaran foi uma boa surpresa. Eu estava esperando uma vibe “resorts e nada mais” e encontrei ali a praia mais legal que vi durante toda a viagem – desertinha, cheia de verde ao redor, e com areia mais clarinha – mas também uma vilinha de pescadores interessante, com um dos mercados de peixe mais legais e pitorescos que eu já vi na vida.
Ali fiquei hospedada no excelente Four Seasons Bali at Jimbaran Bay, que ocupa uma propriedade de 14 hectares repleta de vegetação nativa e de frente para o mar e cuja arquitetura foi planejada para reproduzir uma autêntica vila balinesa. Ali, todos os quartos são villas com direito ao big quarto e banheiro dentro de uma casinha balinesa e área para refeições, deck com espreguiçadeiras e mini piscina privativa do seu “quintal”, uma graça.
Conta com 3 áreas de piscinas distintas: uma grande e infinity na parte mais alta do resort, outra quietinha com cascata numa área cheia de verde e a terceira à beira-mar, no excelente beach club Sundara. Em todas elas, serviço de praia de primeira e cheio de mimos, incluindo espreguiçadeiras e namoradeiras super confortáveis, água mineral geladinha o dia todo e mimos como sorvetes e frutas oferecidos ao longo do dia.
Sundara é também o novo restaurante do hotel, de cozinha internacional e famoso também pelos ótimos (e curiosos) coquetéis que oferece – e é também o melhor lugar do hotel para acompanhar o sol se pondo no mar logo em frente. Também há um restaurante típico tailandês, o Baan Bua, e o ótimo restaurante típico balinês Taman Wantilan. Comidinhas rápidas também estão disponíveis nos bares Pool Terrace Café e o Terrace Bar and Lounge.
Por falar em comida, vale dizer que, das muitas atividades oferecidas aos hóspedes diariamente (muitas delas sem custo, como workshops de arte balinesa, música balinesa ao vivo, watersports etc), acho que o destaque absoluto fica por conta da Balinese Cooking Class (cobrada à parte). Trata-se de uma aula de culinária balinesa que inclui visita guiada com o chef pelo mercado de peixes de Jimbaran para comprar os produtos que serão utilizados na aula e aprender sobre os ingredientes e temperos mais importantes na cozinha balinesa e termina com os alunos almoçando juntos o menu que eles mesmos prepararam junto ao chef – fiz a aula a convite do hotel e adorei a experiência.
O hotel ainda tem um aconchegante spa, belíssimo fitness center, quadras de tênis e um imenso menu de atividades para famílias com crianças, bem legal. Dá para ter mais informações sobre o hotel aqui.
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Já aviso que não vai dar pra falar deste hotel sem usar um monte de adjetivos, sorry 😀 Mas é que eu caí mesmo de amores pelo Four Seasons Bali at Sayan. Primeiro, porque Sayan e Ubud (as duas cidades são grudadas) são aquela Bali que está no nosso imaginário, a Bali pela qual atravessamos o mundo num avião. Já morro de saudades e de vontade de voltar. E, segundo, porque o hotel é mesmo um espetáculo tanto em termos de arquitetura como em termos de instalações e serviços.
Sayan fica a 10 minutos de carro do centrinho de Ubud, é cheia de lojinhas de decoração e antiquários e rodeada por arrozais. E o Four Seasons Bali at Sayan sabe tirar proveito perfeitamente disso, entendendo esses elementos são a própria alma da vida cotidiana e da religiosidade de Bali. Seus quartos, muito espaçosos e cheios de luz natural, têm arquitetura ultra contemporânea e são, igualzinho Sayan, também rodeados por campos de arroz. No interior, móveis 100% balineses, bem tradicionais nos materiais, nas cores, nas texturas arrozais com perfeição. E os quartos em estilo vila também contam com piscina privativa.
Além dos arrozais, a propriedade é tomada de verde e pequenos lagos tomados de flores de lótus. A gastronomia também é tipicamente balinesa e há apresentações gratuitas de dança balinesa no lobby quase todas as noites. No Spa, dividido em dois espaços – um spa tradicional, anexo às jacuzzis e ao fitness center no prédio principal, e um outro, mais reservado e afastado, imitando uma vilinha balinesa, o cardápio inclui massagens muito típicas, como a tradicionalíssima Suriyani, técnicas bem locais de purificação e relaxamento.
O clima é sempre sossegado, silencioso, meio bucolico e o hotel é mais frequentado por casais que famílias. Tem piscina com bom serviço à beira do rio e dentre as atividades mais legais pagas à parte, a “Life of a Balinese Farmer” parece ser programão, integrando hóspedes com trabalhadores dos campos de arroz, inclusive na hora da refeição. Dentre as muitas atividades sem custos (de yoga a caminhadas matutinas pelos arrozais), os transfers de e para o centrinho de Ubud que funcionam em vários horários do dia são uma mão na roda, e acontecem diariamente.
Hotelaço. Dos melhores que já conheci, mesmo. Dá pra ter mais informações sobre o hotel aqui.
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Li muito sobre Kuta antes de embarcar. Diziam que era a praia mais agitada, boa para vida noturna e comprinhas. Mas, pessoalmente, achei tudo over. Gente demais, praia lotada, preços bastante altos nos souvenirs, noite meio na vibe “festa estranha com gente esquisita”. Só vi de bom lá as aulas de surf a 10 dólares e as massagens balinesas a 5 dólares em fartura. Uma vibe meio Phuket.
É a praia dos jovens australianos que viajam pra lá em clima de spring break e de quem quer mesmo agito na vida noturna (além de bares, as big festas de música eletrônica são comuns por lá) e compras de grandes marcas (há um grande shopping e muitas lojas). E praia para quem quer aprender a surfar, claro, que é o grande negócio da praia no dia-a-dia.
Por ali, abriu há menos de um ano o Sheraton Bali Kuta. Fiquei duas noites ali e gostei muito do hotel. Fica de frente para a praia – é só atravessar a rua em frente – e anexo (literalmente) ao complexo de compras Beachwalk Mall, o maior shopping de Bali.
Os quartos são bem espaçosos, sempre com varanda privativa e belos banheiros abertos para o dormitório. Tem bons restaurantes e o principal deles tem um dos maiores buffets de café da manhã que eu já vi, com 10 estações diferentes, inclusive uma de comida japonesa e um exclusiva para crianças, com sorvete e tudo. A maioria dos quartos tem vista para o mar e a piscina de borda infinity pool vira palco para o sol se por todo final de tarde.
O hotel tem ótimo custoXbenefício e dá pra ter mais informações sobre ele aqui.
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Cada post seu de viagem me dá uma vontaaaaaaaaaaaaaaaade de largar tudo e correr mundo afora.
Adorei Bari segundo vc, Mari.
bjs!
adoro provocar esse tipo de reação-viajante 😛
Oi Mari, eu,meu marido e minha filhinha estamos pensando em viajar para a Bali no final deste ano. E tudo que tenho lido a respeito diz para ficarmos hospedados em Ubud e no litoral também. Estou em dúvida quanto ao litoral: o que você sugere? Jimbaran, Seminyak ou Nusa Dua? Você acha que vale a penar pelo menos conhecer Kuta ( 1 dia)? Estas praias são próximas? Obrigada! Um abraço.
Nilse, tudo bem? Dá uma lida em todos os posts sobre Bali que daí fica mais fácil vc encontrar o que tem mais a cara de vcs em termos de litoral http://www.maricampos.com/tag/bali/ . Em todo caso, pessoalmente não recomendo Kuta, não.
Olá Mari, sei que não ficou em Uluwatu, mas qual pousada você recomendaria lá?
Melhor custo beneficio?
Priscila, como meu foco são hotéis de luxo, infelizmente não pesquisei nenhuma pousada por lá 🙁