Quatro sugestões de estilo, localização e orçamento diferentes para se hospedar na cidade
Com as idas e vindas a Sydney durante minha visita à Austrália (para curtir também a Grande Barreira de Corais, o vale de vinhedos, convitinhos bacanas etc), acabei me hospedando em quatro hotéis diferentes na cidade. Quatro hotéis diferentes mesmo, em estilo, localização e budget, que podem interessar a quatro perfis diferentes de viajantes e viagens. Bora lá:
Rydges Sydney airport hotel
A Rydges é uma rede bem grande de hotéis na Austrália, presente em vários destinos. Mas o Rydges anexo ao aeroporto internacional é mesmo uma tremenda mão na roda para quem está na cidade só para uma conexão no outro dia cedinho (meu caso quando cheguei de Abu Dhabi e embarcaria para Cairns logo na manhã seguinte).
A gente deixa o terminal de desembarque literalmente às portas do hotel – é só atravessar a rua. O hotel é grande, com mais de 300 quartos, e o serviço é bem pasteurizado e apressado; mas funciona, já que tá todo mundo ali por um pernoite apenas mesmo.
Os quartos são espaçosos e até têm seu charme, estão bem em tecnologias (TV de 42 polegadas, wifi grátis etc) e a cama é boa.
Tem um bistrô (o Blackwattle Grill, que não provei) e um bar, o Touchdown Sports Bar, que estava bem cheio na noite em que estive por ali (o atendimento é bem fraco mas os lanches são bem bons). O café da manhã (que nem sempre está incluso na diária) é servido em bufê no Rise e é ok.
Para esticar o corpo depois de um voo bem longo, a pequena academia 24h quebra um galhão. E para tomar o seu voo no dia seguinte, vale saber que um shuttle grátis leva do hotel ao aeroporto doméstico (e vice-versa) das 5 da manhã às 11 da noite.
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Four Seasons Sydney
Seguramente, os quartos do hotel Four Seasons em Sydney têm, de longe, a melhor vista: da minha janela imensa, eu via a ponte e a Ópera dia e noite, uma maravilha.
A localização é bem bem bem legal, em pleno agito da George Street (melhor localização ever para shopaholics), em The Rocks, e a uma quadra do começo da zona portuária. Dali é fácil ir a pé, em transporte público ou táxi para vários cantos da cidade, dia e noite. O atendimento é excelente, do check in ao check out – e ainda tem concierge português 🙂
Achei que vale investir em reservar uma suíte com acesso ao Executive Club: o lounge funciona das 6h30 às 22h e oferece todos os dias café da manhã completo (bufê mais chef cozinhando no local), lanchinhos ao longo do dia e happy hour com open bar com uma quantidade impressionante de bebidas disponíveis para acompanhar queijos, quiches, petiscos e sobremesas. Localizado no 32o. andar, tem vistas divinas.
A internet é grátis para todos os hóspedes no plano básico e quem fica com acesso ao Executive Club tem também direito a duas peças passadas diariamente.
Como tomei café todos os dias no lounge, não testei nenhum dos restaurantes e bares. Mas o hotel tem dois deles (The Woods e Cabana) e um belo bar, o Grain, ótimo lugar para people watching (inclusive à tarde), sobretudo para quem viaja sozinho.
Tem também spa com sauna, uma bela piscina aquecida ao ar livre e academia com vista para o porto.
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BLUE Sydney
Fiquei super contente quando recebi o convite para me hospedar no BLUE, um hotel do luxuoso grupo TAJ em Sydney. Foi a estadia mais curta da viagem (apenas uma noite), mas fui muitíssimo bem recebida por lá durante todo o tempo. O BLUE já andava na minha lista porque tem um dos bares mais comentados de Sydney,o sexy Water Bar, bem no centro do hotel (lindo, com direito a muito veludo e uma belíssima cortina de cristais Swarovski suspensa sobre o balcão).
Mas o prédio em si, no Wharf at Woolloomooloo, é ainda mais interessante. Com mais de 100 anos e antigamente usado como armazém de lã e cargas em geral, agora virou um dos endereços mais descoladinhos de Sydney, tomado por bons restaurantes (gostei muito do China Doll, lotadíssimo na noite em que jantei ali), uma parte residencial, o hotel em si e a luxuosa marina que o rodeia.
Com jeito de hotel boutique, é cool, super urbano, mas aconchegante ao mesmo tempo. Tem design minimalista nos quartos (com cama divina e janelas lindas, que tomam literalmente a parede toda, com vista para parte do porto, o skyline do centro da cidade e os Royal Botanical Gardens, logo ao lado) e todo hypadinho e colorido nas áreas comuns. A recepção, por exemplo, é substituída por um “living room” com magenta como cor predominante e a madeira e o ferro originais do edifício estão o tempo todo à vista no hotel.
Cada quarto tem design diferente, bem contemporâneo, mas sem mexer na estrutura básica original do prédio, num casamento bem legal entre clássico e moderno.
Fica afastado pra fazer à pé os pontos turísticos principais, mas é bom para curtir os restaurantes dali e a vida noturna de bairros próximos, como o hipster Darlinghurst. A espécie de “parque” que se forma entre o hotel e a marina é uma delícia, cheio de moradores locais e turistas estrangeiros, sobretudo nos finais de tarde. E o café da manhã, servido ao lado do WaterBar, é bem legal.
Só falta mesmo liberar a internet grátis.
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QT Sydney
Fiquei en-can-ta-da com o QT em Sydney. Sério mesmo, fazia muito tempo que um hotel não me surpreendia tanto. Quando reservei, me pareceu todo descolado pelo site e eu tinha lido boas referências na imprensa internacional também; mas virei FÃ mesmo depois de ter me hospedado ali.
São 200 quartos no hotel mas nem parece: o tempo todo te dá a impressão de estar num pequeno hotel boutique. O hotel já te conquista com as doorgirls na chegada, que mais parecem saídas de um musical da Broadway. Depois vem o design cool, sexy, ousado, numa mistura entre o vintage e o contemporâneo absolutamente sedutora.
Ocupando o edifício dos históricos teatros Gowings e State, tem uma verdadeira coleção de arte contemporânea em seus espaços públicos, misturando, neles, na fachada e nos quartos, o gótico e o art deco sem o menor pudor. E é bem humorado que só nos detalhes – como o display de numeração dos quartos 😛
O elevador tem a melhor trilha sonora EVAH – e, pasme, ela muda de acordo com um sensor que identifica quantidade de pessoas, se há falação ou silêncio etc (numa das vezes que tomei o elevador sozinha tarde da noite, começou a tocar “all by myself” hahahahaha)
Quem não estiver hospedado no hotel, também pode (e deve!) curtir suas áreas comuns. Seu ótimo bar foi meu bar favorito de toda a viagem (barmen queridíssimos, lotado de gente interessante, balcão perfeito para solo travelers e drinks deliciosos, como o Gowings Sour) e o também hypado Gowings Bar & Grill tem serviço regular mas pratos ótimos (jantei um dia ali e foi muito, muito bom)
A localização é boa, bem na zona comercial, entre The Rocks e Darling Harbour. O quarto é lindo, numa mistura de cores e texturas bem bacana, dos tapetes às almofadas – e a cama era sensacional. Banheira deliciosa, wifi grátis de ótima qualidade e nespresso for free. Só o café da manhã que não costuma estar incluído e é servido à la carte no Growings.
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Mari, eu gosto muito dos seus posts sobre hotéis, pois trabalho na área. Agora, Mari Campos falando de hotéis em Sydney (onde comecei minha carreira hoteleira), é muita coisa boa num post só! 🙂
Fiquei no Four Seasons há (trocentos) anos, quando ainda era The Regent by Four Seasons, e a vista é realmente fantástica. Outro que mudou, é o Blue, que antigamente era o W Sydney at Woolloomooloo Wharf. O bar era muito badalado e quando eu saía do trabalho costumava passar lá com alguns colegas.
Needless to say, adorei o post! 🙂
hahahaha adoro suas visitas, Pedro! E aquela vista do Four Seasons é mesmo sensacional, né?