Belas praias e atmosfera francesa conquistam quem visita esse ilha caribenha
Dans mon île/ Ah comme on est bien/ Dans mon île/ On n’fait jamais rien/ On se dore au soleil/ Qui nous caresse/ Et l’on paresse/ Sans songer à demain
Vista da janelinha do minúsculo avião da Tradewind (uma empresa que faz uns voos mais confortáveis entre ilhas caribenhas), St Barth/Saint Barthélemy já me surpreendeu pelo relevo excessivamente acidentado, montanhoso, e tão coberto de verde. Mesmo com território pequenininho (são apenas vinte e cinco quilômetros quadrados de área total), suas esparsas casas mais pareciam pequenos pontos em meio a uma mata verdejante e suas “calhas” tinham um quê de desertas, sem construções ao redor, apenas alguns barcos ancorados próximos à praia.
Se você não embarcou num cruzeiro pelo Caribe, só existem dois jeitos de chegar a St. Barth: via ferry desde St Maarten/Saint Martin (cerca de uma hora desde 63 euros com a Voyager, por exemplo) ou via aviõezinhos comerciais locais – o aeroporto é minúsculo (mesmo!) e grandes aviões comerciais de companhias aéreas conhecidas não chegam ali. Eu estava numa viagem a trabalho e vinha de Antigua, ilha quase vizinha, num voo curtíssimo (e lindo, lindo) de apenas 25 minutos; o pouso é um espetáculo à parte (tanto que é comum ver turistas parados à cabeceira da pista para ver a cena diariamente), com o aviãozinho passando por entre dois picos antes de pousar em uma minúscula e curtíssima pista.
Seja na capital Gustavia, de cais cheio de veleiros e iates atracados e centrinho charmoso, ou em suas belas praias (algumas acessíveis apenas via trilhas ou pelo mar), St Barth/St Barthélemy é puro charme francês. E, mesmo tão democrática (há opções de pousadas a hotéis de luxo), guarda um interessante quê de exclusividade – o maior de seus hotéis (e olha que são apenas 30 na ilha toda) tem oitenta quartos e o menor, somente oito.
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Para os turistas, não há formalidade de entrada – basta ter um passaporte válido e é recomendável que viajantes brasileiros tenham o certificado de vacina contra febre amarela. Batizada em 1493 por Cristovão Colombo em homenagem ao seu irmão Bartholomeu, sofreu inúmeras invasões de piratas e em 1784 foi cedida pela França à Suécia de Gustavo III, que batizou sua capital em sua própria homenagem. Hoje, a moeda corrente é o euro e a temperatura tem média anual de 25 graus centígrados (o clima de sol e calor tropical dura praticamente o ano todo e de agosto a novembro são os meses considerados mais quentes e ensolarados).
A presença sueca até pode ser percebida nas construções retas e coloridas, mas no idioma, na gastronomia e na própria cultura local não há dúvida que St Barth seja hoje francesa. Apesar de tantas celebridades internacionais que são habituées da ilha, é preciso dizer que a vibe de St Barth continua deliciosamente relaxada – mas é preciso preparar o bolso, sim. Hotéis, bares, boutiques e restaurantes de grife enfiam a faca cotidianamente no turista. Também não há transporte público – apenas táxis com corridas a preços abusivos – e alugar um carro para pegar já no aeroporto é praticamente essencial.
O azul-turquesa tão típico dessa região do planeta é o maior atrativo de suas dezesseis praias, da enseada com jeito de piscina natural de Grand Cul-de-Sac, na ponta leste da ilha, à bela Saline (batizada assim por causa da antiga salina que funcionava na região e à qual só se pode chegar caminhando). Outros programões são as praias de Petit Cul-de-Sac, Flamant, Lorient ou Grand Fond. Mas minha preferida foi, de longe, a exuberante Colombier: linda vista do alto e vista de pertinho, e melhor snorkel da ilha (com direito a tartarugas!). Para chegar até lá é preciso encarar uma trilha de cerca de meia hora ou chegar em barco – e alugar um barco por um dia todo é o programa mais legal por lá. Praia calmíssima, deserta, maravilhosa. Aliás, a única construção que se vê em Colombier é a antiga (e modernex) casa de veraneio da família Rockefeller, da década de 60.
Entre uma prainha e outra, recomendo muito ver o por-do-sol no Do Brazil, dar um giro pelas boutiques e pela orla gracinha do centro de Gustavia (ali o iate gigantesco do bilionário russo Roman Abramovich virou uma das atrações; de tão grande, nem consegue entrar no porto de Gustavia) e conferir o comércio da agitadíssima Saint Jean, no litoral Norte da ilha. Escapar à filial caribenha do Nikki Beach também vale. À noite, a vedete da ilha é o Le Ti St-Barth, um cabaré de decor em veludo vermelho que é invadido por showgirls em trajes fetichistas (com DJ e tudo) sobre as mesas após o jantar como um Moulin Rouge local.
Fiquei hospedada ali no excelente Le Guanahani, o único resort da ilha, localizado em Grand Cul-de-Sac. Sempre via declarações de amor ao hotel de antigos hóspedes e, olhando o site, não entendia muito – mas realmente é uma tremenda propriedade, serviço primoroso, memorável. São 68 quartos bem charmosos (e bem coloridos, com as formas suaves da arquitetura crioula dentro e fora), spa Clarins, dois ótimos restaurantes e um beach club bem, bem legal. O hotel é parte da Leading Hotels of the World e da Virtuoso, e ocupa quase 65 mil m² de propriedade privada, com direito a duas prainhas praticamente particulares – uma delas, formada pela lagoa protegida pelos recifes. Tem staff jovem e super atencioso (gracinha mesmo!) e fica pertinho do aeroporto, com traslados sem custo tanto de lá quanto do porto de Gustavia.
As acomodações são divididas em bangalôs e vilas entre jardins tropicais (com direito a passarelas por entre hibiscos e palmeiras) – e todas contam com varanda particular, wifi free e amenidades Clarins e a maioria com vista para o mar. Para o lazer, fartura de esportes aquáticos como snorkeling, wakeboarding, mergulho, windsurf, jet ski e caiaque.
Entrei pro fã clube da ilha e do hotel 😀
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Adorei!
Eu quero ir… (eu não quero soar como uma snob, mas eu amo o charme)
Carmen, querida, e quem é que não ama lugares charmosos, não é mesmo? 😉
OI Mari, saudades !!! Mas vc não para né??? Adorei seu post sobre St. Barth e hotel Le Guanahani, dá vontade de ir correndo para lá !!!!!
saudades, Lu! :*