O que ver e fazer durante uma semana no arquipélago mais badalado da Austrália
Conhecer a Grande Barreira de Corais é item que está na wish list de praticamente todo viajante que vai à Austrália. E tem que estar mesmo: a região toda é linda e, sabemos, a grande barreira está sofrendo muito com o coral bleeching em ritmo aceleradíssimo. Ainda assim, a gente se encanta com os mergulhos, snorkels e simples mergulhos naquelas águas tão impressionantemente ricas em vida marinha.
Da viagem de 2014, contei aqui das minhas experiências com a Grande Barreira (maravilha da natureza e patrimônio mundial) em destinos como Cairns, Port Douglas, Fraser e Lady Elliott Island. Nesta viagem de 2016, fiz questão de visitar pontos diferentes da barreira, incluindo conhecer seu mais badalado arquipélago: as chamadas ilhas Whitsundays, facilmente acessíveis com voos comerciais desde Brisbane ou Sydney.
Localizadas na porção central da barreira de corais, na costa do estado de Queensland, Whitsundays é formada por 74 ilhotas de diferentes tamanhos. A maioria delas não é habitada, mas quatro delas (Hayman Island, Daydream Island, Hamilton Island e Long Island) oferecem diferentes opções de hospedagem – incluindo um hotel que ocupa uma ilha inteirinha.
Não dei tanta sorte com o tempo na semana que passei por lá em maio do ano passado – peguei dias cm sol mas a maior parte da semana foi marcada por chuva e céu cinza. Mas as águas… ah, as águas! Famosas por serem excelentes para velejar e mergulhar, as águas transparentes das Whitsundays são também excelentes para qualquer banho de mar – mesmo quando mais turvas pelas chuvas.
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Fiquei hospedada a maior parte da semana em Hamilton Island, que é onde fica o aeroporto. A ilha é a base mais comum para quem quer explorar as Whitsundays, com belas praias de areia clarinha e um verdadeiro caleidoscópio marinho para quem se dedicar ao snorkel. Tem também ótima infra, com diversos hotéis, bares e restaurantes (comi ótimos peixes e frutos do mar ali), ampla oferta de passeios que saem diariamente, esportes aquáticos e até um impressionante campo de golfe de 18 buracos. E tem um por do sol matador.
Infelizmente, ali fiquei no Reef View Hotel que, além de ser ruim, deveria ser considerado um crime contra a natureza: um prédio de mais de dez andares horrível em meio a uma ilhota de natureza exuberante e preservada. Fiquei ali porque era parte de um convite de trabalho que recebi, mas definitivamente NÃO recomendo. Quarto ok mas com muito cheiro de mofo, recepção confusa e pouco solícita, café da manhã com bom buffet mas todo zoado e barulhento e serviço fraco no geral. E, como se não bastassem tantos predicados negativos, ainda tem preços elevados em vários períodos do ano. A única coisa que salva é a vista da varanda, que é mesmo linda.
Para bolsos mais modestos, há opções em pousadinhas e chalés bem interessantes. Para bolsos mais abastados, o belíssimo resort Qualia é a pedida: quartos lindos, dispostos como chalés/vilas na montanha, com vista estonteante para o mar e as ilhotas, decoração super caprichada, ótimo café da manhã e serviço primoroso.
Outra opção para fazer base é Airlie Beach, onde fiquei por dois dias já no finalzinho da viagem. É a maior cidade da costa de Whitsundays e também conta com excelente gama de agências, tours, lojas, hotéis, albergues e lojas, além de movimentada nightlife. Ali os tours contemplam, além dos passeios mais básicos para ver as ilhas e a Grande Barreira em si, também atividades 4WD, mountain biking, segway e até bushwalking. Os hotéis à beira-mar costumam ter uma vista linda para a marina. E é ótimo spot para tartarugas e golfinhos. Ali fiquei hospedada no Coral Sea Resort; com serviço e quartos ok e uma vista linda das varandas e da piscina que valeu a estadia.
Para quem tem bala na agulha, a opção mais hypada de hospedagem em Whitsundays (e geralmente utilizada nas fotos de divulgação do destino) fica na pequena Hayman Island, inteiramente ocupada pelo resort One&Only Hayman Island. Tremenda arquitetura que não agride a paisagem, utilização super inteligente de espaços, baita infra de lazer e serviço caprichadíssimo. Resortaço, daqueles de cinema e instagram mesmo 😀
Dá pra visitar Whitehaven com um dos muitos tours diários que saem de Hamilton e Airlie Beach, mas fique de olho: um dos tours que eu fiz pra lá dava bizarramente direito a apenas uma hora na praia. Então pesquise bastante nos quiosquinhos das marinas antes de se decidir por um tour.
Para resumo de conversa, as Whitsundays são lindas e valem DEFINITIVAMENTE a visita. Estão entre os lugares mais lindos que já vi na Austrália e têm ótima infra disponível, ao contrário de outros lugares na barreira. Fiquei uma semana e ficaria mais, porque há lugares incrivelmente bonitos mesmo, e a água é maravilhosa – para nadar, snorkelear, mergulhar e o que mais você quiser; inclusive só contemplar.
Para ler mais sobre a Grande Barreira, clique aqui.
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Oi, Mari. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Bóia – Natalie
Mari, sus apasionados comentarios sobre la belleza de Whitsundays me ha convencido absolutamente. Estoy deseando ir allí para nadar, pasear, descansar y… snorkelear!!! 😉