Viajantes consumistas

Todo viajante quer consumir. Tem gente que viaja praticamente para consumir e tem gente que consome bem pouquinho, com orçamento extremamente apertado. Mas todo mundo sempre quer trazer, seja para si ou para amigos e familiares, pequenas lembranças materiais dos lugares visitados.
Em muitos países, é possível solicitar a devolução do imposto sobre as mercadorias ao deixar o local. É o chamado tax refund. Mas fique atento que há sempre uma quantia mínima a ser gasta na compra, e ela varia de país para país (desde 70 pesos na Argentina a 120 euros em alguns países europeus). No ato da compra, também é preciso solicitar o formulário de tax free para ter direito à devolução do valor, no aeroporto. Se você está viajando para morar, estudar ou trabalhar, tente deixar as compras mais “pesadas” para os últimos dois meses de viagem, antes de voltar para o Brasil, para ter direito ao tax refund. E fique sempre atento aos valores de suas compras: roupas e lembrancinhas não entram nessa conta, mas viajantes só podem trazer 500 dólares em compras quando voltam, isentos de impostos. Valores superiores a esses, são taxados em 50% de impostos na alfândega brasileira – e nem pense em não declarar esses bens na chegada, pois a multa representa 100% sobre o valor do produto.
Mas seja qual for o seu destino no mapa mundi, nem pense em freqüentar só os shoppings centers, atrás das lojas com o selo do tax free: o melhor das compras para viajantes está sempre nos street markets, aqueles mercados a céu aberto repletos de barraquinhas com quinquilharias típicas mil, como o Chatuchak Market e a Kao San Road de Bangkok, o Camdem Town e Notting Hill em Londres, San Telmo em Buenos Aires e muitos outros. Fora das ruas, invista também seu tempo nas lojas menores, menos grifadas: hoje em dia é possível encontrar peças exclusivas de decoração e roupas de jovens estilistas por preços baixíssimos, em lugares menos hypados.

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