As companhias aéreas aceitam gestantes até 36 semanas de gravidez, mas vale lembrar que o comandante e até o pessoal do balcão têm autoridade para vetar o embarque se não julgarem adequado. Para melhorar sua estadia no vôo, procure não passar muito tempo sentada, caminhe regularmente nos corredores e, por mais incômodo que pareça, utilize meias de compressão para diminuir o impacto na circulação. Como a desidratação, muito comum nas gestantes, costuma ser agravada pelo ar condicionado do avião, beba sempre muita água. Peça também que seu médico receite um antiemético específico para você evitar os enjôos. Na hora da comida, tenha mais atenção ao que leva à boca, já que esse é um período especial. Evite comer em barracas de rua e locais onde não se possa averiguar a procedência dos alimentos, além de deixar de lado os alimentos crus, a cafeína e os condimentos em excesso. Tente manter a dieta normal do seu dia-a-dia e resista à tentação de experimentar as novidades do destino visitado. Mesmo em navios, onde a comida é muito farta e tentadora, procure resistir aos excessos e pratique atividades físicas, como caminhada, para compensá-los. Mas evite caminhadas longas ou muito tempo em pé sem se mexer, como numa fila, por exemplo. Na bagagem, além de roupas e sapatos muito confortáveis e meias extras, tenha fácil um kit emergencial com remédios receitados especialmente pelo seu médico, comidinhas (barrinhas de cereal ou frutas, por exemplo) para as quedas glicêmicas e – importantíssimo – todos os telefones de seu médico caso precise encontrá-lo numa emergência.
Mais um detalhe, Mari: até 12 semanas os médicos não aconselham viajar de avião também.
É quando o feto está se fixando e a pressurização pode causar sangramentos.
Mari, gratíssimo por ter passado lá no Da Cachaça pra Vodka (ops) Vinho e estou aproveitando pra linkar você. Tem algum problema ?
Imagina, Eduardo, pode linkar à vontade!