Paris ainda tenta mudar sua fama

Paris recebe todos os anos 16 milhões de turistas que representam mais de 14 bilhões de euros em divisas para a cidade. Em julho, noticiamos que a Secretaria de Turismo de Paris estava promovendo uma campanha para mudar a fama de mal-humorados dos parisienses, lembram? Pois a campanha continua. Algumas barracas de camelôs continuam vendendo camisetas alusivas à campanha e panfletos e folders continuam sendo distribuídos a motoristas de táxi, profissionais de hotelaria e restaurantes encorajando-os a serem cada vez mais educados e prestativos com os turistas que visitam a cidade-luz, independente da nacionalidade dos mesmos. O slogan “Paris est à vous” (Paris é sua) ainda pode ser visto aqui e ali na capital francesa, embora os voluntários envolvidos no projeto dificilmente sejam encontrados.
Só para rememorar, pesquisa realizada recentemente revelou que Paris é a terceira cidade mais atraente do mundo na opinião de milhares de turistas entrevistados; mas, num ranking de 60 cidades turísticas, ficou em 52º lugar no quesito educação.

7 Comentários

  1. Olá Mari,

    Sabe que eu tenho ouvido cada vez mais frequentemente que os parisienses estão tratando muito bem os turistas…

    Olha, eu não conheço Paris direito (um pecado). Estive uma vez lá e foi breve, mas fui muito bem tratado…

  2. Mari, eu tenho a seguinte opinião : eu acho que se os franceses virarem lordes no tratamento com os turistas quebrarão totalmente o encanto já que quando vou pra lá, conto com esta má educação. A minha esposa diz que encontrar um francês mal educado é extremamente divertido. É lógico que este raciocício só é válido pra quem está passeando/flanando por lá. Mas como a possibilidade de morar lá é bem pequena …

  3. Jorge, também não posso reclamar: fui muito bem tratada na França em todas as vezes que estive lá. Mas sabe como é, folclore…
    Aliás, Patsy, tô com vc: vamos para lá checar direito essa história????? rsrsrsrsrs

  4. Mari,
    Muchas veces pienso que en Barcelona se debería rezar, cada día, por San Turista.
    Barcelona hasta las Olimpiadas del 92 era una ciudad poco conocida y poco visitada por los turistas.
    Pero el boom de Gaudi ha hecho la ciudad más rica (pese a que muchos barceloneses se quejen de los turistas).
    Un buen turista, por ejemplo, el japonés representa un montón de dinero para la ciudad.
    Hoteles, restaurantes, comercios, taxis etc.
    Se mueve mucho dinero.
    París ya puede poner buena cara y una gran sonrisa al turista, porque el día que un turista decida no ir más (a BCN, París, Londres, NY etc)se acabó con la entrada masiva de dinero y divisas.

    Mari, perdona por el comentario tan largo, pero me ha salido así.
    Beijos.
    Carmen

  5. Eu fui muito mal atendido em muitos lugares e restaurantes em Paris.
    Muitas vezes onde está escrito “carne” na verdade é alguma carne bizarra como pâncreas, rim ou cérebro.
    Quando está escrito “ovo”, muitas vezes é ovo crú, incluisive na pizza, eles costumam quebram um ovo cru em cima (o cardápido dizia pizza de queijo, presunto e ovo, eu achei que era como a nossa pizza portuguesa, só nao sabia que o ovo lá era cru).

    Quando dizem “steak”, geralmente é o “steak tartar”, que é a carne servida crua.

    E cuidado ao pedir “azeite”, muitas vezes é aquele azeite com pimenta dentro!

    Quando pede um acúcar adicional pro café começa aquela discussão do atendente dizendo “Mas eu já te dei um sache de açucar”, ou “é um sache de açucar por xícara”…

    Eu fui na padaria premiada com o prêmio “A Melhor Baguette do Ano” , pois eu soube que eles serivam café da manhã lá e pedi pra atendente um pão com manteiga. Ela falou que isso eles não tinham, pois eu precisava pedir algum dos sanduiches do cardápido dele (eles tinham “pão com queijo e manteiga” no cardápio).

    Em um dos lugares eu pedi o “frango”. Veio uma coxa de frango COM PEDAÇOS DE PENA grudado na pele.

    E vimos atendentes dos restaurantes brigando entre si tambem, várias vezes. Gritando coisas do tipo “A cozinha está suja por sua culpa!”, ou “Eu não vou limpar esse chão, quem sujou foi não-sei-quem”. Sem se importar que os clientes dentro estavam ouvindo a gritaria.

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