Espírito Santo: para não voltar sem ver

Quer uma receitinha de escapada infalível pro Espírito Santo?

Aqui vai:
– chegue pelo aeroporto de Vitória. É bem pequenininho, mas pense no lado positivo: todos os trâmites de embarque e, sobretudo, desembarque, são rapidíssimos, no stress.
– alugue um carro (ou compre um tour) para conhecer as montanhas capixabas direto dali. Assegure-se que seu roteiro passe por Domingos Martins, Pedra Azul e Venda Nova do Imigrante, por pelo menos 3 dias. Se der para visitar Viana também, melhor. Num mesmo dia nessa região dá pra visitar várias propriedades de agriturismo e acompanhar de pertinho a produção artesanal de café, licores, embutidos, queijos, morangos, compotas e outras delícias (todos os hotéis têm folders ótimos da própria Secretaria de Turismo com as sugestões de propriedades a serem visitadas e breve descritivo de cada uma). E ainda sobra tempo pra fazer trekking ou cavalgada ou rafting ou qualquer outra atividade de puro contato com a natureza local. O centrinho das cidades, sempre mínimo, vale a visita; e, claro, deixe tempo para longas e deliciosas refeições em locais de primeiro nível como o Don Lorenzoni (cozinha italiana de autor) e o Domaine (cozinha orgânica de autor, com apelo francês).
– não consegui fazer (lembra que caiu a árvore no meio dos trilhos???), mas dizem que o tal passeio pelo Trem das Montanhas realmente vale as 3 horas de viagem. Você pode fazer o passeio até Viana, já no trajeto de volta para Vitória.
-reserve 2 dias para Vitória. A cidade cresceu muito nos últimos anos e, apesar do foco business, tem muito turismo de compras e atrações interessantíssimas, como as Paneleiras de Goiabeiras, cujo trabalho eu adorei (a visita é gratuita, você só paga se comprar alguma peça). E sabia que Vitória tem a maior área de mangue da América Latina? Fiz um tour de cerca de 2h pelo manguezal, interessantíssimo. E sabe o encerramento perfeito desse tour? Comer uma belíssima torta capixaba na Ilha das Caieiras, que tem os restaurantes das desfiadeiras de siri. Simplérrimos, mas baratos e deliciosos!




-num dos dias em Vitória, cruze em 5 minutinhos a ponte até Vila Velha para visitar o belíssimo Convento da Pena. Apesar de pequeninho, é interessante e a vista lá de cima (mesmo no dia chuvoso que eu fui!) é de arrepiar.
Dá pra fazer esse roteirinho em 4 dias, com mais pressa, ou em 5, com mais calma. Ou seja, dá pra aproveitar o próximo feriado prolongado (temos alguns nesse semestre), utilizar suas milhas ou pegar as promoções de aéreo que sempre aparecem, e fugir pra lá. Se tiver mais tempo e estiver calor, vá para Guarapari. Dessa vez não fui, porque estava frio e realmente não deu tempo. Mas recomendo muito a praia de Meaipe, que eu amei na outra visita (e me garantiram que ela continua tão linda como antes).

6 Comentários

  1. Mari, fico tão feliz q vc tenha gostado da minha cidade… ela é esquecidinha do Brasil, mas pra mim é a minha adorada eterna, entre todas do planeta. É pra ela q eu sempre volto qdo vou ao Brasil. Pq a gente apaga um lugar da nossa vida, mas não consegue apagar uma vida de um lugar. 🙂

    Obrigada por estes posts, estão uma delícia.

  2. Oh, Mari!
    Que gostosa descoberta. Vou a ler todos os seus posts (estou atrasadíssima), mais já voltei a la civilização…
    Beijos
    Carmen

  3. Mari. Ficamos muito felizes com a descrição carinhosa do Espirito Santo. Moramos lá por muitos anos e nos mudamos para Campinas no ano passado. Ler seu post deu para matar a saudade dos programas que gostávamos de fazer com as pessoas que lá iam visitar.

    As montanhas do Espirito Santo realmente são uma delícia. Para um próximo roteiro siga um pouco mais para o norte (Venda Nova fica à oeste) e não deixe de conhecer Santa Teresa e Santa Leopoldina – igualmente imperdíveis. E tão saborosa quanto uma moqueca na ilha das caieiras (ou em Meaípe), é a mariscada do restaurante Mocambo em Santa Cruz.

    Bem, vamos ficando por aqui. Parabéns pelo blog – no qual cheguei por absoluta curiosidade do que vc poderia ter escrito sobre a nossa terra.

    Um abraço
    Cadu & Josi

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