Hotel review: Portillo

Nessa viagem rapidíssima (só duas noites!) ao Chile, a convite de Portillo, fiquei hospedada no hotel de mesmo nome,  Portillo, que é o coração da estação de ski. Como eu já contei em outros posts, há duas outras opções de hospedagem mais simples, em estilo apê e albergue, mas tudo gira em torno do prédio principal. Há vários tipos de quartos; os melhores são os do sexto andar, maiores e com direito a balcão. Para os demais, o tamanho não muda muito, mas a vista sim – os mais procurados são com vista para a Laguna del Inca.

 Os quartos não são muito espaçosos, mas são bastante funcionais, com bom espaço de guarda-roupas, camas altas e gostosas e boa luminosidade, apesar das janelas pequenas.

 Os banheiros são apertadinhos para a circulação mas contam com bastante espaço livre na peça sob a pia para acomodar necessaires e afins. E ótimo chuveiro.

 O sistema é de pensão completa, mas bebidas e frigobar são pagos à parte.

Essa é a vista dos quartos voltados para a Laguna del Inca

 O ski rental é bem bacana: equipamentos todos trocados a cada dois anos, sistema rápido de preenchimento das fichas de reserva, funcionários bem prestativos e pacientes. O sistema de custódia de botas e skis durante o dia também funciona muito eficientemente – você pode pegar e deixar seus pertences ali quantas vezes quiser, sempre muito rapidamente.

 O salão de jogos dificilmente fica assim, vazio. Crianças e adolescentes literalmente tomam conta do espaço no après-ski.

Os pequenos curtem mesmo é se pendurar nesse paredón

 O spa é pequeno mas a academia é gigante, com equipamentos novinhos em folha e staff bem cuidadoso.

As piscinas aquecidas e a hot tube funcionam desde as 11h da manhã até de noite.

 As informações estão grandes e às claras em toda parte:  preços de aulas, de aluguel de equipamentos, de Kids Club, circuitos, pistas… tá tudo sempre assim, em grandes painéis, sobretudo no piso -1, onde rola o entra e sai do hotel direto pras pistas de ski.

 Num hotel que opera em sistema pensão completa, a qualidade da comida é mais importante ainda. E o restaurante principal, sempre à la carte, cumpre bem essa função, da apresentação ao sabor. O menu muda diariamente e a cada refeição, sempre em menu de três pratos, com opções que incluem de ceviches a avestruz – e opções tradicionais como spaguetti, filé com fritas e afins estão sempre disponíveis. O café da manhã e o chá da tarde também são à la carte e o serviço dos garçons é absolutamente notável para um hotel desse porte.

 Há outros dois restaurantes em estilo self service – incluindo o Tio Bob´s, que fica no ponto mais alto do complexo, a mais de 3300 metros de altitute, e esse simpático Ski Box no meio das pistas para lanches rápidos e bebidas.

 O bar funciona ao longo do dia e tem música ao vivo todas as noites. E faz ótimos pisco sours, por sinal.

 O big lobby no segundo andar é onde todo mundo se encontra antes e depois das refeições. Só mesmo em pleno ski time para flagrá-lo assim puro sossego.

 A biblioteca conta com um bom cyber café com internet paga (a área total é o dobro da área da foto). Mas a internet wifi é boa e grátis para todos os hóspedes, das áreas comuns aos quartos.

 Os instrutores de ski são pacientes e as turmas são bastante reduzidas.

Itens à venda na lojinha do hotel

 Como a maioria das atividades acontece do lado de fora do hotel, nas pistas, ou no subsolo, o clima de sossego se mantém na área interna e os andares são bem tranquilos.

A capacidade máxima do hotel é para 430 hóspedes – praticamente o mesmo número de funcionários – e a intenção da gerência é manter o hotel sempre deste tamanho para não interferir na qualidade.

Os preços de pacotes de uma semana (que incluem também ski pass), aulas e aluguéis podem ser todos conferidos no site do hotel. Para estadias menores, infos sob consulta na página web ou numa agência de viagem.

5 Comentários

  1. 6900 USD para ficar sozinho em uma suite, meio caro não?

    Achava que com uns 3000 reais dava para sair de São Paulo e ficar uma semana esquiando

  2. Não é barato mesmo, Fabrício, como esquiar nunca é, em nenhuma estação. E 6900 dólares é o preço das semanas mais concorridas – no começo e no fim da temporada sai por 3100, menos da metade (vale lembrar que inclui sempre 4 refeições e o ski pass semanal). Se o seu budget forem somente os 3 mil reais, dá pra montar base em Santiago e comprar o day pass e fazer bate e volta uns dois dias…

  3. hahaha Arthur, já falei lá no VnV – tô desde 5a. recebendo emails e DMs de gente achando a mesma coisa. Mas eu JURO que não sou eu. Não mesmo, quem me dera. A única coisa que posso dizer é que vi uma boinha rolando na neve lá em Portillo…

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