Café pra viagem

Confeitaria Colombo, no Rio: café com história é melhor ainda

Se tem duas coisas que combinam muito pra mim são café e viagem. Primeiro, porque eu adoro as duas separadamente; então por que não iria adora-las juntas, não é mesmo? E depois porque eu não consigo mais separar os cafés das viagens, seja um momento de pausa MARAVILHOSO nas andanças turísticas, seja pelo simples prazer do people watching ou, até, por ser um lugar histórico, em que vários pensadores, poetas, escritores e gênios de outras épocas frequentaram – de repente, aquele sujeitinho sentado na mesinha ao seu lado será um dos gênios da nossa época, lembrado futuramente ;-)))
Sempre curti visitar os cafés-atração ao estar pela primeira vez numa cidade, do Tortoni, em Buenos Aires, ao Caffé Greco, em Roma. Com o Greco desenvolvi um laço afetivo tão grande com o primeiro impacto e toda a história fascinante embutida naquele lugar que fui tomar cafezinho todos os dias lá na primeira visita a Roma. Só não topo os preços exorbitantes de lugares que se converteram em puro turismo, sem mais nada do charme de outrora, como o Café de Flore e o Les Deux Margots, de Paris.

A melhor versão do café à espanhola

Mas amo um bom café. Que delícia o aconchego de um bem quentinho, num dia gelado de inverno, pra gente se sentir melhor. Que delicia o conforto de um bem tirado, num dia de muitas andanças turísticas, pros pensamentos fluirem melhor. Que delícia o devaneio de um, de qualquer tipo, quando a gente quer só a companhia deles para ver a vida passar, pra ver as pessoas passarem, pra não pensar em nada. Que delícia até um copão descartável de um delicioso café com leite pra ir bater papo com os amigos numa praça.  Um dia de viagem sem ao menos uma paradinha para um bom café não é um bom dia de viagem pra mim, sério.

Café é sempre bom; não precisa nem ser tão gordo e tão bem acompanhado como esse 😉

Se você também é louco por um bom café de viagem, talvez curta ver o ranking dos 10 cafés mais lindos do mundo (olha a nossa Confeitaria Colombo, linda, no honroso 7º. Lugar!!!!) que as viajantes postaram essa semana no twitter. O link tá aqui. Se eu concordo com o ranking? Bom, vocês sabem que eu nunca ponho muita fé em nenhum tipo de ranking, mas nesse caso… puxa, eu não faria melhor. O único senão é que não colocaria o Caffé Greco lá na 10ª. posição e sim mais adiante. Bom, mas daí sou eu e minha relação afetiva com o café ;-))))))

6 Comentários

  1. Nossa, Mari, eu também não viajo sem muitos cafés.

    Eu e a Márcia tomamos vários em cada lugar. Não tem opção melhor para descansar, olhar o mapa, pensar onde ir.

    Até no Laos (quente como o inferno), bebemos muito café (que, no caso, era geladíssimo).

  2. Sabe que apesar d’eu não tomar café eu adooooro sentar num café!!!! Por todos os motivos que você citou, ver as pessoas indo e vindo, imaginar a história (qdo o café é mais antigo), fazer aquela pausa… Acho uma delícia! Super aconchegante!
    E no mais… Até que curto um capuccino ou fico no chazinho! =)
    Beijinhos!

  3. Eu não bebo muito café puro, mas também adoro uma cafeteria. Se eu te contar que não conheço o Rio, mas que quando for conhecê-lo estarei muito mais interessada na Confeiitaria Colombo do que nas praias, você acredita? 😉

    Beijos!

  4. Olá Mari,
    Adoro café e adoro mais ainda sentar num café, seja no meu país (Portugal) seja em viagem. Além da bebida em si há toda uma cultura associada para descobrir, já para não falar das tentações de doces que normalmente existem nesses lugares! 🙂
    Também desconfio desses rankings de qualquer das formas fiquei muito 🙂 por poder testar o 1º e o 3º lugar na minha próxima viagem: Budapeste e Viena! Mas ainda mais 🙂 fiquei com 6º merecido lugar do café Majestic no Porto.

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