Viveiro: mais uma gracinha galega

 Viveiro foi uma das últimas paradas do Transcantábrico. O tempo não ajudou – a chuvinha fina vivia aparecendo – mas a cidade é uma das outras gracinhas galegas que conheci no mini-roteiro que fiz com eles.

 Dos mirantes – são dois, praticamente lado a lado – se tem vistas lindas da cidade e dos arredores.

 A arquitetura do centro é um detalhe à parte. Das Igrejas de pedras aos curiosos telhados, a caminhada é rápida mas cheia de surpresas.

 Três das antigas portas da cidade amuralhada ainda estão lá, firmes e fortes, e marcam a entrada e saída de moradores e turistas da parte antiga para a parte nova de Vivieiro, ou ao revés.

 As portas quase todas têm esse típico “batedor” galego, numa inspiração bem mãozinha-dos-Adams :-))))))

 Mesmo num dia chuvosinho, estando em plenas férias de agosto, o centro antigo estava cheio de estudantes e, na praça central, montavam palco e arquibancada para os shows de verão que começariam exatamente naquele final de semana.

 San Roque é o padroeiro da cidade e as “pedras de San Roque”, chocolatinhos maxi crocantes, são lembrancinhas muito típicas da cidade.

 Os balcões fechados também são muito vistos por ali. Mantém a casa quente no inverno e dão sensação de amplitude e muita luz nos verões.

 Curiosamente, eles têm ali uma réplica da gruta de Nossa Senhora de Lourdes, da qual a cidade inteira parece ser devota. Miniaturas em cera, flores, cadeados e cartas dão conta dos milagres.

E a parte nova tem um belo calçadão até o porto que, num dia de tempo bom, deve valer um belo footing.
Fofíssima para uma escala ou bate-e-volta.

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