#BAD11 – Slow food: a Toscana é "O" lugar para isso

Resolvi entrar na dança do #BAD11 – o Blog Action Day 2011. Afinal, o tema é FOOD e, se tem uma coisa sobre a qual eu acho que a vida gira em torno, é comida. Celebramos quase tudo ao redor de uma boa mesa, não é?
Eu sei que a ideia inicial era abordar tópicos mais sérios relacionados ao assunto, como a falta de comida em alguns lugares, o desperdício da comida em outros etc. Mas, nessa vibe puro love pela Toscana dos últimos posts, não dava pra fugir de uma declaração de amor a um dos pedaços do planeta que mais valoriza a comida, por amor à ela, da preparação ao consumo. 

Comida e viagem, pra mim, são assuntos intrínsecos: não dá pra comer um bom prato sem lembrar de uma viagem (ou, no mínimo, de um país ou região, vá) nem viajar sem pensar em provar iguarias típicas, não importa o destino. Acho que todo lugar, sem exceção, tem coisas interessantes pra ver e pratos interessantes pra provar.
E acho, no fundo, que comer é um grande ato de amor – tanto que somos alimentados antes de mais nada pelo próprio organismo de nossas mães, certo? 😉  E, maiorzinhos, estamos sempre ao redor de uma boa mesa, cercada por gente querida, aproveitando cada instante, cada garfada. Ou estamos fazendo isso em nossa própria companhia, reafirmando nosso amor por nós mesmos :-)))))

Por isso sou tão defensora do slow food. E se tem um lugar nesse planeta que realmente prioriza o slow food, esse lugar é a Toscana.  A Itália em geral, sejamos francos, valoriza as demoraaaaadas refeições, regadas a bons vinhos e muita, muita conversa. Mas na Toscana, aquela terra onde até tomar um capuccino ou um gelatto é ato degustado bocada a bocada, gole a gole, isso é ainda mais evidente.

 Tudo, e eu digo TUDO, estimula o prazer de uma boa refeição. Tudo na Toscana cheira a comida, dos vinhedos às ruas – o aeroporto de Florença tem um baita cheiro de chocolate, não tem????

 Dizem os grandes defensores da slow food que o movimento teria começado ali mesmo, há muito, muuuuito tempo, muito antes de virar moda. Tem até organização toscana que cuida disso (e agora tem até um outro movimento chamado “slow wine” por ali também).

Tudo que a gente come ali é fresco, é saboroso, é tenro, é delicioso.  Não importa se você está saboreando as delícias num restaurante estrelado…

 … ou improvisando um belo de um picnic…

 … ô lugar pra comida ter PLENO sabor, não é?!

 Bom, eu poderia ficar aqui descrevendo linhas e mais linhas sobre todos os sabores que provei, os que mais gostei, os que tento repetir em casa e  tal.

Sorry pelo post tão light. Mas nessa vibe pós-viagem não tinha como eu mudar esse teor. Meu conselho é um só: vá e veja por si mesmo. Mas prove garfada bem, BEEEEEEM devagarinho. 😉

6 Comentários

  1. Adorei o post, Mari.
    Acho que o prazer de comer está também em saber como comer, e nesse quesito o slow food é fundamental. Acho que a gente vive num estilo de vida tão apressado que a acaba esquecendo que o prazer de uma comida bem feito também inclui ter tempo para ela.
    Toscana para mim é sonho. E o pessoal de lá certamente sabe do que está falando: fazer aquelas delícias para se com pressa é, no mínimo,desperdício.
    Parabéns pelo post! Salivei aqui!

  2. Mari, sua danada! Esse post me deixou com tanta água na boca… Pior: não tenho previsão de qdo voltarei à Toscana. Ah, q vontade de um piquenique cheio daqueles defumados deliciosos!! Hmmm…

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