Bodega Castillo Viejo: parte de Los Caminos del Vino

Eu comentei no post anterior sobre a nova associação Los Caminos del Vino, que reúne agora as principais vinícolas uruguaias, com foco óbvio nas que ficam nos arredores de Montevidéu e Punta. Ao todo, são 14 vinícolas associadas (todas elas bodegas familiares, que é o mais legal) para promover o vinho uruguaio (não só o clássico tannat) e uma delas é a Castillo Viejo, que vive exportando pra cá produtos seus como os da linha Cata Mayor – e foi essa que eu fui visitar nessa última escapadinha ao paisito.

A vinícola fica na periferia de Montevidéu e a visita é legal, mas é curtinha; até porque os vinhedos da Castillo não ficam ali e sim a uns 60 km. Uma voltinha pelas instalações onde as uvas são transformadas em vinho, onde o vinho é armazenado, depois onde é envelhecido e, por fim, engarrafado. Um dos sommeliers da casa acompanha o grupo na visita e descreve apaixonado todo o processo (“pra nós, todos os vinhos são importantes, dos mais simples aos mais complexos”). E na sequência já somos levados à bela cava para a esperada degustação :-)))

Na cava, a degustação pode incluir dois ou mais vinhos, dependendo do tipo de visita que você adquira (os valores podem ser discutidos por email, por exemplo). Na minha visita, degustamos linhas da Cata Mayor, com 3 vinhos – um Sauvignon Blanc (que é o signature da bodega, mas não me agradou), um Tannat/Cabernet Franc (bem interessante) e um encorpado Grand Tannat (o preferido da maioria dos presentes, inclusive eu :-D).

A explicação é eficiente, contemplando os mais leigos (tem sempre alguém que pergunta “como se coloca os aromas das frutas no vinho”, né????) mas também atendendo aos mais envolvidos no tema; mas é bem rapidinha.

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No final, claro, rolam as vendas. O legal é que não existe uma “lojinha” pega-turista: ainda na mesa de degustação, todos recebem fichas com os nomes, as safras e os preços de cada vinho produzido e simplesmente assinala quais e em que quantidade quer, pra já recebe-los à saída. O grande senão é não aceitar cartão de crédito (ao menos não aceitaram quando eu fui).

Preço: cerca de 25 dólares por pessoa.

Em tempo: se estiver acompanhado, melhor alugar um carro pra fazer o passeio; porque os passeios pras vinícolas uruguaias com transfer incluído costumam ser bem salgadinhos, começando em 75 dólares por cabeça. Beber e dirigir não combinam, então alguém tem que fazer o sacrifício de ficar na água com gás.

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2 Comentários

  1. Mari, você está especializando-se em adegas. Seu trabalho faz-me inveja. Você tem a sorte de conhecer em profundidade as melhores vinícolas da América.
    Chin-chin!!! A su salud!!!
    Bjs
    Carmen

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