Nessa época do ano, cresce super a busca por postzinhos que falem de malas e bagagens aqui no blog. E, como vira e mexe alguém me escreve pedindo também post-tutorial sobre arrumação da dita cuja, resolvi deixar aqui umas diquinhas dessa atividade que é provavelmente o que eu menos gosto no universo da viagem: arrumar malas.
A intenção não é listar aqui “o que levar ou não levar” porque cada pessoa tem estilo, hábitos e necessidades diferentes, mas sim dar um helpzinho na hora de encher a bichinha, sobretudo para aquelas pessoas que têm vontade de colocar o armário lá dentro.
Procurando malas e acessórios de viagem?
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As dicas:
1) São apenas férias; relaxe
Se você está embarcando para suas sonhadas férias, nada de stress. Relaxe. Ninguém terá nada a ver com isso se você repetir roupa, não combinar sapato e bolsa (alguém ainda combina isso, minha gente????) ou resolver usar só roupas e acessórios bem velhinhos. You are the boss.
2) Não precisa levar o armário
Não fique jogando coisas dentro da mala com a velha máxima do “E SE”. Imprevistos acontecem, mas são raras as coisas (tipo medicamentos especiais, por exemplo) que a gnete não conseguirá obter no local de destino. Se não existir um motivo concreto para você levar determinado item na mala, meu conselho é: não leve.
3) É normal esquecer alguma coisa
Quase 100% das pessoas sai de casa com a sensação de estar esquecendo alguma coisa. Isso é absolutamente normal e, via de regra, só um mero reflexo (eu sempre saio de casa com essa sensação e só duas vezes na vida tinha mesmo esquecido algo). E, se esquecer, no stress: aposto que dá pra sobreviver perfeitamente sem aquilo pelo tempo que durarem suas férias. ENTRETANTO, se você for mesmo do tipo muito esquecido, não custa fazer uma listinha tipo “o que levar” e ir ticando item por item conforme vai montando a mala.
4) Necessário, somente o necessário
Viajar carregando sobrepeso e voltar pra casa com mezza mala sem usar é algo que definitivamente não cabe nos meus conceitos. Então meu lema é sempre o do grande amigo do Mogli: “necessário, somente o necessário; o extraordinário é demais”. Roupas práticas , que combinem entre si, sapatos (poucos!) super confortávies e acessórios charmosos são a receita do sucesso de uma mala pra mim. Se você tem muito problema na hora de escolher o que entra na mala, a velha regra de colocar tudo sobre a cama e descartar entre 30 e 50% dos itens continua super válida.
5) Lavar roupa não faz cair o braço
Ninguém quer fazer tarefas domésticas durante as férias; mas se você tiver que lavar um par de meias no hotel, garanto que seu braço não vai cair por conta disso. E, no caso de peças maiores, se achar o serviço de lavanderia do hotel overpriced, geralmente há opções de lavanderias self-service nos arredores que caem como uma luva nas viagens mais longas.
6) Praticidade é tudo
Roupas que podem ser usadas de mais de um jeito, que não amassam e que secam rápido são as grandes estrelas de uma mala enxuta e versátil. Olhe com carinho para elas, mesmo que não sejam suas favoritas. E valer-se da técnica universal de “desamassar” a roupa com o vapor do chuveiro também é muito interessante.
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7) Cada um no seu quadrado
Acondicionar sapatos, acessórios, lingerie, itens de necessárie etc em embalagens separadas e fechadinhas é essencial. Sapatos soltos na mala podem sujar a roupa limpinha, por exemplo; e um shampoo que vazou durante o trajeto pode manchar definitivamente várias peças. Sem contar que cada coisa acondicionadinha em seu espaço salva espaço na maleta. É claro que aproveitar os cantinhos com itens menorzinhos (como meias, por exemplo) também é super recomendável.
8) Com rolo não enrola
Eu ainda não encontrei uma técnica mais acertada de montar a minha mala do que colocar todas as peças em rolinhos. Otimiza super o espaço e garante roupitchas o menos amassadas possível na chegada.
9) Malas extraviam
Só quem já teve mala extraviada sabe o quanto é FUNDAMENTAL levar a velha e boa troca de roupa na bagagem de mão. Pelo menos uma troca de roupa íntima, pra salvar a pátria – o mais comum é, caso haja extravio, você só receber a mala um ou dois dias depois da sua chegada (eu já alcancei o recorde de passar 18 dias fora e a mala chegar DEPOIS de mim na minha casa L ). Medicamentos, objetos de valor, eletrônicos e qualquer outra coisa muito importante e imprescindível pra você, devem ir sempre na bagagem de mão (respeitando as regras de cada companhia aérea, é claro). Quem viaja acompanhado e quer dividir a bagagem mezzo a mezzo na bagagem do outro, também pode.
10) Para casos extremos: desapego
Você vai viajar para as praias da Tailândia, do outro lado do mundo, e quer voltar pra casa cheio dos badulaques a preços irrisórios que são vendidos por lá sem ultrapassar a franquia de bagagem? Ou mochilar pela Europa todinha de low cost, sem pagar pra despachar bagagem, e ainda aproveitar ofertinhas durante a viagem? Pratique o despego. Você não precisa do SEU secador de cabelos se o hotel também tem um, nem de vários casacos, nem de mais de um perfume, nem de montes de sapatos. Desapego. E, para casos extremos, vale viajar só com peças e acessórios bem velhinhos que possam ser deixados pelo caminho – e substituídos, é claro, por outros novinhos ao longo da viagem.
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Oi, Mari! Tudo bem?
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Bóia
Bóia, gosto muito quando vc comenta pro aqui 😉
“Less is more” deveria ser o lema de todos os viajantes. Eu arrumo minha mala (e da minha esposa, he he he) seguindo esse mantra.
Vai uma dica para os sapatos: sempre levo no máximo 2, e sempre vou calçado com o maior deles para ocupar menos espaço (geralmente algum boot de couro, que serve para caminhar, pegar um dia de chuva sem encharcar o pé e ainda dá para ir a algum restaurante à noite). O tênis que pode ser ‘amassado’ e é mais leve, vai na mala.
Oi, Mari,
Leio pelo Reader, e é a primeira vez que comento (resolvi levar em conta um dos banners de dar vida ao blog).
Sempre enrolo pra fazer a mala, fico ansiosa, e ainda levo coisas de mais, que acabo não usando. Só uma vez, ano passado, levei de menos, e me dei mal.
Minha mãe faz mala enrolando as peças desde sempre, mas eu ainda não virei adepta da técnica.
E bagagem de mão estou tentando me desfazer, levando apenas a bolsa mesmo.
Não tem a ver com mala, mas uma dica legal seria vc falar tb sobre o tipo de roupa para viajar. Ainda me espanto com os modelitos das brasileiras que parece que estão sempre indo para uma festa, e por isso abrem mão do conforto. Deve ser horrível fazer viagens longas com calças jeans super apertadas, saltos altos etc.
Comprei seu livro esta semana (torcendo pra chegar logo). Vou voltar ao México este ano, e como desta vez vou sozinha, espero pegar dicas legais no livro. 🙂
Oi, Jussara. Muito legal mesmo vc comentar por aqui 🙂 Duas outras leitoras me enviaram tuítes pedindo a mesma coisa: que desse dicas de como se vestir PARA a viagem (e não durante). Podexá que virá o post mais pra frente. E tomara que vc curta o livro! 😉
Marizita, todas as dicas são ótimas, mas a primeira é libertadora. Depois que eu percebi isso, consigo ver a mala e a tarefa de arrumá-la de outra forma (muito mais relax). Eu só não consegui (AINDA) chegar no seu nível de concisão :).
Bjs,
Carla
No fundo, concordo super com vc: não há “dica” mais importante que a primeira. Mas meu nível de concisão é bem variável, viu, Ca? Em geral, funciona bem; mas para fazer mala para duas noites de viagem, por exemplo, sempre acho que levo mais que deveria 😛 Sem contar que viagens com “compromissos sociais” no meio – tipo cruzeiros com noites de gala, ou noite de ópera, jantares arrumadinhos etc – a concisão também fica menos esperta :-))))
Uma dica aos mais aventureiros: ponham todas as roupas em sacos plásticos tipo ziploc separados – umas 3 ou 4 peças por saquinho. Background da dica: estávamos acampando e choveu horrores durante a noite. Nossa barraca inundou, e se a neurótica aqui não tivesse feito isso, teríamos ficado uns dias sem nada pra vestir – e perdido o bom humor da aventura pelo menos por um tempo. Como estava tudo protegido, dei boas risadas da situação, apenas. 🙂
Adorei o post!! Todas as dicas sõ ótimas, mas, nos dias de hoje, a dica mais importante é a 9!! Cada vez mais as malas desaparecem …
Eu gosto de viajar com uma mala pequena com pouca roupa. Ao viajar, se eu precisar de algo que eu comprá-lo. Muitas vezes eu lavo roupa que eu preciso usar.
Bjs
Carmen
Valeu, Mari. Já vou lá comentar no outro post. Tenho certeza que vou gostar do livro, sim. 😉
Eu aproveito viagens desencanadas p me livrar de roupas de baixo e meias que pretendo me livrar, vou usando e jogando fora! 🙂
Hahahahaha! Adorei o “Lavar roupa não faz cair o braço”. Mas do meu secador eu não abro mão (hahaha), levo para tudo quanto é lugar – mesmo que o hotel ofereça um. Mesmo assim a minha mala não passa de 8 quilos. Achei sensacional o post, além de divertido está super esclarecedor! Bjs!