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O check in com champagne: imbatível |
Não escondo de ninguém que a Silversea se tornou minha armadora favorita desde o primeiro cruzeiro que fiz em um de seus navios, em 2007. A preferência continua firme e forte até hoje e posso dizer que absolutamente todas as minhas expectativas foram atendidas agora, na minha primeira viagem no Silver Whisper, meu terceiro cruzeiro com eles.
É claro que o valor de uma cabine num dos navios da companhia é sensivelmente mais alto em comparação à maioria das armadoras do mercado; mas eu continuo achando que o custoXbenefício é super dooper. Ali tudo está incluído: refeições, room service 24h, open bar 24h, vasta carta internacional de vinhos, serviço de butler, entretenimento, lavanderia self-service, shuttle bus nas escalas até o centro etc.
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As cabines-padrão sempre ultra espaçosas, todas externas e com vista (90% com varanda) |
Só não estão incluídas as excursões em cada porto de escala e, minha grande birra, a internet a bordo (humpf). Mas o serviço é irrepreensível: desde o momento em que a gente embarca, é chamado pelo nome por cada membro do staff.
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Aulas de culinária local a bordo (aqui a head-chef Anne-Marie cozinhando pratos sul-africanos) |
A rota por si só já era mais que tentadora: do Brasil à África do Sul, com escalas em Santa Helena e Namíbia. E o diretor de cruzeiro, o português ultra gente fina Fernando de Oliveira, soube fazer cada dia em alto mar valer a pena (e olha que, em 14 dias, tivemos vários; só do Rio a Santa Helena foram 5 inteirinhos), com zilhões de atividades diárias, de palestras e aulas de culinária típica de cada escala a jogos de trívia e competições mil, sempre ultra bem humorado.
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O kit-viagem enviado à domicílio antes da data de embarque |
A gastronomia a bordo foi impecável da primeira à última noite – além do menu que mudava a cada refeição e a cada dia, avisando com 24h de antecedência era possível pedir individualmente o que se desejasse. Ao longo do dia, são 4 restaurantes disponíveis: o principal, The Restaurant, com a carta mais variada e requintada, sempre a la carte; o Le Champagne, com chancela Relais&Chateaux e aberto só para jantar (o único com reserva paga – US$30 – do navio); o italiano La Terraza, buffet durante o dia e a la carte no jantar; e o Pool Deck, mais informal, à beira da piscina.
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Os banheiros com banheira e ducha separadas e amenities Bulgari ou Ferragamo (ou ainda hipoalergênicas) |
Os bares – também quatro, no total – são um capítulo à parte. Além da extensa carta de vinhos, com rótulos de toda sorte e de tudo quanto é continente, e dos destilados de boas marcas, os barmen sabiam preparar todos os drinks clássicos com perfeição e viviam inventando novos coquetéis para fazer graça com os hóspedes (inventaram, por exemplo, um tal de “cucumber martini” pra uma hóspede que pediu um drink diferente e refrescante como pepinos :-P).
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Agenda de palestras todos os dias |
A agenda de palestras diária foi bem boa, mas poderia ter sido melhor na minha opinião. Tivemos um especialista nos destinos, um astrônomo e um embaixador como palestrantes, mas acho que faltou alguém mais entendido nessa rota (um Amyr Klink, que tal? :-D) para encantar todos os apaixonados pelas navegações que estavam a bordo. No finalzinho da viagem rolou também um especialista em vinhos africanos.
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A tranquila vida a bordo, com baita serviço de piscina |
O mais bacana dessa série foi que o astrônomo, além das palestras, promoveu em 3 noites uma observação noturna do céu, lá pela meia-noite, nos decks externos do navio. Coisa linda mesmo.
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Um dos 4 restaurantes a bordo |
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Alta gastronomia todos os dias |
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Mimo de boas-vindas |
Circulei muito pouco por esses ambientes, mas boutiques, cassino, spa e salão de beleza também completam as instalações, é claro. Equipe de recepção ok e equipe do deck de excursões muito gracinha.
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O hall das boutiques |
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Os oficiais entram na brincadeira e são postos para cozinhar massas no deck da piscina 😉 |
Mas o imbatível de verdade na Silversea, na minha opinião, é o staff em geral. O serviço é louvável, da rapidez com que preparam sua cadeira na piscina assim que você encosta ao lado de uma à gentileza com que te servem um simples copo d´agua (os garçons todos sempre lembram que água você gosta, como você gosta do seu café, se sua bebida vem com gelo ou não etc). E eles respondem com a mesma simpatia por mais chato que seja o hóspede. Claro que todo mundo se afeiçoa rapidinho a todos eles.
Sem contar que a Silversea sabe tratar os solo travelers como ninguém: logo na primeira noite, rola um “solo travelers get together” pra todo mundo que viaja sozinho já se conhecer de cara (eramos 41 nessa viagem!) e se enturmar. E também tem hosts e hostesses pra garantir que todo mundo esteja socializando e se divertindo na viagem.
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Café da manhã servido na cabine |
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Silversea experience: um jantar em pleno deserto da Namíbia para todos os hóspedes |
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O fofo capitão Angelo Corsaro à frente de sua equipe na Farewell night |
O capitão, o italiano Angelo Corsaro, estava sempre acessível. Todo dia dava uma circulada pelo deck da piscina para bater um papo com os hóspedes na hora do almoço e toda noite convidava alguns passageiros para jantarem com ele.
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Staff 100% fofo e eficiente (aqui o barman Oliver que todas as noites preparava meu White Lady com esmero :-D) |
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O Silver Whisper ancorado em Santa Helena |
No saldo final, meu melhor cruzeiro até hoje. Pela rota, pelo navio, pelo staff e, claro, pelos ótimos companheiros de viagem que tive.
Que legal, vale cada centavo. É interessante saber que nem só de famílias se compõe o nicho de cruzeiros. Um dia eu vou!!!
Eu me sinto super em casa em casa, Arthur. Bora? :-)))
Eu nunca fiz um cruzeiro na vida, e esse é um daqueles que são inesquecíveis na vida de qualquer viajante, nao é mesmo?
Deu vontade… mas… o precinho é inviável (ainda). 😉
O que ele transmitidos após esta experiência sensacional, acho que essa rota de viagem é muito interessante.
O barco é puro luxo, seguro que é um prazer viajar no Silver Whisper.
Salu2
Carmen
Mari, te acho super corajosa por fazer um cruzeiro solita. Fiz um assim há anos e fui o único jovem E solteiro. Foi meio barra. Sua experiência tá me animando a fazer o mesmo some time soon… 🙂
Pedro, uma das coisas que eu mais gosto dos cruzeiros da Silversea é justamente que sempre tem um monte de solo travelers a bordo e eles trabalham super bem na interação de todos os passageiros, solo ou acompanhados. E, bom, eu era a mais jovem, mas com isso eu não me importo MESMO, porque eu me divirto de qq jeito 😀
Mari,
Sabe que eu até me animei! Como muitos, a idéia de fazer um cruzeiro sozinha não me animava. Me lembro que você já havia dito que eles dão uma atenção especial aos solo e depois te ler seu relato fiquei mais curiosa.