Essa segunda visita à Cidade do Cabo, quando desembarquei da travessia Brasil-Africa, foi bem mais curtinha que a primeira. Mas deu tempo de rever os lugares que eu mais tinha gostado na cidade e conhecer mais dos arredores, sobretudo as vinícolas que tanto me encantam.
Se você quiser ler tudo que foi publicado aqui sobre Cape Town, é só clicar aqui.
No mais, umas dicas rapidinhas, caso você esteja com viagem marcada para lá:
Chegando e saindo:
O aeroporto da Cidade do Cabo é bem modernoso e estruturado. A maioria dos brasileiros chega e sai bem rapidinho, porque viaja via Joanesburgo, que é onde são feitos os processos imigratórios; mas o aerporto é também internacional. Para ir ou vir do seu hotel, você pode pegar um dos táxis locais ou contratar um transfer. No caso dos táxis, combine certinho o preço antes, pro caso dos muitos táxis sem taxímetro, ou cheque direitinho se o taxímetro está funcionando, para não ter surpresas. Pra quem perfere transfers, recomendo a Springbok Atlas, que eu utilizei tanto em 2010 quanto agora e gostei muito do serviço – foram bem prestativos tanto no serviço de van quanto no transfer privativo. No quesito espera, o Diners tem lounges ótimos tanto no terminal doméstico quanto no internacional, para quem é portador do cartão.
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Trocando dinheiro:
O que não falta na cidade são casas de câmbio. Claro que no aeroporto a cotação é um pouquinho pior, mas não chega a ser nada gritante. O lugar com a maior facilidade de câmbio é o V&A Waterfront, que reúne várias delas, inclusive uma loja Amex. Mas a grande sacada – sorry pelo trocadilho 😀 – continua sendo retirar dinheiro em caixa eletrônico mesmo, com seu cartão do banco ou seu cartão pré-pago de viagem, tanto faz. Mais uma vez, o melhor lugar para isso é o V&A Waterfront, que tem vários terminais ATM.
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Segurança:
A Cidade do Cabo é bastante segura durante o dia e razoavelmente segura à noite nas zonas turísticas, inclusive para quem viaja sozinho. Estive sozinha nas duas visitas à cidade e em nenhum momento me senti ameaçada ou algo do gênero. Valem os mesmos conselhos que um brasileiro cansou de ouvir a vida inteira, é claro, como não caminhar sozinho por zonas muito desertas ou muito escuras, segurar a bolsa, não andar com carteira dando sopa no bolso detrás etc. A zona do Waterfront, em especial, conta com bastante policiamento e é muito tranquila – todo mundo anda com câmera na mão, por exemplo, sem stress. À noite, na região da Long Street, o reduto mochileiro da cidade, vale tomar mais cuidado.
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Preços:
A cidade é bem, bem acessível. Apesar do grande fluxo de turistas o ano todo – principalmente agora, no verão – os preços são bem decentes para comer, passear e comprar (mochileiros costumam pirar com as refeições completas a 3 euros na Long Street :-D). A moeda sul-africana é o Rand, cujas lindas notas e moedas vêm todas estampadas com os animais nacionais. Pra quem viaja bastante pra Europa e tá acostumado com o euro, a conta é facílima: como 1 euro compra hoje 10 Rands, é só tirar uma casa do valor que tá beleza.
Transporte:
O centro da Cidade da Cabo tá perfeito para ser feito todo a pé. Os mais andarilhos podem caminhar inclusive do Waterfront pra lá, se o sol não estiver de rachar mamona. O transporte público é bastante ruim, mas os táxis são fartos e muito baratos – só vêm com o inconveniente de ter que negociar corrida toda vez, já que a maioria não opera com taxímetro. Uma alternativa que eu adoro, e ótima pra quem viaja sozinho, é chamar um Rikki, os táxis compartilhados da cidade: você pode ligar pra eles de qualquer lugar e eles mandam o carro (sempre black cabs ingleses, pintados geralmetne de amarelo) que estiver mais próximo do seu endereço te buscar. Como a corrida é compartilhada com até mais 3 passageiros – cada um indo pra um lugar diferente, é claro – o preço fica baratíssimo, dificilmente passando dos 2 euros. Ou você já pode embarcar, é claro, num Citysightseeing Bus para conhecer as principais atrações turísticas – são 24 euros por dois dias de passeio.
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Compras:
Com os preços camaradas, Cape Town é também destino de compras queridinho dos brasileiros. Das muitas lojas internacionais dos grandes malls e do V&A Waterfront às deliciosas barraquinhas de artesanato da Green Market Square, você se depara todo o tempo com mil tentações – eu sempre vou à loucura com as máscaras e as bijoux.
Passeios pelos arredores:
Os aluguéis de veículo são bem em conta na África do Sul e as estradas, em geral, são boas e bem sinalizadas pelos arredores da Cidade do Cabo. Mas vêm com o senão da mão inglesa e, se visitar vinícolas e degustar vinhos estiver nos planos, melhor optar por um tour. Testei e aprovei a Springbokatlas (para tours em grupo) e a Wow Cape Town Tours (para tours privativos).
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Onde ficar
A escolha da localização do hotel vai muito do tipo de turista. Para quem viaja com crianças, fica num hotel no V&A Waterfront é imbatível e tranquilo para passear dia e noite – e com todo tipo de opção na hora de comer. Quem quer ter independência para ir pra qualquer canto da cidade com facilidade, as imediações do centro comercial são a melhor opção (fiquei nessas redondezas nas duas visitas e gostei muito). Quem quer pegar praia e curtir a cidade num clima mais relax, Camps Bay e Sea Point são bons locais, mas demandam uso de transporte obrigatoriamente para ir a qualquer canto.
Quando ir:
A Cidade do Cabo é boa de visitar o ano todo mas, como na maioria dos destinos, primavera e outono trazem melhores preços e temperaturas mais amigáveis. O inverno na cidade pode ser bastante frio e os verões estão cada vez mais sufocantes: peguei temperaturas de 40 e 41 graus todos os dias dessa vez. No verão fica tudo lotado também e os preços bem mais inflacionados.
Quanto tempo:
Para conhecer bem Cape Town (museus, atrações e até pegar praia ou fazer um township tour) e dar pelo menos um giro de um dia pelas vinícolas dos arredores, eu recomendo cinco dias inteiros.
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Oi Mari, vou para a Africa do Sul em dezembro num total de 13 dias no roteiro turístico básico Kruger, Garden Route, Cidade do Cabo e vinícolas. Com todos os hotéis, passagens e aluguel do carro (10 dias), quanto você acha que vamos gastar por dia nas outras despesas como alimentação, combustível e taxi na Cidade do Cabo? Não somos muito gastadores 🙂
Só mais uma coisa, você recomenda o “mergulho” com os tubarões?
Bjos
Patricia, muuuuito difícil estimar quanto vocês vão gastar 🙁 O país é barato, a gente não gasta muito. O preço do combustível é ok e alimentação vai depender muito do que vcs forem comer – igualzinho no Brasil, há desde fast food baratinha até restaurantes mais bacanudos. Táxi não é exorbitante e dá pra usar Uber, que é bem barato. Eu gostei muito do mergulho com tubarões em Hermanus, mas depende de vcs; tem que sair bem cedinho e fica a manhã todinha fora, voltando só na hora do almoço. Aliás, estive em Hermanus 3 vezes, acho a cidade um encanto (e fica na Garden Route bem pertinho do Cabo) – vale super ao menos uma paradinha lá.