Dos jardins, a gente vê o hotel e as torres de Carcassone lado a lado |
Quando você faz buscas no Google sobre Carcassone ao planejar sua viagem, sempre se depara com vários links falando sobre o Hôtel de la Cité, um dos mais antigos hotéis da cidade. A localização é privilegiadíssima: literalmente no coração da cidade antiga, bem ao lado da Catedral, dividindo seus jardins e muros com a própria muralha de Carcassone, pertinho de qualquer restaurante, atração ou lojinha que esteja nos seus planos.
Hóspedes tomando champagne no jardim: cenário visto o dia todo |
Funcionando como hotel desde 1906, o Hôtel de la Cité passou por várias remodelações desde então mas não perdeu em nada a aura classicona, não; na arquitetura, nos belíssimos jardins, na fachada, nas escadarias e pisos que rangem, continua um bela de uma viagem no tempo. E, vale dizer, mega super hiper ultra romântico. A última remodelação aconteceu há pouquinho tempo e deu um charminho mais contemporâneo a ele (com telas de LCD em todos os quartos, amenities Damana, wifi grátis em todo o hotel etc): no final do ano passado, o hotel passou a fazer parte da brand MGallery, o segmento de hotéis-boutique da Accor.
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Para chegar em alguns quartos, rolam escadinhas e torres medievais 😉 |
O lobby |
Ali, em outros tempos, já se hospedaram nomes ilustres como Churchill, Grace Kelly e Collete; na contemporaneidade, o hotel é queridinho de Sting a Deep Purple 😛
O adorável bar, que ocupa a antiga biblioteca |
Os quartos estão espalhados por dois edifícios que foram unidos ao longo do tempo, em 3 andares diferentes. O que quer dizer que tamanho, disposição e até decoração mudam de um para outro, embora as facilidades sejam basicamente as mesmas para todos. O serviço em geral é bastante delicado e atencioso, mantendo o jeitinho de hotel pequeno no tratamento mais personalizado.
A bela cava tem ótimas degustações (sob reserva) |
O excelente La Barbacane, de Jérôme Ryon |
Os jardins são divinos e um convite à preguiça: pufes, sofás e almofadas espalham-se pelo gramado, com vista para as muralhas e torres da cidade medieval. No verão, a piscina também fica em funcionamento.
Meu adorável quartinho em frente… |
… e verso |
Banheiro cheio de charme |
O café da manhã é servido num edifício ao lado (uma graça, por sinal), num simpático café dos anos 40, com direito a uma garçonete chefe que é um verdadeiro arraso: simpática como só, fala várias línguas e lembra o nome e o gosto de todos os hóspedes no dia seguinte (“café au lait para a mademoiselle, não é?”), uma fofa. Mas o maior trunfo mesmo do hotel, na minha opinião, é ter como seu restaurante principal o excelente La Barbacane, de Jérôme Ryon, que conta há dez anos com uma estrela no Michelin (vem post só sobre ele aí, é claro).
Os chocolatinhos em forma da muralha medieval na abertura das camas <3 |
A fachada gracinha |
E preços bem, bem razoáveis para um hotel boutique desse naipe: duplos por 159 euros.
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Eu também quero ficar nesse hotel e sentir essa preguiça…
Lindo, lindo
Bjs
Carme L.