Como vocês já sabem, não sou das mais afeitas às press trips (ou fam press, que é como se costuma chamar as viagens-convite promovidas para jornalistas e blogueiros) por N razões. Mas, de vez em quando, aparece um convite para o qual não dá pra dizer não. Foi isso que aconteceu agora, nessa minha última viagem. Então eu aceitei 😀
Não bastasse a Patagônia Chilena ser um dos meus lugares favoritos no mundo todo (já tinha ido para lá 4 vezes, inclusive a última há apenas seis meses, na época do Natal, lembram?), era a oportunidade de ver a região de um jeito que eu nunca tinha visto antes – cheinha de neve, no inverno antecipado que está rolando por lá.
A gente tá careca de ler que cada estação na Patagônia revela uma patagônia diferente. Mas ver não só os cumes das montanhas mas os pastos, a estrada, as cidades, tudo nevado, foi uma lindeza só. Isso sem falar dos glaciares com a cor azul, azul, azul, dos lagos congelados, das estalactites de gelo que se formavam em toda parte. As cores que testemunhei nesses dias não tinham nada a ver com as cores que presenciei nas viagens anteriores para lá (uma no outono, uma na primavera e duas no verão).
Se fazia frio? Claro, e bastante. Com graus negativos de manhã e de noite. Mas a gente não sente desconforto nenhum usando as roupas certas, como eu sempre digo. Afinal, o frio de uma região como essa é diferente do frio que a gente sente numa cidade grande, por exemplo. Não adianta, na patagônia, cismar com as malhas e tricôs: você vai precisar de várias “capas” pra conseguir ficar quentinho, porque não são as roupas ideais para esse tipo de clima.
Uma camisete underwear, uma camiseta térmica de manga comprida e um casaco tipo parka polar foram meu uniforme cotidiano e deram super conta do recado (acompanhadas de luvinha, cachecol e gorro ou capuz) – nas partes mais puxadinhas das trilhas, cheguei até a tirar o casaco. Por baixo da calça (que não, não deve ser jeans!), uma legging underwear também.
E meia bem grossa dentro da bota de trekking é claro – a lição dos “pés quentinhos=corpo quentinho” eu aprendi justamente ali, na patagônia chilena, na primeira vez que visitei a região há alguns anos).
Aliás, a temperatura baixou tanto e o clima ficou tão doidinho nos últimos dias que a viagem teve até que ser “encurtada” e modificada, porque as estradas fecharam com a nevasca – que viagem para a patagônia sem emoção não é viagem, né? :-))))))
Então guentaê que esse blog vai ser – de novo – invadido por posts e fotos de mais uma aventura patagônica nos próximos dias. E agora do jeito que o milodón – o (extinto) animal-emblema da região – gosta: com muita neve.
Stay tunned 😉
Mari,
Adorei as fotos e os comentários, principalmente as dicas de roupas, já que muitos brasileiros não sabem o que vestir num clima desses. Ainda não conheci a Patagônia, mas, com certeza, deve ter sua beleza própria em cada estação do ano.
Mari,
Eu dei tanta, mas tanta sorte na viagem para a Patagônia Chilena que acho difícil me imaginar lá sem os colegas da press trip! O grupinho bom! Mas quero voltar, só não sei quando!
Bjs,
Oi Mari!
Fotos belissimas!!!! E que frio hem?!!!! Pretendo conhecer a Patagônica Chilena,mas creio que prefiro ir em abril!!! Temperatura mais amena né?!!!
Ana Silvia
Ana, se vc quiser temperaturas mais amenas mesmo, melhor dezembro ou janeiro 🙂