O muelle de los pescadores no fim de tarde |
Puerto Natales é a base de hospedagem para a maioria das pessoas que visitam a Patagônia Chilena. É claro que existem as hospedagens dentro do parque – de hostais aos ótimos Patagonia Camp e Tierra Patagonia, sobre os quais já contei aqui no blog – mas Natales acaba sendo o grande coração de mãe que recebe os viajantes do mundo inteiro que se aventuram pela região.
Natales é uma gracinha. Não pode ser chamado de pueblo porque sua população flutuante é impressionante, sobretudo nos meses de verão. Mas também não chega a ser uma cidaaaaade. E tá aí o grande barato.
A arquitetura é a típica arquitetura colonial do sul do Chile, com casas construídas em madeira ou, mais comum ainda, com chapas de ferro; afinal, sempre foi um porto de pescadores.
A maior fofura de Puerto Natales são suas cores: as casas – das paredes aos telhados – são sempre muito coloridas, e geralmente em cores bem fortes e vivas.
A coisa teria começado a muitos anos, como uma forma não só de distinguir as casas parecidinhas e construídas com os mesmos materiais, mas também para “aquecer” um pouco as paredes para enfrentar o frio rigoroso que faz por ali.
Para nós, turistas, que hoje contamos com eficientíssima calefação em qualquer hotel dali, ficou o colírio para os olhos: esse show de cores capaz de alegrar até um dia cinzento assim, debaixo de chuvinha congelada.
A cidade é pequena e ali dá pra fazer tudo a pé, facinho, mesmo com tantas subidas e descidas – as ruas são todas sinalizadas e as quadras super bem demarcadas.
Segura que só ela, deixa a gente à vontade para passear mesmo de noite. O comércio fecha as portas bem cedinho, em torno das 18h (no verão as lojas costumam ficar abertas até mais tarde); mas logo depois desse horário são os bares e restaurantes que dão vida ao local, sobretudo nas proximidades da pracinha central, da Igreja Matriz.
O Milodón está não apenas em todas as placas de ruas, mas também assim, gigantão, em frente a algumas lojas |
A igrejinha matriz |
Um footing básico no comecinho da noite |
Como os hotéis de Natalaes não têm nada de vida noturna – depois do jantar, até os bares dos mesmos costumam fechar – quem faz questão de umas saidinhas noturnas tem mesmo que se aventurar pelo centro, dos barzinhos à tradicional cervejaria artesanal local.
Além das casas multicoloridas, o centro tem uns murais incríveis, em geral contando a história dos povos indígenas que deram origem a Natales, como abaixo.
Quem quer fazer comprinhas, de lãs e souvenirs, o centrinho é o canal; lojinhas (algumas até bem grandes e variadas), barracas e feirinha de artesanato, está tudo lá.
E ainda tem um povo quietinho mas simpático pra caramba. Mesmo os mais pequerruchos 🙂
Fofura.
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