Imagem da capela retirada do nice-panorama.com e reproduzida também nos postais vendidos ali |
Depois de visitar em Vence a Capela do Rosário, conhecida popularmente como “capela do Matisse”, não dava para continuar zanzando pela riviera francesa e não passar pela pequenina Vallauris, onde fica a “capela do Picasso”.
A Capela Guerra e Paz, cujo teto e paredes foram tomados pelas pinceladas de Picasso, é a grande atração da cidade. Pequenininha, escondida num canto do igualmente Musée Picasso Vallauris, e ainda sujeita a horários esquisitos – chegamos ali com visita guiada agendada para 11h e nos avisaram, ali mesmo, que a visita seria “encurtada” porque eles tinham resolvido fechar antes a capela naquele dia (uma quinta-feira) para dar tempo de ajeitarem uma exposição que começaria no final de semana seguinte (oi?).
Ainda assim, vale cada minutinho da visita – principalmente se você gosta de Picasso. Referências e simbologias geniais, detalhes surpreendentes (aí a visita guiada faz tooooda a diferença), e tudo isso numa capela tão pequenininha (não pode fotografar, obviamente).
A entrada low profile para capela e museu |
A fachada do museu |
A entradinha acanhada da capela |
Do lado de fora, Vallauris não tem muito. Mas tem ali mesmo, na praça principal, quase em frente à capela-museu, uma escultura do Picasso assim, liberadona, pedindo pra gente tocar (“escultura foi feita mesmo pra gente tocar”, disse o professor Paulo Gomes, o especialista em História da Arte que acompanhava nosso grupo da Biarritz. E ainda emendou: “eis aí sua chance de tocar um Picasso” :D).
O Picasso no qual todos passamos a mão ;-))) |
Na praça, estava terminando a feira – e só quem já foi à França sabe como as feiras francesas são incríveis, quase tão fenomenais quanto as italianas. Acabamos nos entregando todos às barracas de cerejas gigantes, framboesas e outras berries maravilhosas, enquanto curtíamos a arquitetura local.
Gracinha. Uma pena que não deu pra ficar mais tempo.
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