O peso da internet na hotelaria

Deu hoje no Panrotas: “Hóspede não volta a hotel com internet ruim, diz Accor”. E achei ótimo que, enfim, tem peixe grande entrando nessa briga que nós, blogueiros e jornalistas de viagem, já entramos faz tempo.  A Accor Brasil (braço nacional da maior rede hoteleira do mundo) fez uma pesquisa ano passado e concluiu que a maioria dos hóspedes não retornam aos hotéis nos quais tiveram experiências com serviço ruim de internet. Na mesma pesquisa, concluíram que 70% dos viajantes querem acesso wi-fi grátis, preferencialmente no quarto. 
Foi justamente por causa desse estudo que a Accor (que segunda, por sinal, anunciou que adquiriu também as bandeiras Ceasar Park e Ceasar Business) investiu mais de mais de R$ 6 milhões na atualização tecnológica nas suas unidades: a partir de agora, toda a rede Ibis conta com acesso à internet de qualidade e gratuito. E várias outras bandeiras da rede também contam com o mesmo benefício (como encontrei recentemente em MGalleries, Mercures e AllSeasons/Ibis Styles, por exemplo), para alegria geral.
Vários hotéis de luxo, que ainda são em geral os últimos heróis da resistência nessa batalha, também estão felizmente pensando coerentemente e oferecendo free wifi para os hóspedes (como o Four Seasons at Park Lane, em Londres, que disponibiliza o acesso básico a todos os hóspedes; só cobra se o viajante quiser velocidades maiores).
Que free wifi é bom e a gente gosta, né? Aliás, deixando bem claro: achamos essencial.

5 Comentários

  1. Um passarinho me contou que os hoteis cobram porque os hóspedes pagam. E quanto mais caro o hotel, mais cara é a taxa de internet. E os hóspedes continuam pagando. Daí não tem mesmo porque dar de graça, né?

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