Amigos de viagem

Vocês sabem que eu gosto mesmo de viajar sozinha e vivo estimulando (ou encorajando, sei lá) quem ainda tem receios de sair desacompanhado por aí – devo falar tanto sobre isso que tem muita gente que me associa muito mais com essa coisa do solo travel que com o mundo das viagens e turismo em geral 😉
Mas, por mais que eu realmente goste e me sinta confortável rodando o mundo sem companhia várias vezes ao ano, eu também gosto, e muito, de viajar bem acompanhada de vez em quando. Bem acompanhada a gente vai a qualquer lugar, pela própria companhia, não é?
Afinal, viajar sozinho, eu sempre defendi, não tem nada a ver (ao menos não necessariamente) com virar ermitão e fazer um isolamento espiritual por aí. Acho que o mundo só é um lugar incrível porque tem GENTE nele. Por isso mesmo, dentre as coisas mais bacanas e importantes das minhas viagens, esteja eu sozinha ou acompanhada, estão os amigos que eu fiz na estrada – dos amigos que conheci ao acaso por aí às amizades que se estreitaram de fato ao dividir a jornada com alguém. Não tem uma célebre frase que diz “se quiser conhecer alguém de verdade, viaje com ele”?  Pois então.

Há algum tempo, fiz um post exatamente sobre isso lá no Saia pelo Mundo. Falei lá como sou sortuda em voltar de quase toda viagem com um bom amigo na mala – uns mais amigos, outros menos, é claro, mas é raríssimo eu voltar de um destino sem um novo. E isso não quer dizer só colocar um contatinho a mais no meu Facebook, não! É ter um laço com alguém, cultivar o contato frequente, bater papo, trocar ideias, planejar outras viagens, visitar se moram em outra cidade/país.
Aliás, até das viagens a trabalho eu volto com novos amigos; amigos jornalistas, em geral, que deliciosamente eu acabo reencontrando em eventos da área ou, com muita sorte, em outras viagens. Essa última, a Santiago, por exemplo, éramos quatro jornalistas que só nos conhecíamos de nome. E foi praticamente amor à primeira vista o que rolou entre nós todos – na verdade, amor à primeira taça de Malbec na longa conexão que tivemos em Buenos Aires na ida. Já chegamos a Santiago como BFFs (é que foram várias taças de vinho, porque a conexão era MUITO longa mesmo, gentche 😛  ), rimos como velhos conhecidos do colégio em todos os cinco dias que passamos juntos (com óbvia menção honrosa para um membro específico do quarteto nesse quesito 😀 ), descobrimos mil afinidades (e outras mil diferenças entre nós, é claro) e trouxemos a amizade para o dia-a-dia em São Paulo mesmo (desculpaê, mas somos tão afinados que já estamos conhecidos por aí como FabFour)
Se estamos abertos para o novo, a gente pode fazer um novo amigo de viagem no lounge do hotel/hostel, na paradinha para o café, na fila do museu, na espera no aeroporto, no assento ao lado no avião. Tem gente que encontra até o amor da sua vida em viagem, não é mesmo? Porque, sim, as melhores coisas de se viajar são as pessoas que conhecemos pelo caminho, as histórias que ouvimos, as experiências que vivemos e os amigos que trazemos.
Então, se você é daquele tipo que vive receoso em sair por aí desacompanhado com medo de se sentir sozinho, esse post é pra você: pode ir sem medo que a vida on the road é sempre cheia de pessoas incríveis. “Ficar sozinho” a gente só fica numa viagem (e antes e depois dela também) como, quando, onde e SE a gente quiser.

 

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