Ontem à noite, a twittosfera viajante foi surpreendida com a triste notícia de que o Riq Freire tinha sido furtado num ônibus que seguiria de Goiânia para Pirinópolis: aproveitou para usar o notebook na praça de alimentação da rodoviária e acabou sendo seguido por um cara que, mesmo sem passagem, subiu ao ônibus e furtou duas mochilas que estavam armazenadas no compartimento superior de bagagem sem que ele notasse (ele conta o perrengue aqui).
À parte o roubo dos bens materiais – notebook, câmera, iPad, HDs externos etc -, que já seria de chorar para qualquer turista, some-se a isso o agravante de que esse era também todo seu material de trabalho; atrapalhou tanto que ele teve que voltar para São Paulo para dar um jeito de arrumar novo material para seguir viagem de maneira adequada novamente mais para o final de semana (isso porque ele é muito equilibrado e civilizado, é claro; fosse eu, que costumo dizer que meu note e minha câmera – e meu celular – são minha vida, já teria chorado os dois pulmões e estaria arrancando os cabelos até agora :/ ).
O triste e lamentável incidente com o Riq, no mínimo, nos serve de alerta: não importa onde, nem quando, nem com quem, segurança em viagem nunca é demais. Nunca. E, por mais que seja um contrasenso dizer isso para quem está em férias, não dá pra RELAXAR nesse quesito, não, e em momento nenhum – seja no Brasil, na Europa ou wherever.
A bolsa, a mulherada brasileira já aprendeu desde cedo que não dá pra usar sem ser bem segurinha debaixo do braço, certo? Na rua, no trem, no ônibus, no avião, no metrô, o tempo todo. Os meninos precisam lembrar sempre que a carteira tem que estar igualmente segura, de preferência num bolso o mais “inacessível” possível; e, quanto mais “magrinha” ela for, menos bandeira dá dentro do bolso. Na espera nos aeroportos também, olho vivo e volumes sempre com você; são cada vez mais comuns, rápidos e imperceptíveis os furtos de malas nas salas de embarque e lounges. Isso sem falar em deixar bens bem trancadinhos, no cofre ou na mala com cadeado, também no quarto do hotel.
E a mala de mão? Hoje não é mais só quem viaja a trabalho que está cheio de aparatos tecnológicos dentro dela – então olho nela, sempre, sempre, sempre. No avião, se tem objetos de valor dentro, passe o cadeado nela também; no ônibus ou trem, deixe ela com você ou, pelo menos, à sua vista o tempo todo. No meu caso, por exemplo, no avião ou no ônibus, meu note (ou iPad), câmera e lentes vão na bolsa no chão, debaixo do assento da frente, presa nos meus pés – perco conforto nisso, é claro, mas ganho no sossego, na segurança (ou, pelo menos, na sensação de) de saber que eles estão sempre “comigo”.
Como diria minha vó (e provavelmente a sua também), precaução nunca é demais. Ou: melhor prevenir que remediar, né, não?
Faça um comentário