Antártica: o sonho virou realidade mesmo

Acabei de desembarcar do cruzeiro a Antártida. Nesse momento, escrevo de Punta Arenas, no sul do Chile, onde terminamos a viagem. Linda, linda, liiiiinda viagem.

Pra todo mundo que andou perguntando e mandando mensagens fofíssimas desde que embarquei, durante todo esse período offline (sobrevivi!!! hehehe), agradeço muitíssimo e conto que embarquei no navio Polar Pioneer, de uma empresa bem pouco conhecida dos brasileiros, chamada Aurora Expeditions. A empresa é australiana (fazem Antártida, Ártico, PNG e outros destinos) e o foco maior deles é mesmo o mercado local, por isso não conhecemos.

O primeiro iceberg flagrado do navio, em plena travessia do Drake

Foi uma amiga inglesa que indicou e o que mais me atraiu nesse roteiro específico foram três coisas: o navio ser pequeno (o Polar Pioneer, btw, é o menor navio que opera Antártida; eramos 45 passageiros mais staff e tripulação, somando menos de 80 pessoas no total); o fly back desde a Antártida, evitando a segunda travessia pelo agitadíssimo Drake; e a possibilidade de uma noite de camping (sim!!!) durante o cruzeiro, numa weather permitting basis.  O navio não tem luxo nenhum, nenhum e o cruzeiro é mesmo pura expedição. E foi sensacional.

Baleias rondando o navio às seis da matina viraram quase rotina

Os livros do Amyr Klink e as histórias de Shackleton e Scott na cabeça, é claro. Mas foi tão legal que nem deu tempo de ler os livros que levei nem precisei dos chocolates embarcados 😉

O tempo esteve tão genial durante a viagem que não só rolou a noite de acampamento para os mais corajosos (e, acreditem, eu estava incluída entre eles :D) como só tivemos 30h de suplício no Drake (tive seasickness pela primeira vez depois de tantos cruzeiros, btw) – o segundo dia da travessia na ida foi light e os dias seguintes, tanto nas ilhas quanto no continente antártico foram simplesmente sensacionais, com direito a muito sol em alguns deles. Só fomos poupados, thanks God, das tempestades.

A bem da verdade, foram 9 dias sem noite, literalmente – o sol não escureceu nem por um segundo e a lua e a estrelas nunquinha deram as caras. Nada menos que genial.

 

Não rolam adjetivos para descrever o que foi essa viagem, sobretudo porque foi uma das viagens mais “emocionais” que eu já fiz, um big sonho que virou mesmo realidade. Já peço desculpas se meus posts ficarem meio, digamos, melados.

 

Então eu vou começar a contar aqui, agora que (enfim!) habemos conexus outra vez, tintim por tintim de tudo que vi e fiz nesses 9 dias de sensacional travessia tomada por icebergs de todos tipos, formas e tamanhos. pinguins, focas, baleias e uma infinidade de aves e outras belezas incríveis.

 

Fui completamente absorvida por essa viagem. Aliás, fazia tempo que eu não tirava férias  assim, de verdade. Nove dias sem telefone, internet, blog, twitter, nada. E olha que eu nem tremi 😉

#icebreaking feelings 😉
Gentoos, Adelies e Chinstraps: vimos todos

Se eu acho que foi um lance tipo journey of a lifetime? No, no, no. Até porque eu voltarei. Ah, se voltarei! De preferência, pra fazer South Georgia e Falklands junto, que era meu plano original. Nove dias ali foi pouco, muito pouco.

 

 

Pequeno, velhote, mas valente

Stay tunned, que a série #MariNumaFria (copyright by Dani Belgium 😀 ) tá só começando  😉

 

 

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14 Comentários

  1. Ah que legal! Podem vir vários relatos melosos, estamos aqui pra isso!
    Adorei as fotos, adorei saber mais como foi essa viagem, navegação, acampamento, amigos pinguins…e já deu pra perceber que em breve aparecerão os posts com detalhes.
    Não canso de suspirar, Mari, quero te encontrar pra escutar as histórias!!! Vem pro Rio no Reveillon esse ano hehe
    Beijos

  2. WOW… que arraso de viagem.
    Você já tinha me ganhado pelo título do post, nem precisa de mais nada para saber que iria navegar com você!
    Coisa boa essas viagens de ultima hora e que realizam sonhos!!! Amei… e cada foto linda, aquela do pinguim está sensacional.
    bjão

    • Leila, os valores não apenas mudam anualmente como também a cada saída do navio ao longo da temporada. É só clicar no link que está no post que você vê todos os preços deles válido para esta próxima temporada.

  3. Oi Mari, tudo bem? Acabei de conhecer seus posts procurando sobre turismo na Antártida e já sou fã!
    Fiquei só com uma dúvida: como vc fez pra se inscrever no last minute da Aurora Expeditions? Vc estava em Ushuaia e falou com alguma agência específica? Muito obrigado!!

    • Oi, Samir! Você tem que ficar na lista de espera das companhias (quando os cruzeiros já estiverem lotados) ou tentar ofertas de último minuto (para o caso de navios com cabines não vendidas). É melhor fazer através de uma boa
      agência de viagens no Brasil.

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