Antártica: Hydruga Rocks

Flashes da vida à bordo do Polar Pioneer

Durante os dias de travessia do Drake, tinhamos também atividades agendadas à bordo. Palestras sobre fauna antártica, mudanças climáticas e fotografia estiveram no cardápio.

Tudo limpinho, limpinho para o desembarque

Na véspera do primeiro desembarque, tivemos um tutorial de como proceder em solo antártico(por onde caminhar, manter um mínimo de 5m de distância dos animais etc) e também fizemos o vaccuum cleaning de tudo que usaríamos nos desembarques; ou seja, mandamos ver no aspirador em calças, botas, jaquetas e acessórios para garantir que nenhuma espécie alheia à Antártida fosse levada acidentalmente pra lá em velcros, bolsos etc. Bem bacana a iniciativa. E também recebemos todos galochas emprestadas para os desembarques (eles sempre preferiam q usassemos às galochas ao invés das botas de neve que eu e outros passageiros tinhamos levado por secarem mais rápido – a maioria dos desembarques é feita metendo o pézão na água mesmo e a gente caminha na neve o tempo todo).
A ponte de comando e a proa do navio, passado o primeiro dia do Drake, viraram ótimo ponto de encontro dos passageiros. Também nos reuníamos todos no refeitório para 3 refeições diárias (bem caseiras) e tinhamos café, chá, frutas e biscoitos à disposição 24h por dia.

Um casal de baleias passando para dar bom dia 😉

Nosso despertar no 4 dia de viagem foi mais excitante do que esperávamos: Don, o expedition leader, nos chamou pelo sistema de som do navio às seis da manhã para contar que havia dois grupos de baleias rondando o navio. Saiu todo mundo meio vestido e de cara amassada, armados de câmeras e binóculos, pra ver as bichinhas, é claro; cheios de “uh”, “ah” e “oh” cada vez que elas apareciam ou espirravam água.

Lindas Hydruga Rocks, não?

E às 9h, exatas 63h depois de nossa saída em Ushuaia, desembarcamos, enfim, em solo antártico! Emoção pura generalizada. Deixamos o Polar Pioneer em zodiacs e desembarcamos em terra firme em Hydruga Rocks (a maior vantagem de viajar num navio pequeno é que todos os passageiros desembarcam juntos; em navios maiores pode acontecer de metade desembarcar, o tempo virar, e a outra metade ficar, literalmente, a ver navios).

Os passageiros do navio explorando a área – e sente o glaciar no fundão

A manhã de domingo tinha tempo fechado e o termômetro marcava 1 grau – mas os ventos estavam tão fortes e gelados que a sensação térmica era de menos 12. Mas nada que a vestimenta adequada (falarei direitinho sobre esse item em outro post) não desse conta.

As montanhas de Hydruga Rocks estavam em grande parte cobertinhas de neve e por ela desfilavam, felizes e contentes, pinguins da colônia de chinstraps que ali vive. Eles estavam em pleno trabalho de “confecção” dos ninhos, carregando pedrinhas para lá e para cá. Tivemos a sorte de ver alguns pinguins gentoo por ali também, a passeio.

Um solitário – óoooiiin

A caminhada foi light, com um sobe e desce tranquilo pelas montanhas, cada um circulando livremente por onde queria – a maioria acabou sentando em alguma pedra ou na neve mesmo para observar de pertinho os pinguins em pleno trabalho.

Os chinstrap se tornaram meus preferidos,  love at first sight

Antes de voltar para o barco ao final da manhã de exploração da região – ainda uma ilha antártica e não o continente em si – fizemos um tour com o próprio zodiac por entre icebergs fenomenais (e num deles, “à deriva”, avistamos nossa primeira e preguiçosa foca da viagem).

Entre 10 e 12 passageiros em cada zodiac para o rolê

 

A foca preguiçosa, lagarteando num iceberg

 

Acredite: infelizmente, a foto não conseguiu reproduzir o AZUL dos icebergs
Montanha e nuvem quaaaase se tocando

A viagem prometia.

 

 

 

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