Eu e os demais passageiros que tinham participado do polar camping na noite anterior voltamos para o Polar Pioneer depois da manhã em Port Lockroy looooucos por um cochilinho antes do almoço. Mas o dia estava lindo lá fora e, mal voltamos ao navio, ele zarpou atravessando o canal Lemaire por entre paisagens tão lindas que foi impossível ter coragem de sair da proa e ir para dentro da cabine perder todo aquele espetáculo da natureza ao nosso redor.
Os passageiros e o staff todo ficaram espalhados pela proa, decks externos e ponte de comando tirando fotos, batendo papo e vendo, literalmente, a Antártida passar diante dos nossos olhos enquanto atravessávamos o canal em forma de picos, glaciares gigantes e icebergs azuis, azuis, azuis.
O céu já não tinha mais aquela cor azul intensa de antes (para um lado, nuvens cinzas feiosas tinham se estabelecido), mas os guias mal podiam acreditar que estivéssemos testemunhando um tempo tão bom e estável pelo terceiro dia consecutivo.
Icebreakingfeelings!!! |
No, no, noooo filter em nenhuma imagem! |
Ficamos mais de uma hora encantados com aquele “caminho” de puro gelo (o Helmman, que controla o leme, estava mais concentrado do que nunca, fazendo manualmente mesmo a travessia) e os glaciares gigantescos que se esparramavam em direção ao mar.
Na metade da travessia, cruzamos pela primeira vez com um navio por lá (as rotas na Antártida são super rigorosas e dois navios nunca podem desembarcar ao mesmo tempo num mesmo lugar).
Era o mesmo navio da Quark que tinha saído de Ushuaia no mesmo dia que o nosso; logo em seguida vimos seus muitos zodiacs cheinhos de passageiros usando a mesma jaqueta amarela.
Estava lindo demais. Lindo mesmo. Só deixamos nossos “postos” de observação da paisagem porque o chamado para o almoço era claro: todo mundo devia rumar rapidinho para o refeitório que a tarde ia ser cheia na ilha Petermann.
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Espetáculo! ������
Fui ieu! ��
Esta viagem está ficando cada vez melhor! Eu quero….
Impressionante o azul “no filter” dos icebergs.
Beijos,
Lillian.
A travessia do Cabo Horn nunca foi tranquila, muitas vezes foi trágica. Valeram os depoimentos de tantos navegadores da História.