Escapada a Genebra

Só nessa região de Geneva são 300 bancos enfileirados o.O

Estive na Suíça em 2009, numa viagem sozinha tão redondinha e agradável, em que tudo funcionou tão bem (da pontualidade dos trens à meteorologia, que me deu dias de sol intenso e neve em pleno setembro, verão suíço), que sempre desejei voltar ao país para conhecer as cidades e lugarejos que ainda não conhecia.

Genebra sempre esteve nesta listinha. Então aproveitei agora a ida aos alpes franceses para passar uns dias na cidade antes de retornar ao Brasil.

A cidade é pequena e muito, muito fácil de explorar, seja à pé ou usando o transporte público – circular de carro alugado ali, por exemplo, é uma perda de tempo. E táxi frente ao excelente sistema de transporte suíço sempre me parece um desperdício tremendo.

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O famigerado jato d´agua

Da caminhada às margens do lago ao delicioso footing pela cidade antiga (que foi das minhas partes prediletas por lá; dá pra ver, entre muitas outras coisas de arquitetura sensacional, a majestosa catedral onde pregava Calvino), dá mesmo para fazer quase tudo à pé. E os trens de superfície (tram) funcionam super bem, dia e noite, para te levar pra lá e pra cá (se você estiver com pouca bagagem, pode já, de cara, fazer uso da linha que liga o aeroporto à estação central gratuitamente).

Boas-vindas gra-ci-nha

Eu gostei muito também do novo bairro queridinho da cidade, Carouge, que reúne um monte de lojinhas de design, ateliês e galerias de arte. Aquele tipo de região boa de caminhar sem pressa, ver gente, parar para um café, descobrir lugarzinhos.

Genebra também é destino bom para amantes de relógios (Patek Phillipe, Breguet, Rolex, estão todos lá) e para fanáticos por chocolates (Teuscher, Zogg, La Maison du Cacao etc). Tem bons museus (o Museu de Arte e História, por exemplo, é bem interessante e gostei da visita), a sede da Cruz Vermelha (o emblema deles é o reverso da bandeira suíça, já reparou?) e, claro, o quartel general da ONU (que, infelizmente, não consegui visitar porque estava fechado). Em dias bonitos, é possível avistar o icônico Mont Blanc de vários pontos da cidade, inclusive durante os cruzeirinhos que circulam pelo lago ao longo do ano.
E a cidade é boa também para shopping, mesmo com o valorizado franco suíço: as big brands internacionais estão todas lá e as marcas populares também, convivendo harmoniosamente em duas avenidas do centro que correm paralelas, lado a lado, para felicidade geral dos consumistas. Outra pedidaça para comprinhas despretensiosas é a feirinha artesanal que acontece aos domingos perto do centro: artesanato e comida típica de todos as nacionalidades que convivem na cidade em simpáticas barraquinhas. E também uma ótima oportunidade de people watching 🙂
Os quartos novinhos em folha do MO Geneva…

Fiquei hospedada no excelente Mandarin OrientalGeneva, que fica a dez minutinhos de caminhada da cidade antiga e cinco da zona de comércio central. Além dos quartos novinhos em folha, bem femininos, redecorados pela ubber Sybille de Margerie (responsável também pelo decor super feminino do hotel da rede em Paris), tem ótimas opções de gastronomia ali dentro do hotel mesmo, sobretudo no adorável  Rasoi by Vineet, onde o super criativo Vineet Bhatia, estrelado no Michelin, oferece pratos indianos apresentados de uma maneira tão contemporânea – e saborosa, é claro!!! – como eu nunca tinha visto. Até quem não curte comida indiana costuma se encantar pelo local. Adorei.

… e o sensacional menu degustação do Rasoi by Vineet

Outra boa opção gastronômica na cidade é apostar no almoço do impecável italiano Il Lago, também estrelado, que fica dentro do belo Four SeasonsGeneva, ocupando um palacetetrès français no melhor estilo do George V parisiense. A propósito, o hotel ganhará um MEGA spa de fechar o trânsito em setembro próximo.

Almoço executivo no Four Seasons Geneva: nada básico e italianíssimo

A nightlife de Genebra não é das mais animadas por natureza (encontrei vários bares de Carouge e do centro antigo vazios nas noites de sexta e sábado); quem não abre mão de lugares cheios de gente interessante para desfrutar bons coquetéis e boa música, vale apostar também nos próprios bares dos hotéis.

Queijos suíços: um dos muitos atrativos da deliciosa feirinha dominical
Fofurices do bairro “arte” Carouges
Genebra tem posição geográfica bem central no continente europeu, sendo alcançada facilmente de trem ou carro de diversos outros destinos, sobretudo para quem visita França e Itália. Fica fácil dar uma escapada a Genebra durante uma viagem pelos arredores. Aliás, os moradores locais costumam dizer, cheios de orgulho, que eles podem tomar o café na França, almoçar na Itália e voltar para jantar na Suíça, tudo num mesmo dia. Tentarei numa próxima oportunidade 😉

5 Comentários

  1. Oi Mari, eu não conheço Genebra, ou melhor, só de longe visto que passei perto quando fui ao Mont Blanc, mas realmente as cidades na Suíça tem aquela admosfera de cidade do interior, apesar de elas terem tudo do que se precisa!
    Eu queria conhecer a Suíça para ver aquela paisagem da vaquinha da Milka com uma margarida na boca, mas conheci muito mais….e me encantei….então, agora já sei que Genebra vale a pena, vou tentar tb fazer um pit-stop (uma escapadinha) na próxima viagem!
    kiss

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