Saí de Anchorage, no Alasca, na hora do almoço da quinta-feira. No terminal rodoviário, todos os quase 300 passageiros que embarcariam nesse cruzeiro do Silver Shadow pela região foram reunidos no saguão, antes de embarcarmos a Seward. O trem que nos levou de Anchorage a Seward, no estilo do Vistadome do Peru, estava incluído na tarifa do cruzeiro para todos e revelou-se uma viagem tão linda quanto eu esperava.
Tivemos um começo de cruzeiro duro. Se, por um lado, o conforto da cabine estava perfeito como sempre aconteceu em todos os cruzeiros que fiz com a Silversea, pegamos um mar agitado e até 15h do dia seguinte muitos passageiros nem tinham deixado suas cabines, sofrendo de seasickness. Eu mesma só deixei a minha lá pelas 10h30 da manhã. Antes do almoço, fizeram um get together para os solo travelers e encontrei aqui outros 14 passageiros viajando desacompanhados como eu, e já saímos dali todos direto para um big almoço.
À tarde, o mar acalmou e entramos, enfim, na rota dos glaciares. Ninguém reclamou de frio nem de vento: ficamos todos empoleirados nos decks externos ou nas varandas individuais das cabines fotografando e soltando “ohs” e “ahs” enquanto o navio atravessava um mar tomado de gelo, com imensos glaciares à frente (o Hubbard é o mais famoso deles), num cenário que me lembrou muito, muito mesmo, a viagem à Antártida em dezembro passado. Uma tarde simplesmente perfeita depois de tanto chacoalhar pelos mares pela noite e manhã anteriores.
Hoje nossa parada aconteceu em Sitka, depois de mais de 36h de navegação. A cidade é uma graça, tomada por casinhas de madeira colorida pré-fabricada daquele tipo que encanta os fãs de Playmobil 😀 Museu, lojinhas e cafés e uma linda igreja russa estão entre as principais atrações do diminuto centro.
Depois voltei ao centro da cidade e tomei um ônibus até a Fortress of the Bears. São 10 dólares para entrar no centro de acolhimento de ursos machucados ou em perigo. Atualmente são mantidos cinco ali e passei longos momentos observando-os dormir, brincar, nadar, comer.
Vai, Mari! Vai desbravar as geleiras da Alasca e vai contando e mostrando tudo pra gente!
Mari é invejável sua disposição pra viver no colo do mundo :-):-) – não tem frio nem quente que te impeça de estar on the road. Muito estimulante tudo – vc faz crer que tudo é possível. Abraços
Que lindo!
Oi, boa tarde!
Que posto liiiindo! Parabéns s2
Tenho um sonho de conhecer Sitka! Mas li em um blog, que as casinhas coloridas não existem e que a cidade é morta e cinzenta. Mas como bem mencionado por você, as lindas casinhas coloridas das fotos existem de fato né?
aguardo sua resposta (:
* post
Oi, Brenda. Sitka é uma graça, assim como as demais cidades do Alasca que visitei em junho de 2013. Adorei a cidade em si e os atrativos dos arredores, como observação de baleias, ursos etc. Tem casinhas de madeira colorida, mas realmente Sitka usa menos cores que outras cidades do Alasca – usa mais tons de gelo, bege e afins. A cidade é pequena e pacata, sim; não vá esperando festas e noite agitada. Neste outro post somente sobre Sitka dá pra vc ver várias das fofas casinhas nas últimas fotos: http://www.maricampos.com/cruzeiro-no-alasca-sitka-para-quem-quer-ver-ursos-e-baleias/
Mari por favor me responde ,quantidade de pessoas que tem na sitka? alguém pode responder
Digita no Google: quantidade de habitantes em Sitka. Ele provavelmente te responderá.