Cruzeiro no Alasca: o encontro com os glaciares

Eu já tinha passado a última hora do voo a Anchorage literalmente com a cara grudada na minha janelinha, impressionada com os glaciares e campos de gelo que dava pra ver ali do alto. E chegar pertinho de alguns deles estava entre as coisas que, desde o princípio, mais me atraíam numa viagem para lá.

Depois da primeira noite “movimentada”, com o Silver Shadow chacoalhando bem nas águas do Golfo do Alasca, as coisas se acalmaram à tarde com um timing mais que perfeito. Afinal, por volta das 15h30 estávamos “agendados” para nos aproximarmos dos glaciares Hubbard e Valerie.

Das boas coisas do Silver Shadow ser um navio de pequeno/médio porte (são menos de 400 passageiros na capacidade máxima, mas as cabines são grandes) foi a acessibilidade que ele tinha. Nem precisamos sair em botes para chegarmos pertinho dos glaciares. Navegamos por quase duas horas num mar gélido, tomado de gelo em vários pontos, abobados com toda aquela beleza e imensidão.

O gigante Hubbard, imponente, tinha uma cor azulada divina, encantadora. Foi ele o que primeiro avistamos. Só bem mais tarde, com o navio fazendo a curva por toda a sua porção “beira-mar”, que vimos que, num determinado ponto, ele quase tocava o vizinho glaciar Valerie, de cor cinza, daquele tipo que parece mais “sujinha” 😀

Enquanto o navio se aproximava dos glaciares, vimos, de camarote (a maioria dos passageiros se aboletou no último deck, entre um papo, uma foto e um chocolate quente, mas muita gente assistiu o espetáculo da varanda de sua própria cabine) pássaros distintos e até uma mamãe foca ensinando seu baby foca a nadar, uma fofura. Deixo aqui esse fotolog, pra vocês terem uma ideia do espetáculo natural que foi mais esse encontro com glaciares (ops, sorry pelo inevitável clichê!)

Vi coisas lindas e inesquecíveis durante todo o cruzeiro; mas, no fundo, foi essa primeira impressão que mais me marcou. Sensacional.

1 Comentário

  1. Realmente eu nunca ter pensado em viajar para o Alaska/Alasca. Eu sempre pensei em Alaska como uma terra estéril, silencioso e frio. Mas depois de ler suas histórias imagino Alaska como um ótimo lugar para ser descoberto. Um novo destino longe das habituais viagens para o Caribe (embora eu, pessoalmente, adoro)
    Bjs, Mari
    Carmen L.

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