Como é voar com a Singapore Airlines

IMG_8036 Como foi voar (com milhas!) até o outro lado do mundo com a premiada companhia asiática

 

Suei muito a camisa – e gastei muuuuitos minutos ao telefone, em diferentes madrugadas, com a central de atendimento da TAM – para conseguir usar meus pontos no Fidelidade numa passagem para a Ásia antes da mudança no Fidelidade ocorrida em 1º. de junho passado. Depois de N tentativas e erros, consegui achar ida e volta em datas aceitáveis – não tanto tempo de Ásia quanto eu pretendia, mas suficientes 15 dias de férias nesse continente tão adorado e no qual há tanto tempo eu não pisava.

Desde o princípio, a ideia era conseguir preferencialmente um assento num dos voos da Singapore Airlines, uma das mais premiadas companhias aéreas do mundo e na qual eu nunca tinha voado antes. E, como a Singapore é membro da Star Alliance, deu certinho emitir a passagem com os pontos da TAM – só não me foi permitido fazer o stop over em Barcelona, nem na ida nem na volta (é cobrada uma quantidade maior em pontos para fazer o stop over, mas não havia mesmo disponibilidade de assentos, já que a Singapore não opera essa rota todos os dias).

As comissárias com jeito de boneca e um dos uniformes mais simpáticos da aviação comercial
As comissárias com jeito de boneca e um dos uniformes mais simpáticos da aviação comercial

São mais de 25 horas no avião, no total – a parada em Barcelona para abastecimento é rápida, com duração de apenas 1h20 (e somos obrigados a sair do avião, dar uma volta em U no terminal, passar pelo raio-X e, então, entrar no avião novamente, para ocupar o mesmíssimo assento de antes).

É um voo tipo neverending para quem, como eu, não dorme – é preciso escolher a roupa o mais confortável possível (talvez a mais próxima de um pijama também :mrgreen: ). Mas o entretenimento é bastante bom, com muitas opções diferentes de cinema (não apenas produções hollywoodianas como também de diversos outros países; mas a maioria sem legendas em português), música, séries (temporadas inteirinhas!), joguinhos etc. E o serviço é mesmo bastante bom.

Os assentos confortáveis e bem bolados da classe executiva
Os assentos confortáveis e bem bolados da classe executiva

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O trecho de ida, GRU-SIN, fiz na classe executiva e ela é mesmo tão boa quanto dizem: serviço muito cordial, assentos bastante confortáveis (ainda não eram os novos assentos da business que “entraram em vigor” agora), menu caprichadíssimo e ótima carta de vinhos também – além de coquetéis e toda a fartura em lanchinhos, chocolates e afins que eles deixam à disposição dos hóspedes ao longo do voo (até jogo de baralho é distribuído aos passageiros 😀 ). Só achei a nécessaire decepcionante: embora as meias de bordo, em estilo sapatilha, sejam mesmo ótimas, trata-se apenas de um saquinho de tecido com elas e uma máscara para os olhos. Há escova de dentes e afins à disposição no banheiro, mas faltou o charme de uma nécessaire bonitinha e mais completa.

Refeições caprichadas e servidas passo a passo na classe executiva da Singapore
Refeições caprichadas e servidas passo a passo na classe executiva da Singapore

 

A "necessaire" simpática mas frustrante
A “necessaire” simpática mas frustrante

O trecho de volta, SIN-GRU (do qual a-ca-bei de desembarcar), fiz na classe econômica e achei bastante satisfatória. Os assentos têm menos espaço entre eles do que eu esperava, mas dei sorte de conseguir um na primeira fila da econômica, a 31, com bastante espaço para esticar as pernas ( #ficaadica). As comissárias foram todas muito simpáticas o tempo todo e atendiam rapidinho quem chamava no assento. O menu (duas refeições até Barcelona, e outras duas até São Paulo) estava bem saboroso (mas vale o alerta que todas as opções do cardápio continham sempre carne) e a fartura de comida, tanto nas refeições quanto nos lanches que passam pelos corredores durante toda a noite, é mesmo impressionante. Outra coisa que achei legal é que os coquetéis oferecidos à classe executiva (do Singapore Sling aos clássicos Martini e Bloody Mary, entre outros) também estão à disposição da classe econômica. E o serviço de entretenimento era exatamente o mesmo que tive nos voos de ida à Ásia, na executiva.

O serviço continua simpático mas as poltronas ficam apertadinhas na econômica
O serviço continua simpático mas as poltronas ficam apertadinhas na econômica

 

Duas refeições bem servidas por trecho e mais uma infinidade de lanchinhos noturnos na econômica
Duas refeições bem servidas por trecho e mais uma infinidade de lanchinhos noturnos na econômica

No geral, serviço muito rápido e cortês também nos aeroportos. Valeu cada suado ponto trocado 😉

 

P.s.: Além dos trechos intercontinentais emitidos com os pontos TAM, comprei os trechos SIN-DPS-SIN para ir a Bali direto no site da Singapore por menos de US$300 usd, com antecedência de 4 meses. Nesses voos (são apenas 2h30 de duração em cada trecho) achei o serviço sensivelmente inferior, mas igualmente simpático.  A dica aqui é também, como os assentos são bem apertadinhos, fazer o mais cedo possível o check in online para pegar os assentos das saídas de emergência e viajar com mais conforto.

 

P.s.2: sorry pela qualidade ruim das imagens, tiradas com o celular.

 

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16 Comentários

  1. Mari, admiro muito o seu trabalho e até te invejo um pouco, porque amo viajar – ando até pensando o que eu poderia fazer para viajar mais. 🙂

    Mas eu sempre penso “nossa, como ela aguenta?”. Penso mais ainda nisso quando você diz que tem medinho de avião, que não dorme nos voos… eu também sou meio assim, mas passo por essas situações de vez em quando. Já você passa sempre! Então merece mais parabéns ainda! hahaha

    Ah, li o Sozinha Mundo Afora de uma sentada. Adorei! Achei que algumas dicas são meio “generalizadas” pra viajantes em geral, tipo pra quem nunca viajou nem sozinha e nem acompanhada, sabe? Mas isso não tira o mérito do livro, que só aguçou minha vontade de viajar sozinha. Já viajei até que bastante e já tive momentos sozinha, tipo bate-e-volta sozinha, dias em um lugar antes do namorado chegar, mas nunca uma viagem inteira. É uma coisa que tenho pendente na vida!

    Bom, parabéns pelo trabalho de novo 🙂 beijos

    • Nadja, que legal vc deixar esse feedback do livro! algumas dicas são mais genéricas mesmo, baseadas nas dúvidas que eu recebia aqui no blog e lá no Saia pelo Mundo de quem estava prestes a viajar sozinha pela primeira vez – muita gente se sentia mesmo como se estivesse saindo em viagem pela primeira vez na vida. Mas tomara que você, mesmo se não fizer uma viagem todinha sozinha, continue curtindo seus “momentos solo” nas suas viagens, que acho muito importantes 😉
      Quanto aos voos, continuo não dormindo, mas o medo já é bem, bem, bem, bem pequenininho!

  2. Adorei! E sobre dormir-com-roupa-quase-igual-pijama: viagens longas eu tenho feito com vestidões de malha, daqueles longos até o pé. É a forma mais confortável que encontrei até agora pra viajar.

  3. Oi Mari, muito bom mesmo este seu relato! Ainda não conheço a executiva da Singapore – e não acho que conhecerei tão cedo! Interessante sua observação sobre a diferença entre o voo de longa distância e o curto a Bali. Notei isso também na Qatar Airways, que é excelente em voos longos, mas entre Doha e destinos do Oriente Médio deixa a desejar…

    • Engraçado, né, Pedro? Sabe que eu também já tinha notado isso com a Emirates no ano passado? A Emirates é simplesmente sen-sa-ci-o-nal nos voos intercontinentais mas perde um pouquinho do seu serviço nos voos dentro do Oriente Médio também.

  4. Só faltou o Bradley, rsrs! Brincadeiras a parte, com quantos pontos vc conseguiu emitir GRU-SIN na executiva? Quando liguei na TAM ano passado para emitir uma pro Japão eles me falaram que tinha que somar os pontos GRU-CDG + CDG-KIX, visto que não havia possibilidade de voar direto. No fim das contas acabei emitindo pelo Smiles mesmo. Mas fiquei curiosa, pois se tiver que somar tudo fica inviável.
    Abraço

    • Oi, Amanda. Sim, é cobrada uma quantidade maior se vc fizer o stop over (como eu disse no texto) ou se somar dois trechos diferentes, como no seu caso, via Paris. Como o meu voo era direto Brasil-Ásia, vale a tabela que está lá no site da TAM, na ícone Fidelidade. A quantidade de pontos para voar com cias da Star Alliance é um pouquinho diferente de quem voa só com a TAM – e mudou um pouco depois das mudanças no programa em junho (agora são 50k na econômica, 100k na executiva). E o Brad, well… teria sido óootEmo, já pensou? 😉

  5. Beleza, Mari Campos. É que achei que como fazia a escala em Barcelona iriam cobrar os dois trechos também. Então para economizar milhas mesmo o jeito é encarar o pancadão. Pergunta técnica. Dá para tomar um banho em Barcelona durante a escala, rsrs? Ano passado deu para fazer isso em Paris e não sentimos tanto os 2 voos na sequência. Quanto ao Bradley…….sou tão azarenta para essas coisas que acho que vai ser mesmo só na telinha do avião.
    Bj

  6. Vou fazer minha primeira viagem pela Singapore, agora em 14/04/2026. Tenho ótimas expectativas, devidos as boas referências que recebi.Espero que as poltronas sejam boas, pois preciso esticar bem as pernas devido a circulação. Bom, vamos aguardar. Parabéns pela excelência em voar.

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