Como ficou um dos hotéis mais clássicos da cidade na reinauguração após reforma multi-milionária
Cheguei uns dias antes da viagem a trabalho para Nova York justamente para poder aproveitar um pouquinho da cidade, mesmo com a nevasca que tinha acabado de atingi-la. E nesses dias “pré-trampo” me hospedei no St Regis New York, um dos mais clássicos hotéis de Nova York e que acaba de ser reinaugurado (no finalzinho de 2013, mais especificamente), após uma reforma milionária.
Inaugurado há mais de um século (1904) pelo bon vivant John Jacob Astor IV em plena 5th Avenue, teve seus quartos, suítes e espaços públicos comuns todos renovados; e o lendário King Cole Bar, onde teria sido criado o primeiro Bloody Mary, virou King Cole Bar & Salon e o restaurante agora está sob o comando do badalado chef John DeLucie (bar e restaurante servem o que seria a “típica cozinha nova-iorquina”: pratos pequenos com as mais diferentes influências típicas).
O ambiente em geral ficou muito, muito legal, misturando o clássico do edifício (a recepção com os balcões de ferro, por exemplo, divina, além de outros elementos resgatados da construção original) com o design contemporâneo no restaurante e nos quartos; dividem o mesmo ambiente candelabros de cristal Waterford e enormes painéis de fotografia da cidade (de Janet Arsdale e Hampton Hall) ou paredes espelhadas.
Meu quarto era grande e bastante confortável. Tinha apenas uma janela estilo balcãozinho que infelizmente não abria o suficiente para sair lá fora; abria apenas para ventilação. As cores são discretas e elegantes, do papel de parede à pintura das portas, e é cheio de tecnologias – incluindo wifi grátis (e bem bom). E, como em todo hotel St Regis, conta com os “St Regis Butlers”, os “mordomos” que mimam os hóspedes com café ou chá ao despertar, entrega do jornal preferido pela manhã, lustram sapatos etc – tudo sem custo. E, claro, minha amenidade preferida dos St Regis: duas peças de roupa passadas for free no dia do check in 😀
Aproveitei num dos dias o horário entre check out e check in para conhecer duas das suítes temáticas do hotel: a Dior Suite e a Bentley Suite, ambas com design 100% sob responsabilidade de cada uma das marcas. O hotel ainda tem a Tiffany Suite, projetada pela joalheria.
A renovação ainda não está 100% completa: o spa, que é bem pequenininho, apenas com salas de massagem e sauna, vai ganhar outros espaços (jacuzzi, inclusive) até o final deste ano. E a academia também será ampliada.
Um ponto extra: excelente concierge, sem afetações, que me ajudou super a montar meu roteiro por Long Island City, no Queens. E vale saber que há funcionários que falam português da recepção à equipe de mordomos.
Em tempo: mesmo para quem não se hospeda ali vale – e muito – uma visitinha ao King Cole para provar o clássico Bloody Mary inventado originalmente ali (e batizado de Red Snapper) ou uma de suas variações. O bar fica lotadinho após as 17h – e o mural “Old King Cole” na extensão de uma das paredes é um must. E fiquei para jantar numa das noites e recomendo bastante.
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