Esqui, esportes de aventura, caminhadas, compras, boa gastronomia, vida noturna,glaciares e o Matterhorn. Zermatt tem tudo isso.
Zermatt não é à toa uma das estrelas dos Alpes: a cidade fica literalmente aos pés do Matterhorn e nos dias de céu limpo é possível vê-lo com clareza (e beleza impressionante) de vários pontos da cidade. Cheguei ali durante a viagem a convite do Switzerland Tourism num dia cinza, feio, fechado, e ainda assim me encantei ao ver a cidade inteirinha coberta de neve da minha janela. O tempo estava tão feio e fechado que nem dava pra ver o Matterhorn – mas nem por isso achei o visual menos bonito.
A cidade começou a ganhar ares de estrela lá pela segunda metade do século XIX, quando os alpinistas ingleses a colocaram no seu mapa com o sonho de conquistar o topo do Matterhorn. Mas apesar de toda a vibe hypadinha da cidade (várias celebridades costumam passar invernos em família por ali), Zermatt é pequena e sossegada.
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Toda trabalhada na onda eco, ali os carros são proibidos e só circulam pela cidade pequenos veículos elétricos que fazem o transporte de cargas, passageiros e malas. Pequena, é fácil e gostosa de caminhar – ainda que mais complicadinha com as ruas forradas de neve 😉 No inverno, vive o pico de sua temporada turística: são 360 quilômetros de pistas capazes de, literalmente, encher os olhos dos esportistas com a paisagem que os rodeia.
Mas Zermatt também é democrática e oferece uma quantidade impressionante de atividades de inverno também para quem não esquia. O Matterhorn Glacier Paradise, por exemplo, a mais alta região de esqui de verão dos Alpes e local mais alto da Europa alcançado por um teleférico (3.883m), tem vista panorâmica lindíssima dos cumes dos Alpes suíços, italianos e franceses e está aberto para qualquer visitante – prepare-se para ficar pelo menos 30 minutos lá no topo, fotografando boquiaberto todo aquele mar de gelo e neve que se abrirá ao seu redor. Chegar ali em teleférico desde o centro de Zermatt já é pro-gra-ma-ço. O local tem também um “Palácio de gelo”, esculpido dentro da geleira, para quem gosta deste tipo de coisa.
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Outro programão para quem se hospeda em Zermatt é tomar o trem que percorre a linda ferrovia de cremalheira até o Gornergrat (3.089m de altitude): a viagem até lá é linda e a vista lá do alto para o Matterhorn, o Monte Rosa e os glaciares é simplesmente sensacional (mesmo em dias nublados, vai por mim). Repito: sen-sa-ci-o-nal.
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Zermatt tem temperaturas bastante frias no inverno e quentes no verão (dizem que é comum fazer perto de 30 graus na cidade) – assim dá pra aproveitar bem o melhor de cada estação por lá. No verão, com a maioria dos hotéis de luxo fechados e um clima mais low profile ainda, é famosa por suas caminhadas, ciclismo, escalada e os passeios ao alto dos Alpes para ver as sensacionais geleiras e picos da região (com mais de 4.000 metros de altitude).
Inúmeras equipes nacionais de esqui treinam na cidade durante o verão (tem locais com neve perene) e é em Zermatt que termina a Haute Route, a lendária rota internacional de montanhistas que vai do Mont Blanc até lá por mais de 400 quilômetros de trilhas (algumas datadas do século XIII). Por isso mesmo os esportes de todo tipo são tão comuns por lá, incluindo torneios de curling, campeonatos de tênis e golfe, copa de free riders e free stylers. Mas Zermatt também recebe festivais de música (destaque para o badalado Zermatt Unplugged em abril) e gastronomia, é claro.
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O centro da cidade é tomado por inúmeras lojas (a cidade é uma mini-tentação para shopaholics), cafés, restaurantes (muitos deles estrelados no Michelin e no GaultMillau), hotéis de todo tipo (inclusive o excelente Mont Cervin Palace, onde ficamos hospedados, bem no centrinho de tudo) e também vida noturna agitadinha, sobretudo na região chamada de Triângulo das Bermudas, que reúne de pubs a disco (bati cartão no GramPi´s e no Hotel Post toda noite 😛 ).
Ali é possível ver também as lindas casas originais em madeira, construídas sobre palafitas para afastar os ratos e outros animais que vinham atrás dos alimentos estocados ali. Vale também a visita à catedral e ao Museu Matterhorn, que conta a história da conquista do Matterhorn, expondo objetos de época, inclusive os equipamentos utilizados durante a primeira escalada, em 1865 (CHF 10).
E, ó, destino bem bom pra quem viaja sozinho também, viu? Todo mundo é absolutamente amigável em toda parte e fica facinho se enturmar.
Linda, linda, linda.
p.s.: pra quem quiser se aventurar no esqui por estas bandas e precisar de umas aulinhas, tivemos um guia suuuuper querido por lá, o Jeremy, que atua também como instrutor particular de ski (jakob.jeremy@hotmail.com) #ficaadica
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lindoo. Amei. Sabe dizer qto tempo leva de Zurique até lá? Da para fazer um bate e volta? bj
que dá, dá, Paula. Mas acho longinho prum bate-e-volta: os trajetos mais rápidos levam 3h e 11 minutos pra ir, e o mesmo tanto pra voltar. Acho que o mais legal é ir e ficar pelo menos uma noite, assim dá tempo de fazer os passeios pro Matterhorn Glacier Paradise e pro Gornergrat e curtir um pouquinho a vibe da cidade, nem que seja à noite 😉