Das vinícolas e trufas negras aos esportes de aventura e lindeza de vilarejos como Alquézar, Somontano é programaço para quem visita a Espanha
Sou tão óbvia que não consegui disfarçar nem mesmo nas redes sociais que Somontano foi, de longe, minha região vitivinícola espanhola preferida deste giro feito agora em fevereiro de 2014. Foi um giro curtinho, de uma semana, que incluiu também vinhedos nos arredores de Madri e na região de Rioja, como conto neste post aqui, antes de explorar Madri e Tenerife. Mas foi suficiente pra eu já começar a pensar em voltar a Somontano com mais tempo para conhecer a bela região mais profundamente.
As vinícolas de Somontano são mesmo bacanudas (virou D.O.C, denominação de origem controlada em 1984, e hoje tem até a Ruta del Vino de Somontano) e eu gostei bastante dos vinhos que provei (sobretudo na Viñas del Vero e na Blecua). A paisagem é linda, com os vinhedos se espalhando por entre cânions imensos e de muitas das vinhas a gente consegue ver ao longe os Pirineus, uma lindeza – mas há vários outros atrativos além da vida de bodega em bodega. No inverno, estações de ski como Candanchú ou Formigal fazem sucesso, sobretudo entre espanhóis e franceses.
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Da primavera ao outono, rolam montes de esportes de aventura, sobretudo escaladas dos cânions e trekkings pelo parque nacional Ordesa y Monte Perdido (patrimônio da UNESCO), E ainda tem festivais culturais importantes por ali como o festival de cine de Huesca, é território por excelência das trufas negras espanholas (Somontano, assim como a italiana Piemonte, pode ser traduzido por “pé da montanha” e a empresa Trufa Pasión é uma das que vende e exporta produtos à base de trufas dali) e tem alguns dos restaurantes mais badalados da Espanha (como o ótimo Lillas Pastia).
Minha “atração” favorita foi a cidade amuralhada de Alquézar, vila medieval sobre as montanhas na fronteira com o parque nacional de la Sierra e o parque cultural do rio Vero. A estrada até lá já é linda, com vinhedos, cânions, túneis e pontes impressionantes. O portal gótico de entrada, sua bela Plaza Mayor (de pórticos e casinhas de diferentes estilos arquitetônicos) e a impressionante Colegiata (antiga fortaleza muçulmana do século IX convertida em igreja e monumento nacional) são os grandes destaques dessa cidade gracinha. E o mirante “sonrisa del viento”, bem à entrada de Alquézar, tem uma vista imperdível.
Dormi no simples mas honesto Hotel Villa de Alquézar, que ocupa um prédio medieval lindo de Alquézar e tem bela vista da cidade dos quartos nos andares mais altos – é boa base para passear por Somontano. De mesma vibe, ambém são bem cotados e têm ótimo preço ali na região os hotéis Boutique Maribel e Casa Javier.
Como chegar: as estradas entre os destinos são boas para quem viaja de carro e o trem de alta velocidade AVE conecta Somontano (através da cidade de Huesca) a Madrid, Zaragoza, Barcelona e Sevilha em diferentes horários diariamente.
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Mariiiiii que lugar fantástico! Não conhecia essa região.
Quero muito, em breve, fazer uma viagem mais slow pela Espanha. Somontano acaba de entrar no meu mapa!
Bjos!
é delicioso mesmo, Adri! eu tô querendo voltar pra fazer uma semana só em Somontano. E o bom é que fica também pertinho de Zaragoza, outro lugar para o qual pre-ci-so voltar 😉
Oi, Mari. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia
tks 😉
Mas a Espanha é mesmo um belo país, né Maria?
Já tô botando Somontano na lista… 😉
não é? <3
Ops… meu corretor me traindo! Mari e não Maria!
hehehehe 😛