Um breve feedback no final da viagem ao país asiático
Tô voltando da Índia. Passei as duas últimas semanas ensaiando posts por aqui mas… não deu. Simplesmente não consegui escrever nada além de curtas legendas nas (muitas) fotos que publiquei no Instagram. Os deadlines encavalados estão à minha espera em casa – se eu não conseguia escrever sobre a Índia mesmo, que dirá as matérias atrasadas sobre viagens anteriores a essa. Foi tanta coisa vista e vivida, tantos lugares pelos quais passei e tanta gente que cruzou o meu caminho em cada um desses 15 dias no país que ainda estou processando grande parte de tudo isso.
Mas agora, voltando pra casa, posso dizer ao menos (porque tem muita gente me perguntando isso todo dia) que a satisfação geral com a viagem foi muito, muuuuuito superior aos clássicos perrengues indianos. Planejei muito essa viagem, passo a passo, li tudo o que podia sobre o país antes de embarcar; e acho que por isso mesmo saiu tão redondinha. Mas já aviso que não encarei 100% independente, não – a Índia ainda é um destino complicado para mulheres viajando completamente sozinhas (tive a viagem organizada com carro e motorista por duas operadoras e todas as mulheres que conheci viajando sozinhas por lá estavam no mesmo esquema).
Em duas semanas, fiz uma viagem curta para os padrões de quem viaja pela Índia; mas consegui explorar o sensacional Golden Triangle (Delhi – que eu adorei -, Agra e Jaipur), estiquei à adorável Jodhpur, fiz safáris para ver leopardos nos arredores de Bera, bati papo mímico com homens Rabari, visitei os lugares de peregrinação budista em Bodhgaya e Nalanda, me emocionei horrores em Varanasi. Em apenas 3 estados (parcialmente) visitados desta vez – Uttar Pradesh, Bihar e Rajastão – foi possivel ver quão drasticamente alguns aspectos culturais mudam de um pra outro. Trago na mala ótimas lembranças e uma profusão de cores e sorrisos que me marcaram muitos mais que os pontuais perrengues.
Volto pra casa já planejando uma outra viagem à Índia em 2015. Nos próximos dias, os posts sobre a viagem começam, enfim, a aparecer por aqui, prometo.
Namastê 🙂
Pensando em alugar um carro?
Procurando hotéis para sua próxima viagem?
Que tal comprar um chip internacional com internet ilimitada para sua viagem?
Estou indo para Índia final do ano, já tenho passagem emitida pela tabela velha do Smiles e hotéis reservados pela Internet (incluindo o The Lodhi), com as agências que você usou pode-se contratar só o carro com motorista? Poderia dar os nomes destas?
Pode, sim, Luciano! Usei a Indian Routes (boa) e a Banyan Tours (excelente), que são operadoras. Você pode contratar o serviço delas através de qualquer agência de viagem. Dá pra contratar também com eles guias para passeios e dias específicos que você queira e fazer um bem-bolado, como eu fiz.
Estou animada e emocionada lendo a sua primeira impressão da Índia. Eu sinto que você foi tocada pela Índia (acho que Arnaldo e Emília também foram tocados por esses sentimentos).
Estou muito contenta que a sua experiência tem sido incrível. Beijos e um grande abraço.
Carmen, querida, exatamente. Fui picada pelo mesmo bichinho do Arnaldo e da Emília no que se refere à Índia. País fascinante!
E o preço dessas agências? Faixa de quanto? Fui no site na Banyan que vc indicou mais e não tem nada de concreto a respeito dos passeios.
Muito grata
Carla, como eu disse no texto, são empresas que fazem tours customizados. Então os preços mudam de um turista para outro, dependendo da duração, dos hotéis, dos serviços incluídos; por isso que nunca põem preços nos sites. Não são roteiros prontos para grupos; são roteiros que eles desenham pra você, privativos. Depende muito mesmo do seu budget e do seu perfil. Mande um email pra eles que eles enviam cotações sem compromisso, de acordo com o que você quer fazer por lá – foram super pacientes nas nossas trocas de email até chegarmos ao roteiro que eu queria. Pra você ter uma ideia, uma semana em hotéis de luxo, com transporte, motorista, guia, passeios e aéreo interno vale cerca de U$2mil por pessoa na Banyan. Outras empresas fazem cotações só para o carro com motorista durante a viagem, a partir de US$100 por dia. Mas, repito: depende muito do itinerário que vc quer fazer, dos serviços que quer incluir, duração total do roteiro, tipo de hotel etc. O melhor mesmo é mandar email pra eles pelos contatos dos sites 😉
Olá!
quanto tempo você acha necessário para conhecer bem a Índia? Já soube de alguém que passou o reveillon lá?
Obrigada!
Juliana, não conheço ninguém que tenha passado reveillon lá. Quanto ao tempo, depende muito do viajante e do que vc considera conhecer “bem” o país. A Índia é grande e muito, muito diversa de um estado a outro. Eu fiquei 17 dias e achei muito, muito pouco – conheci apenas a capital, Varanasi, duas cidades budistas de Bihar e um pedacinho do Rajastão. Gente que viaja o país todo costuma passar longas temporadas sabáticas por lá, geralmente de 3 meses. Para fazer o básico – Golden Triangle (Delhi, Agra e Jaipur) – recomendo no mínimo uma semana.
Oi Mari,
Tudo bem?
Faz tempo que estou pra deixar algum comentário No seu blog agradecendo as n dicas de viagem que já peguei por aqui ou pelo seu insta. Agora em janeiro vou tirar da caixa um sonho antigo, viajar pela Índia. Era para ser uma viagem solo, mas no último momento uma amigona decidiu me acompanhar pelos primeiros 20 dias. Assim como você, também optei por um tour, ainda tenho 10 dias em aberto e não consigo me decidir, entre outro tour, uma viagem solo por Kerala ou um retiro de yoga, acho que até o final da próxima semana eu decido, afinal a viagem tá chegando!
Enquanto isso espero que rolem mais alguns posts da Índia no seu blog, assim vou me inspirando!
Super obrigada pelos posts, e quando tiver um tempinho, passa lá pra me visitar no Ideias na Mala.
Abraços,
Mari Vidigal
Mari-xará, que delícia receber seu comentário aqui no blog também. E delícia maior ainda saber que vai pra Índia! Já morro de saudades de lá. Viajar sozinha, sozinha mesmo, sem motorista, eu pessoalmente não recomendaria – andar sozinha nas cidades maiores é beleza, mas os deslocamentos podem ser meio trash (ouvi relatos pouco empolgantes de turistas que conheci lá). Vao rolar outros posts sobre a Índia, sim! Estão atrasados mas devem entrar no ar nos próximos dias. E vou adorar se vc vier depois contar aqui sua experiência de viagem pela Índia, tanto solo quanto com a amiga 🙂
Viagem fechada! Decidi que depois da trip pelo Rajastão farei dois retiros diferentes em Rishkesh (Um mais abertão para ir me acostumando com o ritmo Ashram) e outro mais intenso! Estou animada e acho que vai ser interessante viver esse lado mais espiritual da India.
Os deslocamentos são meu maior medo. Decidi fazer Delhi-Rishkesh de avião pra não ter Zebu. Não gosto da Ideia de chegar no aeroporto sozinha e ter que pegar um taxi desconhecido na India e por isso to tentando reservar um transfer antes de embarcar.
Na volta passo aqui pra contar como foi a viagem.
Obrigada mais uma vez pelas dicas!
Ah, que legal, Mari! Sabe que Rishkesh eu quero muuuuuito ir? Mais por causa dos Beatles que dos retiros, na vdd hehehe Please, volta aqui depois pra contar como foi? Taí uma parte que eu definitivamente vou colocar no meu itinerário na próxima viagem pelo país.
Oi Mari,
Demorei mais voltei! Finalmente consegui me assentar depois dessa viagem (e por pouco ag não se esbarra na Tailândia, hein?!)
Estou aos poucos atualizando o blog com os relatos da viagem – e com links para seus posts da Índia – mas já adianto: coloque Rishkesh na sua lista, a cidade é o máximo e foi de longe a experiência mais sensacional da viagem!
Voltei da India com vontade de já voltar e com a impressão de que viajaria sozinha por lá sem medo.
Beijos,
Mari