Quando e como fazer o tão esperando passeio ao mais famoso monumento indiano
Todo mundo que vai à Índia quer ver o Taj Mahal, é claro. E eu tinha tanta fissura em ver de perto o símbolo “do amoooor do príncipe Shan Jahan pela princesa Mumtaz Mahal” (sorry, não consigo pensar em Benjor 😛 ), e tinha ficado tão indecisa entre os guias que indicavam a ida ao amanhecer e os que indicavam a ida durante o por do sol que resolvi ir duas vezes.
A maior parte das pessoas visita o Taj Mahal numa day trip desde Delhi; mas eu acho a ideia meio pauleira, até porque uma viagem pela Índia já envolve naturalmente boas horas de estrada dadas as condições das mesmas. O trajeto Delhi-Agra (a cidade onde fica o Taj Mahal) dura cerca de três horas e meia, mesmo que feito através da via expressa. Isso quer dizer que quem faz a day trip gasta suas 7 horinhas de estrada para ir e vir no mesmo dia.
Se, por um lado, o day tour é um pancadão e não nos deixa ver o Taj Mahal nos horários de melhor luz para fotos (amanhecer e entardecer), por outro Agra é uma cidade que, exceto pelo Taj Mahal e pelo Forte, não oferece grandes atrativos. A cidade ainda é bastante pobre, sem saneamento em boa parte dela, então não é mesmo agradável de ficar zanzando pra lá e pra cá.
Nesta vez, decidi pernoitar em Agra mais pela questão de encontrar a melhor luz para as fotos (e, consequentemente, o Taj Mahal mais vazio) que por qualquer outra coisa. Fiquei hospedada no ITC Mughal, um hotel legal que fica fácil pros deslocamentos ao monumento, além de ter um bom restaurante pra jantar.
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Na tarde da chegada em Agra, fui direto ao passeio ao Forte de Agra, patrimônio tombado pela UNESCO e construído pelo imperador Mughal Akbar em 1565. Feita predominantemente de arenito vermelho, a construção chama a atenção mesmo por fora e a visita por dentro é bastante interessante – a mesquita Pérola é um must.
De alguns lugares do Forte, dá pra ver o Taj Mahal em cenários bem legais:
De lá, fui para o Taj Mahal. Na base do monumento fica o estacionamento e o ponto onde visitantes são deixados para a visita e recolhidos ao final dela pelos táxis, transfers, tuk-tuks e charretes. Ali você compra seu ticket e passa num quiosque ao lado para pegar a garrafinha d´agua geladinha e o protetor de sapatos para ingressar no Taj a que o ticket internacional dá direito. Dali você toma um veículo elétrico (também já incluído no ticket) que te leva a um dos portões de acesso ao monumento. A fila no final da tarde (para entrega do ticket, passagem no detector de metais e revista da bolsa) até que andou rápido e em menos de dez minutos eu já estava lá dentro.
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O quanto ficar lá dentro é uma questão muito pessoal. Era finalzinho de setembro e não achei o local lotado, não – dizem que em janeiro e fevereiro fica bem mais cheio. Depende do quanto você quer ver, andar, fotografar, observar. Eu fiquei quase três horas nesta primeira visita, mas sei de gente que fez em menos de uma. Bom, o monumento é muito, muito fotogênico. Os jardins que o rodeiam são lindos e você já leva um tempinho para atravessa-los e chegar no Taj Mahal propriamente dito mesmo que não queira passear por eles (o que eu acho um desperdício). Dentro do prédio, o trajeto que é permitido fazer é curto e há funcionários que não te deixam parar, zelando para que o fluxo de visitantes seja contínuo. E, honestamente, o prédio é mesmo mais interessante por fora, cheio de detalhes no mármore que o reveste.
Nos jardins, há vários bancos super convidativos para você sentar, pegar o guia de bolso e reler sobre a história da construção enquanto acompanha o sol caindo e mudando o reflexo das luzes no mármore do edifício. Os guias ali são unânimes em dizer que a história de terem cortado as mãos daqueles que construíram o Taj Mahal são todas falsas, que Shan Jahan era um homem essencialmente bom e bla bla bla. Também dizem que a possível construção de um Taj Mahal todo preto no terreno que se vê logo diante das “costas” do monumento é pura lenda. Achei um programão conversar informalmente com vários deles sobre esses tópicos enquanto esperavam seus próprios turistas terminarem as visitas.
No dia seguinte, o Taj Mahal abria às 6 da manhã (os horários mudam, dependendo do horário do nascer do sol). Cinco e meia eu já estava na bilheteria pegando tickets e o trenzinho elétrico ao portão. A fila do amanhecer foi mais demorada e longa que a do por do sol, e a entrada também atrasou – abriram somente 6h15.
Mas super valeu a pena. O local fica mesmo bem mais vazio e a luz para fotografar é excepcional. Gastei mais duas horas no local e, veja só, ainda acabei reencontrando dois casais e uma solo traveler que eu tinha conhecido no próprio Taj Mahal na tarde anterior.
Se eu gostei mais da visita ao por do sol ou ao amanhecer? Difícil escolher. O Taj Mahal realmente parece “mudar” com as luzes da manhã e do fim da tarde, e o ambiente também é diferente – mais vibrante e excitante à tarde, mais silencioso e reflexivo pela manhã. Pra quem pernoitar em Agra pra “quebrar” a viagem, recomendo muito que se faça ambas visitas, como eu fiz. O ingresso ao Taj Mahal vale cerca de 12 dólares para estrangeiros (crianças até 15 anos não pagam). Outras info sobre o monumento aqui.
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Uau! Uau! Uau!
Fotos inspiradoras! Mto lindo! Conhecerei a Índia em jan. Ñ vejo a hora. Alguém pode me indicar um bom seguro viagem? Bjs.
Oi, Bruna. Eu uso há vários anos um seguro viagem anual da iHi Bupa, mas soube que não estão vendendo novas apólices para brasileiros. Entretanto, dá pra usufruir dos ótimos serviços deles através do seguro da World Nomads, que vc compra online mesmo – na minha opinião, o melhor custoXbenefício ainda.