De museus a restaurantes e lojas, o que há de novo na queridinha da Flórida
Nunca fui uma grande entusiasta de Miami. Só topei visitar a cidade pela primeira vez, há menos de dez anos, e depois que já conhecia destinos em quatro continentes. Com o tempo e visitas anuais – para usar como ponto de stopover ou por causa do trabalho – comecei a entendê-la melhor e até (meio que) me afeiçoei a Downtown e Midtown, que seguem sendo minhas áreas preferidas por ali.
Desta vez – aproveitei para ficar uns dias na cidade antes de uma viagem a trabalho no Caribe – meu principal interesse é visitar, enfim, o Pérez Art Museum. Da última vez que estive lá, no segundo semestre do ano passado, o museu ainda não estava aberto (inaugurou em dezembro) mas já só se falava nele. E, de fato, o PAMM ficou mesmo um espetáculo: arquitetura linda e sustentável, belíssimas mostras de arte contemporânea, vários espaços lúdicos com performances e atividades gratuitas (para adultos e crianças) e ainda um café/bistrô bem gostoso, com vista para a baía. Para quem for até janeiro, tá rolando uma mostra sensacional (e imensa!) da brasileira Beatriz Milhazes que eu recomendo muito, muito, muito – e a entrada no PAMM´s é gratuita no segundo sábado de cada mês.
Os arredores do museu ganharam novos jardins deliciosos para caminhar, principalmente nos finais de tarde, quando muitos moradores estão por lá fazendo jogging, pedalando, adolescentes do skate, crianças nos triciclos.
Num domingo de chuvas torrenciais (mesmo!), fui ao Aventura Mall, um dos shoppings queridinhos dos brasileiros em Miami. Apesar de enorme, é tão bem organizado em termos de serviços que acho o shopping mais legal por ali. Estava lo-ta-do (domingo e mega chuva) e ainda sim era bem factível caminhar por seus corredores. Tem uma infra respeitável de restaurantes (porque nem só de Cheesecake Factory vive quem frequenta shopping center nos EUA, né?) e uma gama super democrática de lojas (inclusive várias novinhas) de H&M a DVF, de Apple Store a Macy´s. E já está todo prontinho para o Natal.
E no aspecto gastronomia (um dos grandes trunfos da nova Miami, principalmente Downtown, na minha opinião) dois destaques. Primeiro, o cool e moderninho 15 & Vine, o restaurante do 15o. andar do hotel Viceroy. Vista linda para Brickell e cozinha caprichadíssima. Os pratos ali são mais pensados para compartilhar, mas mesmo quem vai comer sozinho encontra opções excelentes, de tamanho apropriado – e, para felicidade geral, ainda estão mantendo no jantar o menu do Miami Spice, com entrada, prato e sobremesa por US$39.
Fiquei hospedada, depois de seis anos da primeira visita, no sempre ótimo Mandarin Oriental Miami. Foi bem legal ver como remodelaram o lobby e os quartos, que estão mesmo mais elegantes, mantendo aquela linha mais clean dos hotéis da rede. E a vista maravilhosa para o mar e o skyline de Downtown continua, é claro.
Mas aproveite para conferir também, é claro, a novidade deles mais badalada dos últimos tempos: a abertura do primeiro La Mar, do chef Gastón Acurio, dentro de uma propriedade hoteleira. O restô, que ocupa o espaço remodelado do antigo Café Sambal, veio mesmo cheio de bossa: ambientes interno e externo, serviço primoroso, ingredientes fresquíssimos e as criações ousadas na medida certa do executive chef-simpatia Diego Oka (que é quem cuida da filial de Miami) – invista sem medo no ceviche com toque japa e nas espetaculares causas da casa. E é no mesmo espaço que é servido o café da manhã diariamente.
Continuo achando Miami um bom stopover em viagens mais longas 🙂
Que dicas deliciosas, Mari 🙂
Que dicas deliciosas, Mari 🙂 Adorei!
Que dicas deliciosas, Mari 🙂 Adorei!
Que dicas deliciosas, Mari 🙂 Adorei!