O que eu vi e fiz de mais legal desta vez na cidade
Acabo de chegar de mais uma viagem a Buenos Aires. Curiosamente, eu, que cheguei a ir quatro vezes para lá num mesmo ano, deixei uma lacuna de longos 26 meses entre a última visita e esta – e notei uma baita diferença na vibe geral da cidade entre os dois períodos. Desta vez, aproveitei o pretexto de milhas que estavam vencendo e agitei de última hora uma viagem curtinha, de 3 dias, para lá, só pra matar as saudades.
Continuo achando a capital portenha uma ótima escapada para brasileiros – principalmente para quem sai do Sul e Sudeste, e tem o benefício dos voos curtinhos para chegar lá. Restaurantes cada vez melhores, belas opções de hospedagem, noite animada, paixão pela arte e bairros gostosos mesmo de explorar caminhando. Por outro lado, a cidade está bem mais cara que em outros tempos; e, paradoxalmente, está também mais pobre, com a pobreza visível nos (muitos) estabelecimentos abandonados e nos (muitos) moradores de rua.
Trocar moeda lá já não é tão simples como nos outros países, onde a gente chega e saca do caixa eletrônico ou troca nos guichês do aeroporto sem problema; a cotação oficial desfavorável faz a maioria dos turistas se arriscar nas bibocas que fazem câmbio paralelo (o chamado câmbio blue ali) ou correr para algumas poucas casas de câmbio, lojas e restaurantes que se dispõem a trocar por um câmbio intermediário (o mais recomendável, é claro) .
Das vantagens de visitar a cidade na baixa temporada, encontrei também uma Buenos Aires bem mais vazia em termos de quantidade de turistas, passado todo o auê internacional que rolou com Buenos Aires nos últimos anos (o que, em termos de preços de diárias de hotéis e o próprio prazer de explorar os bairros entre moradores locais é mesmo muito mais gostoso para o viajante).
Fiquei hospedada novamente no ótimo Hub Porteño, do qual já falei aqui antes, no coração da Recoleta – um bairro que continua excelente em termos de passeios, opções de hospedagem e bons restaurantes.
É ali na Recoleta também que fica, por exemplo, o excelente restaurante Elena, dentro do Four Seasons Buenos Aires, de longe um dos melhores restaurantes da cidade atualmente na minha opinião – comida e serviço impecável e o melhor sorvete de doce de leite que já provei na vida. Falando do hotel, aliás, que já é queridinho dos brasileiros por lá, vale lembrar que o spa do Four Seasons já está 100% pronto e ficou mesmo lindo; dentre as opções bacanudas e exclusivas de tratamentos que eles oferecem, destaque absoluto para o “Bálsamo de Luz”, feito com uma vela que ao derreter se desfaz num creme ultra nutritivo, delicioso! E o spa, assim como o restaurante Elena e o badalado bar Pony Line, tem entrada livre também para não hóspedes.
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Palermo continua bairro perfeito para explorar durante o dia e também para tomar uns drinks à noite. Entre uma lojinha descolada e uma galeria despretensiosa, a gente se encanta com as ruas super floridas, a linda ciclovia que acompanha a calle Gorriti e o jeito naturalmente pacato do dia-a-dia no bairro – passear ali durante a semana é uma experiência adorável, com pouquíssimos turistas, dando um perfil diferente até aos restaurantes locais em relação aos agitados finais de semana. Dos novos restaurantes que provei desta vez, gostei muito do fofo Fifi Almacén, um restaurante todo natureba em que até os vinhos servidos são orgânicos. Tudo muito fresco e muito, muito saboroso – com bons preços, ambiente fofo e serviço bem atencioso. Conta também com um mercadinho de seus produtos orgânicos para quem quiser levar algo pra casa. E como está bem diante da ciclovia, ainda dá 10% de desconto para quem chegar em bike.
Para matar a fome mais rapidinho, gostei muito dos containers da Urban Crepe, que são meio febre hoje na cidade. O menu de opções doces e salgadas é bem grande bem original – e a massa da crepe é bem diferente, fofinha na base e crocante nas pontas, uma delícia. Fui na disputada unidade do outlet Distrito Arcos (um movimento impressionante de take away!) e provei a doce mais famosa deles, uma bomba calórica que leva chocolate e doce de leite Vauquita – TANTO recheio que não consegui comer nem um terço do que veio dentro da crepe deliciosa.
E um outro serviço muito, muito legal que eu testei desta vez foram os transfers in e out da LevaEu Transfers, especializada em transportar brasileiros entre os aeroportos de Buenos Aires e a cidade (e que já tinha sido indicado por vários blogs especializados em Buenos Aires). Tive a oportunidade de conhecer o próprio Jorge, proprietário da empresa: morou muitos anos no Brasil, fala português perfeitamente e, mais importante que tudo, entende muito do comportamento e das vontades dos brasileiros. Você pode reservar os transfers privativos da equipe dele direto através do site da empresa (contam também com vans, para quem viaja em família ou grupo de amigos) e o Jorge também oferece serviços de concierge para quem se interessar (reserva e compra de ingressos para shows, orientação de câmbio, passeios pelos arredores da cidade etc). Tudo muito profissa, confiável e na maior simpatia – e olha que na minha volta para o Brasil ele foi me buscar no hotel em plena madrugada. Recomendo super.
Foram-se os bons tempos de “dame dos” em Buenos Aires, mas escapada ainda bem boa 😉
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oi, Mári!
Amo Buenos Aires! Estive lá em janeiro e apesar de ser alta temporada, também percebi a cidade bem mais cara que em 2012, mas não adiante, volto a ela sempre que posso!
Gostei dessa sua sugestão de transfer, mas entrei no site deles e não tem preço, a não ser que a gente faça a reserva. Quanto foi o seu transfer? Ele foi do Aeroparque ou do Ezeiza?
Eu tenho um conhecido que sempre faz meu transfer, mas gostaria de experimentar outra possibilidade pois nem sempre esse meu conhecido tem disponibilidade e não gosto muito de pegar táxi do aeroporto.
Adorei as novidades do post e vou experimentar esses restaurantes quando eu for lá novamente!
Beijão
Oi, Karla! Pois é, já faz uns anos que a cidade vem encarecendo… mas agora me surpreendi com alguns preços, principalmente vestuário. O meu transfer com a Leva Eu foi ida e volta a Ezeiza; esse trajeto, bookado assim ida e volta, para até três pessoas, vale 280 reais. Mas mande email pelo contato deles que daí te mandam todos os preços.
Obrigada, Mári!
Beijos
Olá Mari, quais os meses de baixa temporada em Buenos Aires?
Mais ou menos como no Brasil, Priscila. E, claro, depende dos feriados móveis também, como Carnaval e Páscoa, e da existência de congressos ou eventos especiais por lá. Mas, em geral, maio e novembro são os meses com preços mais em conta na hotelaria e menos muvuca na cidade.
Boa dica Mari…Estive em Buenos Aires na ultima semana de Fevereiro 2016 e recomendaria os serviços de transfer que nos pegamos com grandes carros ‘kangoo Renault’ (u$d 45 de Ezeiza a Buenos Aires, pedágios e estacionamento incluso).