Desde o último dia 1/9, não há mais diferença tarifária no transporte entre diferentes zonas da cidade
O transporte público de Paris é, há bastante tempo, dividido em “zonas”. A cidade e seus arredores são, a exemplo de outras cidades (como Londres), divididos em zonas que vão de um (centro) a cinco (subúrbio mais distante), que até então contavam com diferenças tarifárias tanto nos bilhetes avulsos de transporte como nos passes semanais e mensais.
Como eu já tinha contado neste post aqui, durante as férias de verão, Paris ficou “sem zonas” no transporte público para quem tinha o cartão de transporte NaviGo mensal ou anual. A medida, que já valia nos finais de semana por aqui há um tempinho, funcionou como um test drive para a regra que entrou em vigor no último dia 1 de setembro: agora não há mais diferença tarifária “por zonas” para quem compra o NaviGo semanal, mensal ou anual.
Ou seja, hoje, se você comprar (ou recarregar) um NaviGo para as zonas 1-2 ou 1-5, pagará a mesmíssima coisa (21,25 euros pela semana ou 70 euros pelo mês) – o que representa uma mão na roda não apenas para quem vive no subúrbio de Paris e trabalha todo dia no centro como também para os turistas, ao se deslocarem de e para o centro da cidade a partir dos aeroportos de Orly e Charles de Gaulle. Com os passes, agora dá pra também ir a outros destinos turísticos da Île de France (região da qual Paris faz parte), como castelos, Versalhes, outlets e a Disneyland Paris sem pagar mais pelo transporte até lá.
Para fazer o passe NaviGo, é preciso solicita-lo numa bilheteria física em qualquer estação de metrô parisiense, pagando 5 euros pelo cartão. Muitos agentes tentam evitar que turistas que ficam mais tempo na cidade façam o cartão, geralmente perguntando coisas como “mas você mora em Paris? qual o endereço?” ou “mas qual o CEP de onde vc mora?”. Por isso, quem for ficar na cidade por mais de uma semana e quiser fazer o NaviGo (o que é bastante recomendável pra quem for zanzar muito e não apenas caminhar) deve ter essas informações na ponta da lingua (vale o endereço do hotel, do apê alugado no airbnb etc). É obrigatório colar uma fotinho 3×4 no seu cartão – dá pra tirar nas máquinas automáticas das estações, mas você também pode levar a sua de casa mesmo. E depois de comprar o cartão físico, é super fácil recarrega-lo nas máquinas automáticas das estações de metrô, com informações em diversas línguas.
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