Champagne

O que fazer numa fuga de Paris para esta adorável região francesa

Minha última visita à região francesa de Champagne tinha sido em 2009, durante uma longa temporada parisiense que fiz. Portanto, já estava mais do que na hora de aproveitar uma das idas a Paris para escapar a Reims e Épernay, como fiz agora em junho passado.

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Acho Champagne uma das escapadas mais gostosas (inclusive literalmente :D) pra se fazer a partir da capital francesa. A região fica tão pertinho de Paris (Reims, por exemplo, fica a meros 45 minutos em trem rápido) que muita gente escolhe fazer bate-e-volta de um dia mesmo – e é bem factível.

No meu caso, desta vez optei por fazer uma escapadinha de 3 dias, daquelas bem boas de fazer no final de semana. A vantagem de ficar um pouquinho mais é poder fazer as duas cidadezinhas e as vinícolas da montanha de Reims de uma tacada só. Quem faz de carro, como fiz desta vez, ainda leva de brinde paradinhas nos adoráveis e minúsculos vilarejos da Rota do Champagne, que são ainda mais encantadores que Reims e Épernay.

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Fiquei apenas uma noite em cada cidade, com 3 dias inteiros para passear – saindo de Paris cedinho no primeiro dia, e voltando só no finalzinho da tarde do último – e adorei. Fiz de carro para poder fazer mais coisas nos arredores em pouco tempo e poder visitar mais vinícolas e vilarejos nas montanhas – mas dá bem pra se concentrar também só nas “maisons” e atrações do centro das cidades numa boa.

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REIMS

Reims é uma cidade para a qual vale dedicar mais tempo: tem muita atração na cidade, da Catedral e ruínas históricas (a cidade foi severamente destruída durante a segunda guerra) ao próprio movimento urbano entre restaurantes cheios de bossa, cafés fofíssimos, caves de champagne abertas à visitação turística próximas ao centro (incluindo Taittinger e Mumm), uma vida noturna agitada como pede uma cidade universitária, chocolaterias e comércio (tem até sua própria Galeries Lafayette). Caminhar pela cidade é super fácil e o centro pode ser facilmente explorado à pé – o charmoso trem de superfície dá conta do recado para levar aos locais mais afastados. A Basilique St. Rémi e o arco do triunfo romano também devem estar na sua listinha.

Reims

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O site do turismo de Reims é super bem servido de informações sobre as atrações históricas e culturais da cidade – e o escritório de turismo, enorme, é todo modernoso, com wifi, atendimento ultra simpático e as cadeiras para os turistas em forma de divertidas rolhas de champagne 🙂

Reims

Dá pra fazer também um circuito gastronômico delicioso (com uma das várias agências locais que oferecem o passeio ou por conta própria mesmo) entre suas queijarias incríveis e suas lojas que vendem os produtos típicos da região – como a Fossier, dos famosos biscoitos rosa de Reims (popularizados no Brasil justamente como “biscoito champagne”).

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Ali eu fiquei num ADORÁVEL chambre d´hôtes (como são chamadas as pousadinhas de charme minúsculas francesas) chamado Les Clos des Roys, bem ao lado da espetacular Catedral – ponto perfeito para fazer quase tudo caminhando na cidade. São apenas dois quartos bem charmosos e confortáveis, por 90 e 110 euros a diária, com o maravilhoso café da manhã preparado pelos donos na hora que a gente quiser incluído (pães, crepes, geléias, tudo feito ali mesmo na hora, encantador).

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O adorável casal de proprietário cuida dos hóspedes o tempo todo como convidados mesmo, um encanto – por isso mesmo são queridinhos de solo travelers.

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ÉPERNAY

Literalmente vizinha a Reims, Épernay é menorzinha e mais fácil de explorar mais rapidamente. A cidade de avenidas e calçadas largas é bem arborizada, cheia de jardinzinhos encantadores – e um belíssimo prédio da prefeitura. A grande vedete local é justamente a histórica Avenue de Champagne, hoje patrimônio tombado, que reúne lado a lado algumas das maiores casas produtoras de champagne do mundo – e mais de 110km de caves no seu subsolo. Caminhar ali observando a incrível arquitetura dos casarões já é programão; agendando visita em algumas das caves, então… melhor ainda 🙂

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Fiquei no charmoso hotel boutique Jean Moet (que tem champagne do nome às amenities de banho no quarto), a duas quadras da avenida de Champagne. Passeei muito por ali mas, como já tinha visitado as caves dali em visitas anteriores (como Moët & Chandon e Perrier-Jouët), deixei esta vez para visitar as produtoras dos arredores. Para quem vai pela primeira vez, ali se fazem as visitas mais práticas: você pode visitar várias delas num mesmo dia, simplesmente passando de uma maison à seguinte, em míseros passos.

ÉpernayÉpernayÉpernay

Épernay

Um programão fora do centrinho e que pouca gente faz? O sobrevoo de Épernay e de toda a região nos arredores que diferentes companhias oferecem por ali. Os monomotores são minúsculos e barulhentos, mas a vista é ESPETACULAR – mesmo num dia chuvosinho como peguei.

O site do turismo de Épernay reúne esta e mais uma pancada de informações e dicas bem mastigadinhas para visitar o melhor da cidade.

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NOS ARREDORES

Fora de Reims e Épernay, Champagne não é uma região particularmente concorrida no turismo. Pelo contrário: ainda é bastante rural, pacata e acessível ao turista – sobretudo se estiver de carro. Os vinhedos ficam sobre as montanhas a sudoeste de Reims (incluindo a montanha que leva o mesmo nome da cidade) e nos arredores de Épernay. Vilarejos e casas produtoras da bebida se esparramam lindamente ao longo do caminho. Mesmo em pleno verão europeu, visitei com calma e tranquilidade os fofos vilarejos (recomendo FORTEMENTE o encantador Hautvillers) e vinhedos das montanhas.Muita gente gosta de espiar a tumba do General de Gaulleem Colombey les Deux Eglises também.

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Da parte mais importante – as visitas às caves! 😀 – gostei muito das visitas à Canard Duchêne e a Duval Leroy. Nesta última, por sinal, tive a melhor experiência em degustação, ultra completa e didática – recomendo muito. E da pra almoçar ali também, reservando o tour com antecedência. Dos produtores menores, gostei muito da visita à Etienne Lefèvre, no adorável vilarejo de Verzy.

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Muitos turistas gostam de espiar o museu do Le Phare de Verzenay. Achei o museu fraquinho, mas a vista do alto do histórico farol que ainda está lá, anexo ao modernoso prédio do museu, é mesmo linda.

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