Retrospectivas Viajantes

2017 não foi mesmo um ano fácil. Não foi um ano fácil para o mundo (parece que amalucou de vez mesmo, intolerância everywhere, tá osso…) e não foi um ano fácil para o Brasil em tantos sentidos – aliás, foi um ano bem difícil para ser brasileiro, não?

Mas, mais uma vez, termino o ano achando que tenho muuuuuuito mais a agradecer que a reclamar sob qualquer prisma. No fundo, meu copo está sempre meio cheio: fiz viagens lindas, paguei as contas direitinho (mesmo com toda a crise do mercado editorial brasileiro), conheci gente inspiradora, fiz novos amigos e passei mais tempo com os meus queridos da vida. Sou mesmo muito grata por todo final de ano ter essa sensação de missão cumprida e essa baita esperança de que o ano novo venha ainda melhor, em todos os sentidos.

Na contramão da maioria das pessoas, virei 2017 querendo viajar menos e essa promessa eu cumpri: fiz menos voos, viajei a menos destinos mas fiz viagens mais longas, aproveitando muito-muito-muito cada destino – e inclusive mais de destinos brasileiros, que eu andava visitando muito pouco nos últimos anos.

Revisitei tantos destinos queridos (só clicar para ler tudo que entrou de novo sobre Monte Verde, Maresias, Penedo, Águas de S.Pedro, Campos do Jordão, Santiago e arredores, Patagônia, Atacama, Ushuaia, Buenos Aires, Paris, Emilia-Romagna (logo mais aqui!), Escócia, Londres, Toronto, Chicago, Viena, Holanda, Washington DC, Miami e diversas ilhas caribenhas) e em todos eles, mesmo sendo velhos conhecidos, fiz novas e deliciosas descobertas.

Visitei também alguns lugares lindos pela primeira vez, como o apaixonante Reino de Fife na Escócia, Corralco no Chile e Guadalupe/île des Saints no Caribe. Fiz minha primeira longa viagem em um veleiro (já tem post no Sala Vip e logo entram os posts aqui também!), celebrei os 25 anos da Disneyland Paris in loco, fiz uma verdadeira imersão no Walt Disney World de Orlando (apaixonante!), usei muito minhas milhas (inclusive para ótimos upgrades), aluguei meu primeiro Airbnb.  E mais um monte de outros relatos do ano viajante lá no Sala Vip do Estadão, é claro.

Não foi um ano só de hotelões, não – aliás, acho que foi um dos anos com mais hotéis equivocados dos últimos tempos, infelizmente; mas, ao mesmo tempo, conheci e revisitei propriedades incríveis em tantos países, incluindo hotéis que acabavam de abrir suas portas . Teve praia, teve montanha, teve snowboard, teve cidade grande, fiz até meu próprio gin pela primeira vez 😀 E teve também voos atrasados, mala entregue com delay, nevasca e furacão, porque imprevistos também acontecem no mundo viajante. Mas, sim, foi um grande ano.

Então meu desejo é que 2018 venha para todos nós cheio de descobertas, redescobertas, novas e antigas paixões – viajantes ou não. Que o horizonte seja promissor e que as estradas estejam sempre abertas – seja para ir além ou para voltar para casa.

Obrigada pela sempre deliciosa companhia por aqui e nas redes sociais e meu desejo sinceríssimo de um ano novo bem bem bem feliz para vocês!

 

 

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