Um roteiro redondinho para curtir o melhor de Seattle e seus arredores
Se você me acompanha também no Instagram e seus Stories, viu que passei uma semana corriiiiiiida e agitadíssima em Seattle entre o finalzinho de fevereiro e começo de março. A viagem totalmente customizada foi um convite bem legal do Visit Seattle, da Marriott International e da American Airlines para trazer um pouquinho de Seattle para essas páginas aqui 🙂
Com seus bairros ecléticos, sua herança musical (de Jimi Hendrix a Nirvana), a tradição das cafeterias (há 2,5 cafés para cada 1000 habitantes e nasceu ali também a primeira Starbucks ever), o excitante cenário gastronômico e a paisagem costeira incrível que a rodeia, Seattle é mesmo um programão. Cercada pelo lago Washington a leste e pelo estuário de Puget a oeste, ainda é fértil em atividades aquáticas e famoso ponto de partida para cruzeiros turísticos, sobretudo os que rumam para o Alasca.
O aeroporto fica (fora dos horários de rush) a menos de 20 minutos de Downtown e a cidade é muito fácil de ser explorada. Ficar em Downtown é BEM conveniente, porque dá pra fazer muita a coisa a pé – mas o transporte público e até o monorail que liga o centro da cidade ao Seattle Center funcionam muitíssimo bem também. Eu fiquei hospedada no W SEATTLE nos primeiros dias da viagem e foi ótimo: o hotel é mais antigão, mas teve lobby renovado, tem ótimo serviço, o café da manhã é excelente e dali fiz praticamente tudo a pé mesmo.
Uma das atrações mais famosas da cidade, o Pike Place Market, fica a um par de quadras dali. O mercado é tão legal e tem tanta coisa bacana nos seus arredores que acabei voltando diversas vezes. E acho que o melhor negócio foi ter feito a primeira visita guiada, em um tour da Savory Seattle, com um guia simplesmente excelente. Recomendo pegar o primeiro tour, logo de manhã, que o mercado está bem mais vazio e é muito melhor para ter a chance de conversar com os produtores. E, além do guia ter mostrado tudo o que tinha de mais legal no mercado e ter indicado diversos lugares legais para eu voltar mais tarde, o tour é tão bem servido em termos de degustações que cancelei o almoço e só fui ter fome de novo à noite!
A atração mais famosa da cidade, a Space Needle, está passando por reformas. Por isso mesmo, só está abrindo de quinta depois do almoço a domingo. A entrada está com desconto até maio, quando as obras devem ser concluídas, mas vale saber que só parte do observatório está acessível ao público por enquanto. Com 185,5 metros de altura, a torre foi deixada como herança da Expo 62 e acabou virando o maior símbolo da cidade. A vista lá do alto, nos dias limpos, é mesmo maravilhosa, vale o perrengue.
A Space Needle fica no Seattle Center, um complexo de museus e atrações incontornável. Curti muito visitar o Chihuly Garden and Glass para conhecer as obras Dale Chihuly (famoso pelo teto de vidro do Bellagio de Vegas) e AMEI cada segundo no Museum of Pop Art, um dos melhores museus que já fui na vida (imperdível para quem curte música, e incrivelmente interativo). A cidade ainda tem outros excelentes museus, como o Seattle Art Museum, também em Downtown, o Mohai e o The Museum of Flight – gostei muito de todos. O Seattle Art Museum ainda por cima é complementado pelo belíssimo Olympic Sculpture Park, em Downtown, repleto de esculturas e instalações ao ar livre – e lugar perfeitinho para ver o por do sol.
Dependendo da época do ano, ainda dá para fazer passeios de barco para ver baleias, explorar parques nacionais dos arredores (como North Cascades National Park, Olympic National Park e Mount Rainier National Park (o Mount Rainier, com seus 4.392 metros de altura, é a mais icônica montanha da região) em trilhas e fazer uma série de esportes de aventura.
Para os cosmopolitas, os bairros de Fremont (repleto de murais públicos, topiarias e esculturas), o arborizado Montlake (com vistas divinas para o lago Washington), a contracultura de Capitol Hill, e a vibe deliciosa, dia e noite, das lojas, cafés e restaurantes de Ballard são imperdíveis.
Depois de explorar bem Seattle, migrei para o distrito vizinho de Bellevue. Lá fiquei instalada no novíssimo W BELLEVUE, o mais novo hotel da bandeira W Hotels e que deve redefinir todos os W daqui por diante: design espetacular inspirado em uma lakehouse, murais, grafites e obras de arte em todo canto, design pra lá de sexy nos móveis e quartos e serviço afinadíssimo.
Bellevue fica a 15-20 minutos de Downtown Seattle e, apesar de ter diversos arranha-céus e servir de headquarter para diversas empresas (como a gigante Microsoft), ainda guarda jeito de cidade pequena, cheia de parques, áreas à beira d’agua, lojas fora do óbvio e cafés deliciosos. Mas Bellevue é também repleta de shopping centers (o próprio W Bellevue fica anexo a um deles) e tem uma vida noturna excelente, cheia de bares e restaurantes, animadíssima.
De Bellevue, voei um dia às San Juan Islands, um arquipélago bem simpático e autêntico a 40 minutos de voo de Seattle. O voo em hidroavião é frequentemente chacoalhante pelos ventos constantes da região, mas a paisagem é linda e compensa. San Juan é famosa entre os moradores de Seattle como escapada de finde nos meses mais quentes, mas mesmo agora no inverno deu bem para passear. Tem museus, cafés simpáticos, várias opções de trilha e casinhas que parecem saídas de uma caixa de Playmobil. Dá pra visitar também de ferry, mas envolve mais mão de obra, com cerca de 1h30 de viagem em barco e quase 2h em carro.
Em uma outra tarde, fui explorar a região vinícola de Woodinville, a 40 minutos de Seattle. São hoje mais de cem vinícolas por lá, dispostas quase lado a lado. A gente quase não vê vinhedos por lá, mas boa parte das vinícolas concentra ali sua produção, armazenamento e engarrafamento e muitas delas têm salões para visita e degustação. É tudo extremamente perto e dá pra fazer bem, por conta própria ou contratando um receptivo em Seattle, em meio dia ou dia inteiro (incluindo almoço no celebrado Barking Frog). Boa opção para quem quiser esticar e ficar uma noite por lá é o Willows Lodge, um lodge suuuuper romântico ao lado das vinícolas.
Se segura que vai ter muito mais sobre Seattle e seus arredores por aqui. Por enquanto, para saber mais sobre Seattle, procure pelas Guias em Seattle, das queridas Mila e Flávia, que sabem tudo da cidade e levam brasileiros para passear por lá de forma customizadíssima. Sou fã!
Como chegar:
Seattle não conta com voos diretos desde o Brasil, mas é possível fazer conexão para lá em qualquer grande hub dos Estados Unidos. Eu voei American Airlines até Miami e de lá para Seattle, na ida e na volta. A viagem é longa (de Miami a Seattle são mais de seis horas de viagem), então fazer um stop over no local de conexão (como eu fiz em Miami) pode quebrar um galhão e ajudar a minimizar o jetlag.
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Obrigado pela parceria!
Agora é fato! Eu vou!!! E minha vontade de conhecer Seattle começou exatamente vendo os snaps da Flávia, da Camila, da Adri. Obrigada pelas dicas e ansiando pelos outros posts!
As meninas são suuuuper responsáveis pelo teaser pra minha viagem também. E a cidade vale, viu? Você vai adorar!
Procuro um guia em Seattle que fale português e espanhol .
Pode me ajudar?
Entre em contato com as Guias em Seattle que eu recomendo no texto; elas seguramente saberão indicar 🙂