O que fazer em Bora Bora, a mais celebrada ilha da Polinésia Francesa
Bora Bora é, sem dúvidas, a ilha mais celebrada de todo o Pacífico Sul – e a “grande dama” da Polinésia Francesa. E com razão: é impossível desembarcar em seu diminuto aeroporto, rodeado de água por todos os lados, e não cair de amores pela cor de suas águas e pela geografia de seus motus.
O nome Bora Bora significa “nascido primeiro” e diz a mitologia local que a ilha teria sido o primeiro pedaço de terra a emergir do mar após a ilha sagrada de Raiatea ter sido criada. Hoje, o nome da ilha vira e mexe vem acompanhado do aposto “pérola do Pacífico” nas publicações internacionais.
Celebrada internacionalmente também como um dos destinos mais românticos do mundo, Bora Bora entrega o que os folhetos das agências de viagem prometem: bangalôs cheios de bossa sobre as águas nos mais diferentes tipos de hotel, cantinhos desertos para casal nenhum botar defeito, águas surrealmente transparentes cheias de vida marinha e um por do sol matador todo final de tarde. E tem atividades bem democráticas, que incluem também famílias viajando com crianças pequenas.
Localizada a menos de uma hora de voo desde Papeete, por onde chegam e saem os voos internacionais ao Tahiti, Bora Bora já me conquistou da própria janelinha do avião, antes mesmo de pousar, com sua geografia impressionantemente bonita.
Cada hotel está praticamente construído sobre sua própria ilhota (motu) e visitar qualquer outro canto da ilha – ou mesmo fazer o transfer desde e para o aeroporto – envolve obrigatoriamente um belo passeio de barco por suas águas.
O tempo em Bora Bora é quente o ano inteiro, mas vale saber que fevereiro costuma ser historicamente um mês de muita chuva por lá. Quando está ensolarada – o que quer dizer bem frequentemente – a cor esmeralda do mar fica ainda mais evidente, contrastando com as areias muito claras e os montes Pahia e Otemanuo cobertos de verde. Bora Bora é um vulcão com uma das lagoas mais impressionantemente bonitas do mundo, que abriga um mundo subaquático repleto de arraias, tubarões, peixes e corais, facilmente visíveis em mergulhos, snorkel, barcos com fundo de vidro ou mesmo, com sorte, nadando em frente ao seu bangalô (como aconteceu comigo).
Também dá para explorar a lagoa com pesca, passeios de barco com paradas para banho, jet-ski, kite-boarding, paddleboarding ou passeios em canoa polinésia. Para explorar outros cantos da ilha – incluindo sua capital Vaitapé e seus morros – há ótimas opções de passeios em jipes 4X4, trekkings e sobrevoos de helicóptero. A ilha tem também diversos festivais de cultura polinésia, como o Heiva em julho e o Hwaiki Nui em novembro.
Em Bora Bora eu fiquei hospedada no InterContinental Bora Bora Resort & Thalasso Spa, situado no Motu Piti Aau e com todos os quartos em formato de bangalô sobre as águas (com vistas surreais para o Mount Otemanu de todo canto). O hotel tem bangalôs incríveis, ótimo serviço, duas prainhas privativas e ótimos restaurantes e bares (falo mais sobre ele aqui).
Além dos restaurantes dos próprios hotéis (pelo alto custo de tudo na ilha, vale sim cacifar meia pensão no seu), há diversos outros bons restaurantes em cantos distintos de Bora Bora, como os famosos Mai Kai Bora Bora e Bloody Mary’s.
Leia mais sobre o Tahiti aqui.
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