Como é o Créatures, novo restaurante vegetariano das Galeries Lafayette com vista espetacular para Paris
Que as Galeries Lafayette, em seu edifício prinicipal no Boulevard Haussmann, têm um rooftop lindo de morrer, a gente já sabe faz tempo, certo? Um rooftop com vista panorâmica para Paris, torre Eiffel incluída, que pode ser acessado diária e gratuitamente por qualquer cliente durante os horários de expediente.
E é justamente neste espaço que as Galeries Lafayette vêm tentando iniciativas diferentes, com data limitada, para dar distintos usos ao enorme espaço. Depois do sucesso de seus pop up bars que já rolaram ali, para este verão a loja lançou o Créatures, um restaurante vegetariano efêmero que deve ficar em cartaz até novembro.
Com concepção e comando do jovem chef Julien Sebbag, o Créatures é um restaurante 100% vegetariano e com vários pratos veganos também – tudo extremamente saboroso e criativo, com apresentação bastante colorida. As influências do menu de Sebbag são claramente mediterrâneas, do sul da França a Israel (onde o chef já trabalhou por algum tempo) e com alguns toques árabes. Berinjelas, queijo feta, iogurte, tomates, azeites e azeitonas são constantes.
O menu não traz divisão do que é entrada, prato principal ou sobremesa, porque a ideia do chef é mesmo que se peçam vários itens para compartilhar tudo. Além do sabor e da ótima apresentação, o restaurante também traz um cardápio com nomes bem humorados para seus pratos (com preços entre 7 e 20 euros) e drinks (entre 4 e 16 euros), incluindo invencionices como Summertime Sadness, Strawberry Fields Forever, The Jean Genie ou Your are lost little girl.
Pedi o The Jean Genie para beber ( gim, cardamomo, pepino, lillet blanc e tonica pink pepper) e gostei muito de tudo que provei do que pedimos para comer (com destaque para a mozzarela de búfala com morangos, surpreendente).
Localizado no famoso terraço das Galeries, o ambiente é super informal, jovial, com o restaurante seguindo uma decoração tipo barraca de praia, com muitas mesas de madeira, almofadas, pufes e até tapetes. A vista é escandalosamente linda, debruçada sobre Paris, com a Torre Eiffel, Madeleine, Opéra e Grand Palais tudo no nosso horizonte.
O único senão é que a área coberta é super pequena; no dia que fui, o tempo super virou e caiu uma chuva super forte, que não deu chance para quem estava na área externa – nem quem tinha ombrelone sobre a mesa se salvou.
Como o restaurante costuma ficar muito cheio e não aceita reservas, a dica é tentar ir por volta das 12h para pegar um bom lugar; depois disso, a fila costuma ser enorme e demorada. A partir das 18h, o local ganha mais cara de bar que de restaurante e também tem público consideravelmente mais jovem.
Fica aberto para café da manhã, almoço e jantar das dez à uma da manhã (aos domingos abre somente às 11h).
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Em Paris, desta vez, utilizei novamente os sempre pontuais serviços de transfer da Blacklane, que atua também em diversos outros destinos do mundo todo.
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