O que é slow travel

O que é slow travel, o movimento do turismo que se fortaleceu ainda mais durante a pandemia

Slow Travel é um movimento do turismo que já existe há muitos anos, mas ganhou ainda mais força – e, consequentemente, mais adeptos – durante a pandemia. 

A ideia de viajar “slow” não significa necessariamente fazer viagens muito lentas ou muito longas; mas estimula que o viajante tenha plena consciência e proveito durante cada etapa da sua viagem.

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O que é slow travel

slow travel prioriza a importância de ter consciência das causas e dos efeitos de cada etapa das viagens, assim como as conexões estabelecidas no itinerário com moradores locais, contexto histórico, atividades culturais, gastronomia regional.

No slow travel, as viagens não são apenas simples experiências de descanso e lazer, mas também educativas, sustentáveis e regenerativas.

Viagens com menos deslocamentos, estadias mais prolongadas, atividades mais imersivas, com mais foco no local e no regional na hora de consumir produtos, alimentos e serviços.

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Como surgiu o slow travel

O movimento do slow travel surgiu há muitos anos inspirado no Slow Food, criado na Itália por Carlo Petrini nos anos 80 para defender tradições gastronômicas locais, o prazer da boa alimentação, sustentabilidade e qualidade de vida.

Adaptar tais princípios para o mundo das viagens e do turismo não foi nada difícil. A tendência de crescimento nos números de adeptos e também de agências de viagem especializadas neste tipo de turismo já vinha sendo observada nos últimos anos. 

Com o aumento da percepção de que as viagens super corridas, desesperadas por “ticar” lugares e atrações listadas, são também em geral pouco sustentáveis, o slow travel foi crescendo de maneira consistente nos últimos anos.

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Movimento cresceu na pandemia

As limitações e restrições de viagem (e de vida) trazidas pela pandemia fizeram o movimento ganhar mais adeptos tanto entre viajantes quanto no próprio trade turístico. Teve gente que até migrou para o slow travel sem nem perceber, pelas próprias adaptações que fez no seu estilo de viajar. 

Meu texto dessa semana para o Estadão aborda justamente isso: o quanto o slow travel cresceu nesse um ano e meio de pandemia (CLIQUE AQUI para ler).

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Take it slow, baby

E eis aí um resuminho bem básico do slow travel: menos deslocamentos ao longo de uma única viagem; mais tempo hospedado e consumindo em um mesmo lugar; mais cuidado na escolha de provedores, produtos e ingredientes locais.

Assim, há tempo de sobra para curtir bastante cada atividade e destino, com plena consciência 1) do bem que a atividade turística nos faz e 2) do bem que a nossa atividade turística pode fazer para um destino e suas comunidades.

Sou adepta do slow travel nas minhas viagens pessoais e fico realmente feliz em ver não apenas mais gente viajando assim como, principalmente, mais empresas do turismo também aderindo ao movimento.

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