A última parada do tour pela “Terra Santa”, em Israel, com o grupo formado pela Caminhos Viagens foi o Mar Morto. Alimentado pelo rio Jordão e banhando a Jordânia, Cisjordânia e Israel, o mar Morto ganhou esse nome pela quase ausência absoluta de vida em suas águas. A concentração de sal ali é tão grande que a gente automaticamente boia em suas águas; é impossível nadar ou afundar.
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É o ponto mais baixo do planeta Terra (fica mais de 400m abaixo do nível do mar) e com um dos menores índices de radiação UV do mundo. Apesar do nome, não é um mar e sim um lago de água (muito) salgada – cerca de dez vezes mais salgada que os outros oceanos. Sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só podem ser encontrados nesta região – e é dele que Israel e Jordânia extraem potássio para exportação.
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É verdade que o Mar Morto está secando?
Resultado da falha transformante, entre as placas tectônicas Africana e Árabe, tem no rio Jordão sua fonte de água principal. Mas tem também pequenas nascentes perenes ao redor, criando piscinas naturais e até poços de areia movediça. Os índices de chuva nesta região desértica não passam de 100 mm ao ano.
Mas algo preocupa muito ambientalistas: desde que começou a ser monitorado continuamente, nos anos 30, o mar Morto perdeu grande parte de sua superfície. Só entre 1954 e 2014 perdeu 35% dela! Resultado das mudanças climáticas, aumento da extração de potássio por mineradoras químicas e também do aumento na captação das águas do rio Jordão por Israel e Jordânia.
Só nos últimos anos o Mar Morto “secou” 30m, causando vários problemas, inclusive afundamentos nas estradas locais que estão tendo que ter o curso original desviado. A contínua perda de suas águas causa cria o maior desnível negativo do mundo em relação ao nível do mar.
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Como é visitar o Mar Morto, em Israel
Para visitar, é possível fazê-lo tanto do lado jordaniano quanto do lado israelense. No lado da Jordânia, há maior infra-estrutura turística à beira do Mar Morto e ótimos hotéis banhados por ele, como o Kempinski Ishtar.
Para quem viaja por Israel, é possível se hospedar nos hotéis e resorts de categoria turística instalados em diferentes regiões à beira das piscinas de sal formadas pela mineração, com a Jordânia logo à frente. Mas quem segue de Jerusalém ou Tel Aviv para o deserto do Negev ou Eilat, no Mar Vermelho, pode simplesmente estacionar o carro numa das áreas reservadas para tal ao longo das margens e descer diretamente para uma das “prainhas públicas”.
Importante: proteja BEM os olhos antes de entrar no mar! Qualquer gota que respingue neles pode machucar terrivelmente, dada a concentração de sal. E conselho de amiga: se quer você só entrar no Mar Morto para testemunhar que é impossível afundar, ou quer você se lambuze na lama formada em alguns pontos, tente fazer isso com um traje de banho bem velhinho. Biquínis, maiôs, sungas, shorts e até chapéus costumam ficar totalmente imprestáveis após a experiência
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