Tudo o que você precisa saber antes de fazer um cruzeiro de travessia do Atlântico
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TRAVESSIA DO ATLÂNTICO: O QUE VOCÊ PRECISA SABER? ⛴️?️? Atravessei o oceano Atlântico de navio pela terceira vez agora no final de 2023, em um cruzeiro de 21 dias que envolveu três continentes (dá para ver os posts da viagem em #maricamposnavega). Mas me assustei com a diferença de cenário que encontrei.
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Enquanto nas duas travessias anteriores eu tinha encontrado um Atlântico Sul extremamente belo, suave e tranquilo, desta vez encontrei um oceano inclemente e violento – que espero nunca mais ver de novo ?
Ao navegar, sempre estamos sujeitos a dias mais e menos tranquilos, assim como ao voar estamos sempre sujeitos a turbulências. Mas o tipo de movimentação do navio que encontramos desta vez (tão constante e intensa que muita gente a bordo se feriu) surpreendeu enormemente a todos. Tão intensa que interferiu na potência do navio, aumentou o tempo de navegação e nos levou a ter menos menos dias explorando a Antártica.
A crise climática tem sua parte nisso, é claro. Também demos o azar de passar por dois furacões em alto mar que nos fizeram chacoalhar severamente por dias e dias seguidos. Mas não foi só isso.
Nesta travessia da África à Antártica e às Américas, aprendi com o capitão do navio algo fundamental: segundo ele, as travessias de oeste a leste no Atlântico Sul são sempre MUITO mais suaves – e, portanto, muito mais indicadas para viagens turísticas – que as travessias de leste a oeste.
Porque, ao navegar das Américas em direção à África, navegamos com ventos e correntes marítimas “a nosso favor”. Já quando navegamos da África em direção às Américas, navegamos “contra” todos ventos e correntes marítimas. Segundo ele, uma travessia Atlântica de leste a oeste sempre vai gerar uma viagem muito mais “mexida” – sobretudo em embarcações menores.
Então se você tem planos de fazer uma travessia atlântica, esse é um bom lembrete para você salvar e fazer escolhas mais conscientes de itinerários de cruzeiros no futuro. Fica a dica ?
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