Para curtir a cidade mesmo com a libra valorizada
Aproveitei a base em Paris para voltar novamente a Londres, que eu adoro. Sei que se passaram apenas cinco meses desde minha última visita, mas de Paris, com o Eurostar é tudo tão prático e convidativo! Compra super fácil no próprio site deles, pouca burocracia na estação de trens, menos de 2h30 de trajeto do centro ao centro das duas cidades, organização surreal de tão impecável; continuo achando a melhor maneira de viajar entre Paris e Londres, sem sombra de dúvidas.
Então lá fui eu para um final de semana na terra da rainha. E, olha, mesmo em tempos de libra supervalorizada depois de muito tempo (última vez que tinha pago quase seis reais por uma libra tinha sido láaaaa no último ano do FHC), continuo achando uma cidade muuuuito democrática, adaptável a todos os bolsos. Há hospedagem com preços decentes (dos hostels mil a hotéis cinco estrelas que custam muito menos que em cidades igualmente super turísticas, como Paris ou Nova York), transporte com preço justo (se você faz o Oyster Card – o que eu acho mandatório numa visita à cidade – você usa à vontade por um dia inteiro, 24h, nas zonas 1 e 2 por menos de oito libras) e uma in-fi-ni-da-de de atrações que não custam nada. Parques incríveis espalhados pela cidade toda e museus excelentes (como, como!, resistir a uma passadinha na National Gallery, V&A, Natural History ou British Museum?) que não custam nadica de nada ao turista.
E ainda tem toda a vibe incrível da cidade, sempre pulsante, cheia de novidades. A área de Leicester Square, queridinha dos brasileiros, vai do entretenimento de rua e teatros aos bares mais hypados, como o sempre disputado (e delicioso) W Lounge do WLondon, craque em coquetéis e trilha sonora.
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Desta vez, mesmo num final de semana feinho, friozinho e chuvoso de final de verão europeu, caí novamente de amores pela área de Riverside/Southbank, aquele pedaço lindo à beira do Tâmisa, perto da London Eye e de Waterloo. Além do monte de skatistas e crianças que tomam mesmo conta da área nos finais de semana e da delícia que são o mercado e o espaço genial do Southbank Centre, estava rolando uma edição do mercado-delícia de comida de rua Kerb (sugestão acertadíssima da minha amiga Fernanda – tks, darling!) que fez o local ainda mais gostoso e cheio de gente do mundo inteiro (incluindo muitos londoners), dia e noite. Custo zero para passear, diversão garantida – nem que seja pelo people watching 😀 (East London, aliás, todinha é uma delícia e muito democrática, programão para quem não ousa muito sair da área central).
Também espiei o mercado de sábado de Brixton Road, bem descolado e meio hipster, cheio de gente cool, uma ótima opção para quem já visitou outras vezes Brick Lane, Camden Town e afins. Funciona de 10 às 17h com barraquinhas e quiosques de todo tipo, de comida e bebida a brechós e artesanato – uma delícia.
Desta vez fiquei hospedada no excelente Marylebone Hotel, na igualmente excelente região homônima. Marylebone é um bairro delicioso, perfeito para caminhar entre lojinhas, bares e restaurantes diferentes, fora do óbvio, surpreendentes. De livrarias incríveis e boutiques exclusivas a lojas de queijos e decoração, impossível não cair de amores pela gentileza das pessoas, pela ousadia low profile das lojas, pela arquitetura adorável dos predinhos locais. E é perto de tudo, seja numa simples caminhada de minutos ou numa corridinha de metrô ou taxi: Oxford Street, Mayfair, Covent Garden, tá tudo ao lado.
O hotel segue exatamente a mesma linha: elegante, ousado sem deixar de ser discreto, tranquilo, sem afetações, serviço impecável. Parte da adorável Doyle Collection, tem decoração super eclética mas nada agressiva, das áreas comuns aos deliciosos quartos com vista para os famosos telhadinhos da região. CustoXbenefício excelente em comparação com outros hotéis da mesma categoria na cidade, viu? Belo spa com piscina indoor para os hóspedes, delicioso café da manhã (famoso na cidade, é ponto de encontro de vários londoners nos finais de semana) e ainda tem um restaurante perfeito para um almoço regado a bom papo, a 108 Brasserie, igualmente low profile e que faz uma linha fusion bem interessante (e tem um bar show de bola à noite!).
Recomendo muito. E não vejo a hora de voltar.
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Esse ano também tivemos a sorte de ir duas vezes a Londres, não dá pra cansar né?! Cidade maravilhosa e milhões de coisas para ver. Amei as fotos! Bjos
Puxa, Mari, te perdi de novo? Voltando pra cá, entre em contato.
Beijo!
Oi, Pedro! Pois é, acabei tendo que mudar de última hora as datas dessa escapada londrina por causa da ida ao Brasil. Mas da próxima vez no vemos, sem falta 😉