9h da matina, nosso passeio começou aqui |
Quando a gente lê guias e dicas do que fazer/onde ir em Bogotá, na Colômbia, todos sugerem espiar a “catedral de sal” nos arredores da cidade. Para chegar lá, é preciso ir até a pequenininha Zipaquirá de onde saem os tours para as minas de sal que viraram uma das maiores atrações colombianas (os cartais à entrada do parque diziam tratar-se da “primeira maravilha nacional colombiana” :D)
Dentro do Tren de la Sabana: grupos folcloricos entrando e saindo durante toda a viagem |
Na Catedral de la Sal a gente só consegue fazer visita guiada. Só anda sozinho se se desgarrar do grupo, porque logo à chegada são formados grupinhos com 15 pessoas em média em cada e um guia jovenzinho nos leva pelas cavernas e altares construídos pelos mineiros que ali trabalhavam durante muitos anos. Como toda mina, o ambiente é bem escurinho e o cheiro não é dos mais gostosinhos; quem tem mais dificuldade para caminhar tem que ficar atento porque o chão de pedra é escorregadio em alguns pontos.
A entrada da Catedral de Sal: literalmente, uma mina |
As cavernas são impressionantes no formato, na profundidade e até na “produção” que conseguiram fazer no local, com as cruzes em luzes neon, em jogo de cores. Durante a caminhada entre os “altares” da mina, não há quase tempo para fotografar e há sempre muita gente aglomerada em todo canto; os guias vão recitando as informações e não sabem explicar muito além daquilo. Então é melhor deixar a visita rolar e, ao final dela, que acontece na “nave” principal da catedral, fazer o caminho de volta sozinho, a seu tempo, parando onde quiser para ver um pouquinho melhor ou fotografar.
Honestamente, eu esperava mais da visita. É bonito, interessante e tal, mas me cativou mais o aspecto antropológico da coisa que a “beleza” dela em si. E, cá entre nós, só aconselho que você pegue o Tren de la Sábana – o trem turístico que liga Bogotá a Zipaquirá – se você estiver com crianças pequenas ou gostar MUITO desse tipo de trem. Achei o percurso muito longo, a paisagem pela janela sem novidades (bairros pobres no começo e muito pasto depois) e um excesso de vendedores ambulantes e grupos folclóricos entrando e saindo dos vagões entre uma apresentação e outra.
Fui de ônibus comum e deu certo.
Como faz tempo, não lembro dos detalhes, mas foi fácil.
Olha só, Carmem, grande conselho!!! No hotel desaconselharam, disseram que o ônibus não era bom e não funcionava todos os dias, mas que bom saber que alguém já foi e foi bom. Pesquisarei sobre ele, obrigada!