Dicas para curtir o inverno em Verbier, um dos destinos mais badalados da Suíça
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#Winteriscoming! O inverno já está batendo à porta do hemisfério norte, as estações de esqui já estão quase todas em pleno funcionamento e fãs de neve (eu incluída!) já ficam em polvorosa esperando as próximas aventuras geladas da temporada. E, sejamos francos, alguns destinos de esqui suíços estão entre os mais incríveis nesse quesito.
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Eu sou fã confessa das estações de esqui alpinas (suíças e francesas) e sei que muitos leitores, mesmo quando não adeptos dos esportes de inverno, também o são – pela vibe, pela estrutura e pela beleza natural surreal que rodeia esses destinos. Então esse post é pra você que está aí planejando sua viagem para a Suíça durante o próximo inverno: please, aproveite as facilidades e a eficiência das viagens de trem pelo país e inclua uma escapada a Verbier no seu itinerário de neve.
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Como é o inverno em Verbier
Estive em Verbier, um dos destinos mais disputados e badalados do inverno suíço, em março passado, durante uma trip gelada que contemplou justamente alguns dos mais incríveis destinos de esqui dos Alpes.
Graças a altitude e à fabricação constante de neve artificial, Verbier é também uma das estações mais “seguras” para quem gosta de aproveitar as promoções de comecinho e de finalzinho das temporadas de inverno. O slogan oficial da cidade, “pure energy”, não poderia ser mais apropriado para a vibe do destino, dia e noite.
A maneira mais fácil de chegar a Verbier é a partir do aeroporto de Genebra: pouco mais de duas horas de viagem e uma única troca de trem. Mas, com mais baldeações, é possível chegar a partir de qualquer outro destino suíço – ou mesmo de carro desde Milão, numa bela viagem de três horas de duração. Para quem for de trem, vale saber que a estação final de trens é Le Châble; da estação a gente sobe a montanha em transfer do hotel ou, mais frequentemente, em funicular.
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O ponto mais alto é o Mont-Fort, com direito a geleira a 3330 metros de altitude. Também nas alturas, o Mont-Gelé fica a 3023 metros de altitude, acessível por um teleférico de Les Attelas (um dos pontos de partida off-pist mais disputados). É na região de Verbier também que fica a área protegida de Haut Val de Bagnes, uma das maiores reservas naturais da Suíça – com direito à trilha até a barragem de Mauvoisin, o maior arco de barragem da Europa (250 m).
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O que fazer no inverno em Verbier
Esquiar em Verbier garante o acesso a mais de 400km oficiais de pistas do chamado “Les 4 Vallées”, acessíveis a partir de quase cem lifts diferentes – mas vale dizer que a área esquiável é MUITO maior que isso, já que a maioria dos esquiadores por ali vai atrás do chamado “ski off piste”, superfícies irregulares pelas quais a máquina de neve não passa que são fartíssimas por ali (o heli-esqui também é um clássico por ali).
Único senão é que não há muito espaço para iniciantes em Verbier: a maioria das pessoas que esquia por lá é bastante experiente e as poucas áreas para iniciantes estão aos pés da montanha, longe das outras pistas.
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E, claro, Verbier, sendo um dos resorts mais cosmopolitas da bela região do Valais, tem atividades e atrações de sobra para quem não curte esquiar mas quer curtir a neve – incluindo vistas panorâmicas surreais que incluem o maciço Grand Combin e o Montblanc (e, com sorte, até o indefectível Matterhorn). Parapente, museus, trilhas para caminhar com raquetes de neve, tobogãs para deslizar em bóias/esquibunda/afins e restaurantes excelentes também fazem parte do cardápio fora das pistas.
Uma opção de passeio divertida para quem não esquia são os trenós puxados por cães resgatados pela criadora Olivia Milan. Os passeios são super corretos, e cada cão faz no máximo dois passeios por dia para não se sobrecarregar. Só um conselho: como não se trata de um passeio barato, deixe para faze-lo num dia ensolarado – fiz num dia feio, com muita neve, e os cães não conseguiam velocidade para puxar o trenó com a neve tão fofa.
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Tomar meios de elevação só para curtir o visual ou almoçar na montanha também é programão: com apenas duas gôndolas consecutivas a gente passa dos 1500m de altitude da base da cidade a mais de 2700m de altitude em meros 11 minutos no total.
Na cidade propriamente dita, inúmeros restaurantes, lojas, bares, lounges, cafés e outros espaços públicos garantem boa parte do entretenimento fora das pistas – a maioria delas concentrada numa área pequena, fácil de caminhar em poucos minutos, entre Place Central e a base da gôndola principal Médran (de onde partem também shuttles gratuitos para outras áreas menores para esquiar). Há ampla oferta de hotéis e chalés para aluguel de temporada também (fiquei no hotel W, que amei, e sobre o qual falo mais ao final do post).
Graças à vida noturna bastante agitada, Verbier é também muito famosa entre grandes grupos de amigos e esportistas. Nas altas horas, a balada mais famosa da cidade é o nightclub Farinet.
Mas no quesito happy hour, a lista de ótimas opções é extensa e inclui o ótimo Off-Piste, do hotel W (ao ar livre, bem no finalzinho da pista de esqui e em frente ao hotel) e o concorridíssimo MontFort (considerado por muitos o melhor après ski da cidade, e com preços bastante razoáveis para os padrões suíços nas bebidas). Ali, praticamente TODO MUNDO está em algum happy hour da cidade quando as pistas fecham.
Comer bem também é garantido por lá. De tudo que provei na minha temporada, meus preferidos foram o Le Carrefour (em frente a um dos principais mirantes da cidade, com uma vista impressionante das montanhas e da cidade de lá), o Le Dahu (no topo da montanha, com excelentes pizzas e racletes que são perfeitas para matar a fome pós esqui – e espreguiçadeiras com vista para as montanhas para curtir uma siesta depois), o Little Swiss du Hameau (bem bom para fãs de fondues e racletes) e, principalmente, o incrível Eat Hola, o restô de tapas do igualmente incrível chef Sergi Arola (dica da Mari: sentar no balcão de frente para a cozinha aberta deixa o programa ainda mais legal).
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Onde se hospedar em Verbier
Durante os dias em Verbier, fiquei hospedada no sensacional W Verbier – e sensacional não é exagero bloguístico, não: o hotel é incrível em todos os sentidos. Fica na melhor localização possível: no centrinho da cidade, literalmente em frente à gôndola principal e ao final da pista de esqui, para quem quer descer direto esquiando.
Novinho, tem um design bacanudo como nos melhores hotéis da rede mas sem esquecer sua essência alpina: ali, os “arroubos” contemporâneos são perfeitamente mesclados com muita madeira, das áreas comuns aos belíssimos quartos – todos eles com sacadas para as montanhas e banheiros ousados e lindos, com direito a muito vermelho quente como cor principal.
Além do bar externo já mencionado (o Off Piste) e o restaurante pop (o Eat Hola), serve um café da manhã excelente (com direito a uma das estações do buffet toda natureba e orgânica) até tarde, tem um bar interno lindo e com ótimo barman, uma concierge show de bola, outro restaurante mais gourmet e um sushi bar (estes dois últimos eu não provei).
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Verbier também no verão
Em tempo: Verbier também faz muito sucesso entre os europeus durante o verão: são 500 km de trilhas lindas para caminhadas – incluindo regiões cobertas de neve mesmo nos meses mais quentes.
Outros esportes de aventura, como escalada; parapente, mountain bike (são 826km de pistas!), sobrevoos do vale, o passeio no trem de montanha até ao cume do Mont Fort e até dois campos de golfe completam o menu de atividades da época.
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Mari, estavamos planejando esquiar em St Moritz e Zermatt em fevereiro. Acha que vale a pena incluir Verbier no programa tb? Ou algum outro destino de neve?
Marcelo, acho ótima ideia! Sou fã de todos esses destinos no inverno 🙂 Só tente não colocar muitos destinos em poucos dias, até porque o deslocamento entre essas cidades leva algum tempo dependendo do trem (Zermatt-St Moritz em trem panorâmico leva um dia inteiro, por exemplo). Há também inúmeras outras boas opções para esquiar na Suíça, como Gstaad, Grindelwald-First (vizinha a Interlaken) e até as montanhas menos badaladas, próximas de Zurique, Genebra, Lucerna.
Acabo de voltar de Verbier e quem me estimulou a ir foi você! Absolutamente nenhum exagero. A cidade é pura energia MESMO! Estou simplesmente encantada, apaixonada, e planejando a próxima ida! Sensacional! Comecei o apres ski no Ice Cube, segui para o Farinet, onde estava tocando uma banda incrível chamada Four Kicks, e depois fui ao Pub Mont Fort. Fizemos muitos amigos, o pessoal lá é eletrizante. Muito boas dicas!!!!!!
Que ótimo saber que você também adorou! Verbier é outra vibe mesmo, né? Super obrigada pelo feedback <3
Oi Mari, amei seu artigo, só fiquei preocupada com o comentário sobre os menos experientes…. uma pergunta, vi que comprando com antecedência teríamos um bom desconto no skipass. Você recomenda comprar aquele que engloba as 4 montanhas? Qual seria a sua sugestão? Obrigada!!
Não fique preocupada; eu só gosto de deixar claro que há normalmente mais espaço e infra para beginners em algumas estações do que em outras 🙂 A compra dos passes eu acho sempre vantajosa, porque os descontos costumam ser realmente grandes; mas a escolha do passe mais adequado pra vc depende mesmo de quanto tempo você ficará e do quanto pretende se deslocar durante a sua estadia.
olá mari!! você escolheria vernier ou gstaad para quem não tem interesse em esquiar mas quer curtir a neve e o frio? obrigado, abraços
Oi, Anderson! As duas são lindas! Mas, nesse caso, acho que escolheria Gstaad, que vive menos em função das pistas no inverno 🙂